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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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| Planta longitudinal composta por alpendre e nave única, rectangulares e capela-mor quadrangular, em eixo, e sacristia rectangular adossada lateralmente. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de três e duas águas. Alpendre sustentado por dois pilares quadrangulares nos cunhais e quatro colunas, três de secção circular e uma de secção rectangular, assentes em murete *1 interrompido por três aberturas. Pavimento lajeado, cobertura exterior em telhado de três águas e interior de madeira. Fachada principal com portal de verga recta e sineira, em arco de volta inteira, sobrepujada por cruz latina, na empena. Alçado lateral direito com portas para a nave e sacristia, esquerdo *2 com janela rectangular de iluminação da capela-mor e alçado posterior com janela rectangular de iluminação da sacristia e cruz de pedra na empena. Interior em aparelho "mixtum vittatum", arco triunfal de arco pleno sobre pilastras, com capitel a sobrepujar o fecho do arco, ladeado por dois altares simples com as imagens de São Gonçalo e Nossa Senhora dos Remédios. Capela-mor em aparelho "mixtum vittatum", tendo à direita porta de acesso à sacristia e à esquerda janela e nicho albergando um crucifixo em granito *3. Altar-mor de talha com a imagem do padroeiro ao centro. Pavimento em tijoleira e tecto de perfil em V invertido, em cimento pintado. Sacristia com cómoda simples, pavimento em tijoleira e tecto em cimento pintado. |
Acessos
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| Lugar de Francelos |
Protecção
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| Em estudo |
Enquadramento
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| Rural, numa pequena elevação, na periferia do Lugar, ao lado de um caminho que conduz a outros lugares da freguesia, rodeado de habitações e quintais. Possui um adro relvado, murado, com um cruzeiro assente em soco quadrangular. O acesso faz-se por carreiro estreito e escadaria em pedra com corrimão em ferro. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: capela |
Utilização Actual
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| Religiosa: capela |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Braga) |
Afectação
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Época Construção
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| Séc. 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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| 1133 - Referência a uma "carrariam antiquam" *4 que passava em "Sanctum Jacobum de Francellos"; 1220 - referência a "Sancti Jacobi de Francelos" nas Inquirições de D. Afonso II; 1258 - referência a "Sancto Jacobo de Franzelos" nas Inquirições de D. Afonso III; séc. 17 - provável remodelação de capela mais antiga. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes. |
Materiais
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| Granito na estrutura; cobertura exterior em telha; madeira nas portas, forro do alpendre e altares; tecto da nave, capela-mor e sacristia em cimento; tijoleira nos pavimentos. |
Bibliografia
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| CUNHA, Arlindo R. da, Sant'Iago de Francelos, in Diário do Minho, Braga, 8 de Agosto de 1960; História, Arte e Paisagens do Distrito de Braga - I - Concelho de Vila Verde, Junta Distrital de Braga, 1963, p. 153; ALMEIDA, Carlos Alberto Brochado de, A Rede Viária do Conventus Bracaraugustanus - Via Bracara Asturicam Quarta, in Mínia, 3, Braga, 1979, pp. 102 - 103. |
Documentação Gráfica
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| DGEMN: DSID |
Documentação Fotográfica
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| DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| 1960 - Substituição do pavimento do alpendre; Baltazar G. Roriz - Edificação de sineira no adro *5; Comunidade de vizinhos: 1995 - Substituição do tecto em madeira por placa de cimento; substituição do telhado e do revestimento das paredes exteriores por cimento; remoção do reboco interior; 1997 - colocação de corrimão nas escadas de acesso ao adro, para auxiliar os peregrinos doentes. |
Observações
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| Santiago de Francelos, hoje um lugar da freguesia da Vila de Prado, foi sede de freguesia. *1 - A face do muro apresenta dois desenhos simbólicos gravados - pão e peixe, caveira e tíbias - e uma data, agora ilegível, que segundo os habitantes locais correspondia a 1000. *2 - No alçado lateral esquerdo há duas cruzes gravadas na pedra encontradas aquando da substituição do reboco em 1995. *3 - Esta cruz apareceu na capela-mor aquando da remoção do soalho carcomido. Reza a lenda que naquele local havia sido enterrada uma escrava negra trazida do Brasil por emigrantes retornados e que morreu, pelos maus tratos sofridos, ganhando fama de santa posteriormente. Era conhecida pela Santa Preta e dizia-se que todas as noites, naquele local, aparecia uma luz. *4 - Esta "carrariam antiquam" deveria ser a reutilização de um troço da antiga via romana que ligava Bracara Avgusta a Asturica Avgusta passando por Ponte de Lima e Tui. *5 - O sino tem a seguinte inscrição gravada: "Este sino foi oferecido por Baltazar G. Roriz 21 / 1 / 93". *6 - A devoção a São Tiago atrai ao local muita gente. |
Autor e Data
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| João Santos / António Dinis 1998 |
Actualização
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