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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Nave rectangular, a que se adossa a E. a capela-mor de planta quadrada, e do seu lado N. a sacristia; 2 capelas quadrangulares, dos 2 lados da nave, junto à capela-mor, capela baptismal na torre sineira. Volumes articulados com telhados diferenciados: telhado da nave e capela-mor de 2 águas, de 1 na sacristia, de 3 nas capelas laterais. A fachada principal rematada por empena triangular, com a torre sineira adossada a S com pináculos nos vértices, é rasgada por portal de arco policêntrico, ornado por torsal em tronco podado e florões nos remates dos arcos, encimado por óculo. Na fachada S uma porta de verga golpeada abre-se ao fundo de galilé assente em colunas e coberta por zimbório cimentado. INTERIOR com a nave e a capela-mor cobertas por tectos em madeira de 3 planos; cobrem as capelas laterais cúpulas de caixotões de pedraria. Um coro-alto em madeira sobre a porta principal, púlpito do lado N, pia baptismal manuelina. Silhares de cópias de azulejos enxaquetados na nave e capela-mor; cópias de azulejos de padrão seiscentista na sacristia. |
Acessos
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Largo da Igreja Matriz |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 39 521, DG, 1.ª série, n.º 21 de 30 janeiro 1954 / ZEP, Portaria n.º 737/2005, DR, 2.ª série, n.º 132 de 12 julho 2005 |
Enquadramento
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Urbano. Situa-se no extremo E. da povoação, em local elevado, sobranceiro à EN 1, rodeado por um amplo adro para onde abre a casa paroquial. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Coimbra) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 15 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 15 - séc. 16 - igreja construída provavelmente durante o reinado de D. Manuel; da primitiva igreja templária do séc. 12 nada resta; 1503 - uma visitação da Ordem de Cristo refere a obrigação do comendador da Redinha, Luís de Vasconcelos e Sousa, 3º Conde de Castelo Melhor, de proceder à reparação da capela-mor e custear os ornamentos do culto divino, sendo os fregueses obrigados à manutenção do corpo da igreja (Cod. 739: f. 50); 1508, 15 Março - visitação referindo a igreja como estando quase destruída, sendo mandadas fazer diversas obras "a capella forrada de castanho e a madeira de castanho muito meuda, o olivel mourisco que cubra as custuras das tabuas..."; séc. 17 - data provável de construção da torre sineira; 1959, 17 junho - Portaria publicada no DG, 1.ª série, n.º 140, fixa Zona Especial de Proteção; 2005, 12 julho - Portaria revoga a anterior Zona Especial de Proteção. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Cantaria e alvenaria de pedra calcária; tijoleira; betão; azulejos. |
Bibliografia
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Livro da egrejas e padroados da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Christo, Códice 739, BNL; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, vol. V, Lisboa, 1955; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos anos de 1957 e 1958, 1º Volume, Lisboa, 1959; DGEMN A igreja da Redinha, Boletim nº 95, Lisboa, 1959; Tesouros artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; DIAS, Pedro, Arquitectura Mudéjar Portuguesa: Tentativa de sistematização, Mare Liberum, nº 8, Dezembro de 1994. |
Documentação Gráfica
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DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID, SIPA |
Documentação Administrativa
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DGPC: DGEMN:DSID |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1954 / 1959 - Demolição de construções adossadas, por serem consideradas "incaracterísticas"*; reconstrução de paredes exteriores; reconstrução da abóbada da capela do lado da Epístola; construção de uma capela do lado oposto, nos moldes estilísticos da anterior; reconstrução total da cobertura; reconstrução de tectos em madeira na nave, capela-mor e sacristia; reconstrução dos altares renascentistas das capelas laterais e capela-mor; reconstrução de pavimentos em cantaria e tijoleira; construção de painéis de azulejos, segundo os modelos existentes; construção de um coro-alto e escada de acesso; reconstrução do púlpito; teia para o altar-mor; grade de ferro para a capela da Epístola e para a capela baptismal; fabrico de 2 sinos para a torre sineira, adaptação de um 3º; instalação eléctrica; construção de portas e janelas, de um arcaz para a sacristia; reconstituição do óculo e do alpendre para a fachada lateral; consolidação dos muros do adro; regularização de terras no adro e melhoramentos na zona envolvente. |
Observações
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*1 São demolidas várias divisões adossadas ao lado N. da igreja, parte da capela-mor, que era muito mais profunda e uma capela que abria para a nave, a seguir à capela baptismal. Inicialmente estava prevista a construção de uma galilé sobre a porta principal,obra que não chegou a concretizar-se. Chave na casa paroquial. |
Autor e Data
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Isabel Mendonça 1991 |
Actualização
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