Capela de Nossa Senhora da Guia
| IPA.00017258 |
| Portugal, Braga, Guimarães, União das freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião |
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| Arquitectura religiosa, barroca. Capela de planta longitudinal composta por nave e sacristia mais baixa. Fachada principal marcada pela moldura de grande arco pleno sobre pilastras, com duplo capitel, motivo vegetalista na pedra de fecho e friso e cornija rectos partindo dos capitéis para os cunhais, com remate em empena de friso e cornija, encimada por sineira coroada por urna e cata-vento. Portal principal de verga recta sobrepujado por óculo ovalado. Fachadas laterais com pilastras nos cunhais, duas janelas encimadas por estreita cornija na nave, e porta e janelas de verga recta, uma de sacada e as restantes de peitoril na sacristia. Interior com abóbada de berço decorada com estuque, coro-alto e púlpito de madeira e retábulo-mor de talha policroma, com estrutura e decoração do estilo nacional. |
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| Número IPA Antigo: PT010308340123 |
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| Registo visualizado 534 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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| Planta longitudinal composta por dois corpos rectangulares, um rectangular correspondente à capela de nave única, e o outro irregular correspondente a sacristia. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhado de duas águas na capela e de três águas na sacristia. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por duplo embasamento, o inferior formando base saliente em aparelho irregular, e o superior falso, composto por silhares regulares de granito, moldurando inferiormente a fachada. Apresentam os cunhais apilastrados, ao nível da nave encimados por pináculos. Corpo da capela com remate em empena, com friso sob cornija, nas fachadas dos topos, a da fachada posterior encimada por cruz sobre acrotério, e em entablamento sob beiral na fachada lateral, e corpo da sacristia com remate em friso e cornija sob beiral. Fachadas rasgadas por vãos marcados por molduras de granito. Fachada principal voltada a SO., destacada do corpo da nave. É precedida por escadaria de pedra de acesso a portal de verga recta, cerrado por cancela de ferro forjado, encimada por óculo oval gradeado, enquadrados por arco pleno decorado na pedra de fecho por acanto, assente em entablamento, que se prolonga até aos cunhais, sendo suportado por pilastras com base destacada ao nível do embasamento e com capitel toscano. A empena é encimada por sineira de uma ventana, em arco pleno assente em pilastras, moldurados, coroada por urna e catavento. Fachada lateral, a E. rasgada, ao nível da capela, por dois janelões rectangulares com moldura encimada por estreita cornija. A fachada da sacristia é rasgada por vãos de verga recta organizados em dois registos. Ao centro surge portal encimado por janela de sacada, protegida por guarda de ferro, e lateralmente duas janelas sobrepostas, as do primeiro registo, gradeadas e as do segundo de guilhotina. Fachada posterior, rasgada ao nível da sacristia por pequena fresta. INTERIOR de espaço único, sem capela-mor diferenciada, rebocado e pintado de branco, com silhar de azulejos de padrão industriais policromos a castanho e azul e enxaquetados industriais monocromos a verde. Pavimento em lajeado de granito e cobertura em abóbada assente em cornija, com estuques formando cartelas, com decoração marcada a dourado. Na cartela central surge monograma Mariano. Nave com coro-alto sobre trave de madeira assente em duas pilastras de pedra, com balaustrada de madeira. No sub-coro surge guarda-vento de madeira. Nas paredes laterais, surgem confrontantes duas portas encimadas, no lado da Epístola, por dois janelões em capialço e do lado do Evangelho por dois vãos rectangulares, o mais chegado ao coro-alto, de acesso ao púlpito. Este apresenta base rectangular e guarda de madeira. Retábulo-mor, preenchendo a parede testeira, em talha policroma, a branco, verde, vermelho e azul, com elementos marcados a dourado. Possui planta recta, de três eixos, definidos por colunas pseudo-salomónicas, torças decoradas com pâmpanos e pássaros, com capitéis coríntios, suportando entablamento de friso decorado e prolongado em duas arquivoltas, entre as quais surgem anjos e querubins. Ao centro, abre-se tribuna com cobertura em abóbada dividida em apainelados, com trono