Fonte das Quatro Bicas

IPA.00016449
Portugal, Guarda, Seia, União das freguesias de Seia, São Romão e Lapa dos Dinheiros
 
Arquitectura infraestrutural, oitocentista. Chafariz do tipo centralizado, composto por tanque de perfil contracurvo, criando uma cruz grega irregular, protegido, nas zonas reentrantes, por muretes de granito, possuindo bordo saliente. Ao centro, obelisco, assente em alto plinto paralelepipédico, onde se implantam quatro bicas boleadas. A água vem encanada, passando a conduta perto da Capela de São Pedro.
Número IPA Antigo: PT020912200213
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Hidráulica de elevação, extração e distribuição  Chafariz / Fonte  Chafariz / Fonte  Tipo centralizado

Descrição

Chafariz composto por tanque com uma planta em cruz grega irregular, com os braços curvos, assente sobre plataforma circular, com dois degraus de acesso, tendo, nos ângulos, balaústres. Nos ângulos dos braços, surgem muretes baixos a proteger a zona. Obelisco central assente em plinto paralelepipédico com bica boleada em cada face, sobre o qual surge uma cornija e plataforma, onde assentam quatro esferas, nas quais se apoia o obelisco piramidal com remate galbado, tendo as quatro faces emolduradas e, na principal, coroa e a data inscrita: "1825".

Acessos

Largo da Misericórdia

Protecção

Incluído na Zona de Protecção da Capela de São Pedro (v. PT020912200002) e na Zona Especial de Protecção do Solar e cerca dos Botelhos (v. PT020912200019)

Enquadramento

Urbano, isolado, implantado num ângulo de um dos largos estruturadores da povoação, junto à Capela de São Pedro (v. PT020912200002), à Igreja da Misericórdia (v. PT020912200013), à Biblioteca Municipal (v. PT020912200205) e ao Solar dos Botelho (v. PT020912200019). Situa-se num terreno em declive, junto à via pública, com calçada de paralelepípedos graníticos, tendo a plataforma envolvida nos intervalos por canteiros de buxos com amores perfeitos.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Hidráulica: chafariz

Utilização Actual

Cultural e recreativa: fonte ornamental

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

MESTRE DE OBRAS: Manuel de Sousa Ferrão (1875).

Cronologia

1778 - nas correições determinavam-se penas de prisão e açoitamento a quem lançasse imundicies no aqueduto da fonte; 1822, 13 Maio - a Câmara pede autorização para cobrar um real em cada quartilho de vinho consumido na povoação e seu termo para construir os canos e aquedutos para conduzir a água para a fonte do Terreiro, transportando a água desde Nogueira; 1825 - construção, segundo data inscrita; 1875 - os encanamentos em alvenaria entupiam frequentemente e a Câmara deciciu construir nova canalização em ferro, ficando encarregue de adquirir a tubagem em Lisboa, o Dr. Abel da Mota Veiga, os quais custaram 462$848, sendo encarregado da obra Manuel de Sousa Ferrão, supervisionado pelo Dr. Amândio Mota Veiga; 1876, 17 Abril - inauguração da nova canalização; séc. 20 - o arranjo da Praça da República, obrigou à deslocação da fonte um pouco para S., estando anteriormente mais próxima da Igreja da Misericórdia.

Dados Técnicos

Estrutura autónoma.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

BIGOTTE, Padre Dr. J. Quelhas, Monografia da Cidade e Concelho de Seia - História e Etnografia, 3.ª ed., Seia, 1992.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

CMS: 2003 - repavimentação da praça em que se insere.

Observações

Autor e Data

Paula Figueiredo 2008

Actualização

 
 
 
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