Igreja e Convento de Nossa Senhora da Graça / Convento dos Eremitas de Santo Agostinho / Pousada do Convento da Graça

IPA.00015693
Portugal, Faro, Tavira, União das freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago)
 
Arquitectura religiosa, renascentista, maneirista, chã, barroca. Igreja seiscentista de feição chã, de estrutura simplificada a partir da justaposição de corpos ( nave única e capela-mor ), em que a riqueza construtiva é testemunhada pela grande elevação dos elementos, em particular o arco triunfal. Claustro quadrangular renascentista, com arcos de volta perfeita abrindo para a quadra central, com grande qualidade ao nível dos colunelos e dos capitéis. Edifício conventual maioritariamente barroco, com fachada monumental organizada em simetria, com duas torres harmonicamente enquadrando um corpo médio mais baixo, numa campanha construtiva que privilegiou deixando os aspectos artísticos para a grande fachada monumental e cenográfica do convento, de onde se destaca a grande qualidade escultórica ao nível dos janelões e, em particular, das molduras esculpidas, revelando grande dinamismo. Porta de acesso à Hospedaria barroca. Resulta da conversão da abandonada sinagoga da antiga judiaria de Tavira, entregue em 1542 aos Eremitas Descalços de Santo Agostinho. É um dos primeiros edifícios em estilo chão construídos na Província do Algarve; Horta Correia considera que o edifício deve ter assumido "um significado tão grande para a arquitectura algarvia desse período, como o convento da Assunção de Faro (v. PT050805050003) para as décadas de 30 - 40". Tem enorme impacto urbanístico, não apenas por se situar no largo principal da cidade amuralhada, mas também pela massa enorme da sua fachada principal, constitui a obra máxima do Barroco na cidade e uma das obras mais marcantes de Diogo Tavares ao nível da arquitectura conventual algarvia, tendo-se a porta de acesso à hospedaria instituido como marca da sua obra; natural de Faro, Diogo Tavares é a figura mais importante do barroco algarvio com obra seguramente atribuída a partir de meados do séc. 18, como a fachada da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, em Faro (v. PT050805040010), as Igrejas de Nossa Senhora das Ondas (v. PT050814050024) e de São José do Hospital (v. PT050814060019), ambas em Tavira e o claustro da Igreja da Ordem Terceira em Faro (v. PT050805040010), com o qual o claustro da Graça de Tavira apresenta grandes semelhanças.
Número IPA Antigo: PT050814050018
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Convento / Mosteiro  Convento masculino  Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho - Gracianos