escalonado encimado pela imagem da padroeira, e nos eixos laterais surgem mísulas suportando imaginária. Banco profusamente decorado, com destacamento das bases das colunas. Sotobanco de grandes dimensões apresentando altar paralelepipédico, com frontal decorado com elementos vegetalistas, encimado por sacrário, integrado na estrutura. Todo o retábulo apresenta profusão de elementos decorativos, com recurso a querubins, anjos e puttis de vulto, elementos fitomórficos, enrolamentos e acantos. A sacristia, com pavimento em mosaico cerâmico e tecto de madeira, comunica com a nave através de um estreito corredor, possui escada de madeira para acesso ao salão do piso superior e tem, no ângulo SE., divisória com pequena casa de banho. |
Acessos
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| Rua Alfredo Guimarães; Avenida Alberto Sampaio |
Protecção
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| Incluído na Zona Especial de Proteção do Núcleo Urbano da Cidade de Guimarães (v. PT010308340101), na Zona Especial de Proteção Conjunta da Colegiada de Guimarães (v. PT010308340007), da Padrão comemorativo da Batalha do Salado (v. PT010308340025) e dos Paços Municipais de Guimarães (v. PT010308340014) e na das Muralhas de Guimarães (v. PT010308340016) |
Enquadramento
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| Urbano, adossado à muralha de Guimarães (v. PT010308340016), flanqueado por um dos oratórios dos Passos da Paixão (v. PT010308630048) e contíguo à zona ajardinada do Museu Alberto Sampaio (v. PT010308340007). Implanta-se numa rua de acentuada pendente, tendo a fachada lateral SE. voltada para uma rotunda e avenida, com espaços ajardinados com canteiros de buxo e árvores de pequeno porte, que culmina na Igreja dos Passos (v. PT010308630048). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: capela |
Utilização Actual
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| Religiosa: capela |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Braga) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| 1726 - Referência à capela de Nossa Senhora da Guia, cuja fábrica é feita pelo povo; 1751 - estatutos da Irmandade de Nossa Senhora da Guia; séc. 18, último quartel - na sequência de autorização concedida ao cabido da colegiada para demolir a torre dos cães, onde estava edificada a capela de Nossa Senhora da Guia, a Irmandade decide construir uma capela nova, no local onde está actualmente; 1793, Agosto - é benzida a capela-mor e aberta ao público; 1852 - em virtude das obras da capela não terem prosseguido para lá do arco-cruzeiro, a Irmandade decidiu reformular o desenho da capela fazendo-lhe o frontespício no ponto onde as obras tinham parado; 1856 - colocação de cunhais e cornija de pedra fina e sineira, no frontespício. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Estrutura em alvenaria de granito, rebocada e pintada de branco; elementos estruturais, molduras dos vãos, sineira e outros elementos em granito; portas, caixilharias e guarda-vento em madeira; retábulo e guarda do púlpito em talha policroma; pavimento mosaico cerâmico; sino em cobre; grades das janelas de ferro forjado; cobertura em telha. |
Bibliografia
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| MORAES, Maria Adelaide Pereira de, Guimarães, Terras de Santa Maria, Guimarães, 1978, pp. 33 - 34; ALVES, José Maria Gomes, Património Artístico e Cultural de Guimarães, vol. 1, Guimarães, 1981, pp. 34 - 36; CRAESBEECK, Francisco Xavier da Serra, Memórias Ressuscitadas da Província de Entre Douro e Minho no anno de 1726, vol. 1, Ponte de Lima, 1992, p. 142; CALDAS, Padre António José Ferreira, Guimarães. Apontamentos para a sua História, Guimarães, 1996, p. 362; MACHADO, Túlia C. Fernandes, Capelas de Guimarães, vol. 1, Guimarães, 1996, pp. 49 - 55; ROCHA, Helder, Efemérides Vimaranenses, vol. 2, Guimarães, 1998, p. 48. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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| Irmandade de Nossa Senhora da Guia |
Intervenção Realizada
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| INSG: 1990 - Substituição do telhado; 2000 - substituição do pavimento da nave; pintura interior e exterior. |
Observações
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Autor e Data
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| António Dinis 2002 |
Actualização
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| Sónia Basto 2009 |
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