Pelourinho de Caniçada / Pelourinho de Ribeira do Soaz

IPA.00001724
Portugal, Braga, Vieira do Minho, União das freguesias de Caniçada e Soengas
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bloco prismático, com base paralelepipédica e coluna de fuste cilíndrico. O remate apresenta as armas reais. O pelourinho apresenta bastantes semelhanças com o Pelourinho de Monsul (v. PT010309170005), também ele mandado construir pelo Conde de Unhão, diferindo apenas nas armas do remate, apresentado o de Monsul, as armas do Conde de Unhão. Do primitivo pelourinho apenas restam a coluna e o remate, encontrando-se em locais distintos.
Número IPA Antigo: PT010311040001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta pelo fragmentos do antigo fuste, com base paralelepipédica, com rebordo superior, de onde evolui o fuste liso, ligeiramente galbado, com moldura dupla superiormente. O remate encontra-se deslocado, junto a um tanque. Apresenta formato rectangular, com pedra de armas real na face frontal, emoldurada por motivos volutados.

Acessos

Caniçada, Lugar do Assento, EM 305. WGS84 (graus décimais) lat.: 41,658954; long.: -8,181305

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª Série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Rural. Fragmentos dispersos pela povoação, encontrando-se o pelourinho parcialmente reconstituído, sem a peça de remate. O remate encontra-se num quintal de um particular, junto a um tanque.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal / Privada: pessoa singular

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1515, 16 Junho - concessão de foral, dado ao concelho de Ribeira do Soaz, pelo rei D. Manuel, sendo a sede em Caniçada; provável construção do pelourinho, uma vez que exibe as armas reais; 1672 - a povoação pertence ao 4.º Conde de Unhão, D. Rodrigo Xavier Teles de Menezes Castro e Silveira, donatário da freguesia de Caniçada; provável colocação no Pelourinho das armas do donatário; 1836 - extinção do concelho; 1964 - a peça de remate e o capitel do pelourinho encontravam-se no quintal do Sr. Francisco Matias Pereira, vindo o capitel a desaparecer posteriormente; a coluna estava na casa do Sr. Cândido Guilherme Gonçalves, no Lugar de Feijó.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

LOPES, Flávio (Coordenador), Património Arquitectónico e Arqueológico, Lisboa, 1993; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Braga, Viseu, 2000.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 9, n.º 107, fl. 729-734)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Miguel Leão 1994

Actualização

 
 
 
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