Descrição

Planta longitudinal irrregular, composta por igreja e dependências conventuais organizadas em torno de um claustro. Volumes articulados, massas dispostas verticalmente, com cobertura diferenciada de telhado de quatro águas, sobre a maioria dos corpos organizados a partir do claustro, duas águas na igreja e de uma água no claustro. IGREJA: planta longitudinal regular, composta por nave, capela-mor e sacristia. Fachada principal virada a SE., organizada a três registos de pano único, delimitado por cunhais em forma de pilastras; primeiro registo composto por amplo portal, de arco recto com moldura em cantaria, com lintel ligeiramente sublinhado na parte superior por uma linha de cornija que não ocupa toda a extenso do lintel; segundo registo ocupado por uma janela rectangular, disposta verticalmente, moldurada em cantaria e com lintel ligeiramente sublinhado, à semelhança do portal principal; janela protegida por grelha férrea igualmente disposta verticalmente, sobrepujada por nicho de volta perfeita, de bases e impostas bem marcadas, actualmente sem qualquer imagem; terceiro registo corresponde ao coroamento da fachada, ostentando a forma de amplo arco de volta perfeita, arrancando dos limites superiores dos cunhais, com duplo cornijamento, e possui, ao centro, um óculo circular de dupla moldura. Fachada lateral SO. composta por três corpos, hierarquizados em altura; corpo da nave definido a dois registos; primeiro registo: capela adossada sensivelmente a meio da nave, de planta rectangular perpendicular à parede da nave, com telhado de duas águas; acesso a esta capela a partir de NO., dado encontrar-se entaipado o acesso ao interior da igreja; arco de volta perfeita entaipado mais junto da capela-mor, reentrante em relação à caixa murária; segundo registo apresenta uma organização tripartida de vãos, com duas janelas de arco abatido, abertas no alçado; aparelho deste segundo registo à base de pedra miúda aparelhada, mas pouco cuidada, com numerosos vestígios de pontos de apoio a outras construções adossadas, entretanto desaparecidas; corpo da capela-mor reentrante em relação ao prolongamento natural do corpo da nave, separa-se deste através de um contraforte colocado em cunha em relação ao cunhal da nave, não chegando, no entanto, até á mesma altura limite da nave; corpo delimitado do lado oposto por um contraforte inserido nos cunhais e marcado até cerca de dois terços de altura por uma llinha de cornija; pano composto poruma ampla janela abatida, com intradorso pronunciado, protegida por grelha de ferro; terceiro corpo corresponde a uma pequena sacristia disposta atrás do retábulo-mor, de planta rectangular, ocupando o espaço entre contrafortes da capela-mor, possui pano simples, sem qualquer elemento. Fachada posterior, virada a NO., revela a organização em altura dos corpos da igreja; corpo da sacristia, em primeiro plano, organizado a dois registos; primeiro registo ocupado por uma pequena janela rectangular, disposta horizontalmente, tendo marcas de um antigo telheiro que se adossava ao corpo, de forma oblíqua; segundo registo ocupado axialmente por uma janela de secção rectangular, disposta verticalmente; corpo termina em empena triangular pronunciada; corpos da capela-mor e da nave vislumbram-se superiormente, todos com empena triangular. Fachada lateral a NE. integralmente adossada ao edifício conventual. INTERIOR: Espaços diferenciados, actualmente praticamente unificados, compostos por nave com coro-alto, capela-mor e sacristia, a que se juntaria a capela entaipada do lado SO.; nave bastante longa, com pavimento em cimento, alçados organizados a dois registos e cobertura em abóbada de berço, arrancando de uma linha de cornija saliente; alçado SO. com três capelas entaipadas, todas de arco de volta perfeita, mas de alturas diferentes, sobrepujadas por dois janelões, dispostos não em axialidade para com as capelas; alçado NE. ocupado por três arcos-nichos, de volta perfeita com impostas bem marcadas, todos à mesma altura; coro-alto ocupa os primeiros metros da nave, de planta rectangular sobre abóbada de aresta definindo lunetas, assentes em mísulas, erguido entre o portal e o janelão da fachada principal; arco triunfal bastante elevado, definido por duas pilastras adossadas, de secção quadrangular que, no topo, seguem a curvatura de volta perfeita da abóbada da nave; intradorso decorado a estuque, com abundância de motivos vegetalistas; capela-mor de planta quadrangular, actualmente sem qualquer eleemento; passagem para a sacristia feita a partir de uma porta de