Solar de Tardinhade / Casa de Tardinhade

IPA.00017126
Portugal, Porto, Amarante, União das freguesias de Amarante (São Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão
 
Casa abastada, de origem seiscentista, integrada em quinta de produção agrícola, constituída por núcleo residencial, torre, alpendre, edifício da adega e lagares, que se desenvolvem junto da casa, e outros núcleos como casas de caseiros, palheiro e cavalariças e um edifício designado como casa do artista*1. Trata-se de um conjunto com grande interesse patrimonial não só pelas características arquitetónicas da casa principal, mas também pela forte relação que existe entre a casa, a quinta e a envolvente, e a articulação entre os vários edifícios e jardins/fontes/tanques, percursos, latadas, leiras, e matas, tudo disposto harmoniosamente. No interior, merecem especial referência o teto de masseira octogonal com decoração entalhada.
Número IPA Antigo: PT011301160086
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial unifamiliar  Casa  Casa abastada  

Descrição

Acessos

Gatão, Lugar de Tardinhade

Protecção

Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 740-EA/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 de 24 dezembro 2012

Enquadramento

Rural, isolada, enquadrada por uma vasta paisagem verdejante com cerca de quarenta hectares, ergue-se em posição destacada, em encosta sobranceira ao Rio Tâmega, de onde se avista a Serra do Marão e o Monte da Senhora da Graça.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa

Utilização Actual

Residencial: casa

Propriedade

Privada

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

Séc. 17, inicio - data de construção do primeiro núcleo habitacional constituído pela cozinha, duas salas e varanda coberta; sec. 17 (finais) - foi acrescentado um corpo perpendicular, onde se encontra a fachada principal e escadaria; séc. 19 - registam-se várias alterações, entre as quais se destaca a construção ou reconstrução da torre que se eleva junto ao corpo mais antigo; 1869, 11 de outubro - António Guedes de Carvalho e Menezes da Costa, 1º visconde de Tardinhade casa com D. Florinda Júlia de Sousa Magalhães, proprietária da casa e quinta; 1941 - a propriedade foi vendida; 1996, 1 de setembro - Proposta de particular, para a classificação da Casa e Quinta da Tardinhade; 1997, 29 de julho - proposta de abertura da DRPorto; 5 de agosto - despacho de abertura do Vice-Presidente do IPPAR; 2011, 1 de julho - proposta da DRCNorte para a classificação como CIP; 2012, 11 de janeiro - parecer da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor a classificação da Casa de Tarinhade como MIP; 24 de janeiro - despacho do diretor do IGESPAR, I.P. a enviar o processo à DRCNorte para alterar a cartografia em conformidade com o parecer da SPAA do CNC; 26 de março - a DRCNorte enviou planta com a nova delimitação proposta pela SPAA do CNC; 9 de maio - parecer favorável da SPAA do Conselho Nacional de Cultura; 17 setembro - publicação do projeto de decisão de classificação como Monumento de Interesse Público e fixação da respetiva Zona Especial de Proteção em Anúncio n.º 13427/2012, DR, 2.ª série, n.º 180.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura de granito à vista e rebocada e pintada; pórtico de entrada, molduras dos vãos, ameias, pináculos, escadas e ladrilhos em cantaria de granito; portas e caixilharias de madeira; janelas com vidro simples; cobertura em telha cerâmica.

Bibliografia

SILVA, Isabel (coord.) - Dicionário Enciclopédico de Freguesias, Porto, 1997, vol. 1; http://www.cm-amarante.pt, 26 de fevereiro 2013.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1941 - várias obras de adaptação e beneficiação, principalmente ao nível interno. 2012 / 2013 - obras gerais de recuperação da casa principal. Os proprietários têm em curso a recuperação de toda a quinta, incluindo a parte agrícola, os jardins e fontes, matas e bosques, linhas de água e caminhos.

Observações

EM ESTUDO. *1 - Esta designação deve-se ao facto de a Casa ter acolhido reuniões de artistas plásticos e escritores, maioritariamente amarantinos e com os quais a família proprietária se relacionava. Entre estes destacam-se António Carneiro, António Cândido, Amadeo de Souza-Cardoso, Teixeira de Pascoaes e Augustina Bessa-Luis.

Autor e Data

Ana Filipe 2013

Actualização

 
 
 
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