arco recto aberta no extremo SO. da capela-mor. EDIFÍCIO CONVENTUAL: Fachada principal virada a SE. organiza-se maioritariamente a dois registos, tendo, nas extremidades, duas torres com alçados organizados a três registos; esta diferenciação está igualmente na origem da divisão tripartida em panos; pano SO., que corresponde à primeira torre, possui um óculo oval disposto verticalmente, com grelha de ferro, aberto ao centro do pano, este delimitado por duas pilastras em forma de cunhal; pano intermédio, de maiores dimensões, composto por quatro janelas rectangulares dispostas verticalmente, sem relação de simetria entre si, dado o acentuado declive do terreno onde o convento se implanta, que impossibilitou a abertura de vãos a NE.; corpo NE., que corresponde à segunda torre, sem qualquer elemento, à excepção das pilastras-cunhais; segundo registo separa-se do primeiro através de uma cornija pouco pronunciada; panos das torres idênticos, compostos por uma porta protegida por varandim, de arco recto com moldura em cantaria de grandes proporções, definindo um frontão curvo com óculo circular inscrito; a sobrepujar este frontão, uma moldura acartelada, de secção oval disposta horizontalmente; pano intermédio organizado em simetria, com seis janelões rectangulares, com moldura em cantaria que define um arco abatido superior, enquandram cinco janelas de feição idêntica, mas de secção menor; terceiro registo compreende apenas as torres, separa-se do segundo através de um sistema de cornijamento complexo, que integra a linha de beiral do pano médio, compõe-se do prolongamento das pilastras-cunhais, terminando em impostas salientes e, ao centro, um janelão entaipado de moldura em cantaria com arco contracurvado; empena destes registos termina num coroamento simétrico tripartido, com pináculos sobre os cunhais ladeando um frontão coroado. Acesso ao interior da parte conventual faz-se através de SO., por uma porta situada ao lado do portal principal da igreja, a Porta da Hospedaria: vão de arco recto, com moldura em cantaria que define um tímpano triangular, protegido por lintel saliente; no tímpano, de secção trapezoidal, as armas da Ordem conventual; acesso a partir de triplo degrau; Hospedaria: espaço único de planta rectangular, disposto no canto SO. do edifício conventual, com iluminação através do óculo do primeiro registo da torre SO.; a partir daqui acede-se ao CLAUSTRO: planta quadrangular regular, composto por quatro alas cobertas e ampla quadra central descoberta; alçados laterais do claustro que abrem para a quadra organizados a dois registos; primeiro registo composto pelos arcos divisores das alas e da quadra, todos de volta perfeita, com bases quadrangulares elevadas, colunelos e capitéis toscanos, sendo as aduelas em cantaria; nas extremidades, cunhais de cantaria; segundo registo corresponde a dependências conventuais, composto por três janelas rectangulares dispostas verticalmente, de moldura em cantaria e lintel sublinhado por duplo toro horizontal, abertas simetricamente entre si. Acesso ao segundo piso efectuado a partir de uma escadaria monumental, a NE. do claustro, composta por duplo lanço de escadas; porta de acesso ao centro do primeiro piso do claustro, com um lanço que dá para um patim intermédio na extremidade oposta à porta; segundo lanço duplo, com corrimão decorado com volutas, acedendo a uma dupla porta de arco de volta perfeita com moldura em cantaria; janela interior deste espaço, de perfil rectangular irregular, de arco contracurvado sobrepujado por elementos de cantaria sugerindo uma decoração floral ladeada por dois elementos pétreos; segundo piso do claustro repete a organização em quatro alas do piso inferior, com corredores estreitos de ligação às múltiplas dependências imediatamente sobre o piso inferior; acesso ao coro-alto da igreja efectuado a partir de um arco abatido com moldura em cantaria; porta de acesso a uma dependência de maior importância, no topo NO., repete parcialmente o formulário da porta da Hospedaria, com moldura em cantaria, mas superiormente definindo um arco abatido integrando um tímpano trapezoidal com uma concha; átrio de acesso à torre NE., de planta rectangular, com uma cúpula oval integrando uma janela; acesso á torre através de um arco de volta perfeita, com impostas bem vincadas. CERCA CONVENTUAL: planta trapezoidal irregular, definindo um longo "L", correspondendo à parte NO. das dependências conventuais e à parte SO. entre a igreja e as muralhas; possui três palmeiras junto ao acesso, este efectuado a partir do claustro.

Acessos

Santa Maria, Largo da Igreja de Santa Maria

Protecção

Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 434/2012, DR, 2.ª série, n.º 179 de 14 setembro 2012

Enquadramento

Urbano, meia encosta, isolado, em declive, destacado em pleno centro histórico, formando uma das arestas do triângulo monumental do largo principal da cidade intra-muralhas, com as igrejas de Santa Maria do Castelo (v. PT050814050001) e Igreja de Santiago (v. PT050814060028). Fachada principal abrindo para jardim que ocupa o centro do largo tendo como elemento separador a via pública e passeio de calçada à portuguesa; fachadas So. e No. abrindo para a cerca conventual, em planalto, delimitada pelas construções conventuais e pela muralha (v. PT050814050023); fachada NE. abrindo para a Igreja de Santa Maria do Castelo (v. PT050814050001) e para o antigo adro do Palácio da Galeria (v. PT050814050023), ocupado por depósito de água.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Religiosa: convento masculino

Utilização Actual

Comercial e turística: pousada

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

ENATUR ( por um período de exploração de 50 anos )

Época Construção

Séc. 16 / 17 / 18 / 19 / 20 / 21

Arquitecto / Construtor / Autor

CONSTRUTORES: Mestres Diogo Tavares e Bento Correa (campanha barroca: fachada principal da igreja e diversas obras nos espaços conventuais)

Cronologia

Séc. 07 a. C. - cronologia provável dos materiais arqueológicos mais antigos identificados no local *1; Séc.15 - existia no local a sinagoga e a judiaria; 1497 - D. Manuel ordena que as antigas sinagogas sejam convertidas em edifícios de outras funcionalidades; 1524 - nascimento de Fr. Valentim da Luz; 1535 - Reforma dos Eremitas Descalços de Santo Agostinho; 1542 - Fundação do Convento de Nossa Senhora da Graça de Tavira, por Fr. Pedro de Vila Viçosa, como observou Daniel Santana, inserida num programa mais vasto de expansão da casa religiosa dos Eremitas Descalços, que a partir de 1535 levou à fundação de muitos mosteiros da Ordem por todo o país e também nas praças africanas (SANTANA, 2001); Fr. José de São João refere que Fr. Pedro de Vila Viçosa "fez seu assento na Judiaria, que estava perto dum poço que inda esta dentro da cerca do mesmo mosteiro e da esnoga fez igreja, a que pôs a invocação de Nª. Senhora da Graça" (VAZ, 2000); segundo Fr. João de São José, a construção não se inciou porque "acerca do sítio havia diversos pareceres" (GUERREIRO e MAGALHÃES, 1983); 1551 - Viagem de Fr. Valentim da Luz a Itália, com Fr. Luís de Montóia; 1558 - Fr. Valentim da Luz entra no convento; 1560 - Fr. Valentim da Luz ascende a Prior do Convento; 1562, Maio - Morte de Fr. Valentim da Luz, num auto de fé realizado em Lisboa, na sequência de um processo inquisitorial instaurado contra si; 1568 - Entra no convento Fr. José de São José; início da construção do convento, tendo os frades vivido, até essa data, em instalações da antiga judiaria; 1569 - Incício efectivo das obras de construção; 1573 - Visita do rei D. Sebastião, que concede ao convento uma esmola de duzentos cruzados para custear obras; 1598 - Ainda decorrem obras no convento, notícia dada pelo bispo do Algarve, D. Fernando Martins Mascarenhas, numa informação ao Papa, onde se refere que o convento "de Santo Agostinho (...) se vai fazendo" (SANTANA, 2001); Séc. 18, meados - degradação generalizada do convento, em especial o claustro; 1749 - Início das obras de remodelação do claustro, comprando-se "sete colunas com suas bases e capiteis e pedras taes (...) p.ª des arcos de cantaria p.ª os dous angulos do claustro q. se fizerão de novo"; fez-se o abobadamento do piso térreo, a reconstrução do andar superior, a construção da nova escadaria monumental e substituição de algumas colunas, bases e capitéis; dado o reaproveitamento de antigos materiais esta intervenção no piso térreo do claustro terá respeitado a sua aparência de finais de Quinhentos (SANTANA, 2001); 1750 - Continuação das obras no claustro; 1752 - 1754 - Decorrem obras na Cozinha conventual; 1757 - Construção da nova biblioteca; 1758 -1778 - Construção do novo dormitório, portaria e demais dependências associadas; 1834 - Extinção das ordens militares e nacionalização dos seus bens; 1839 - Ministério da Guerra requisita o edifício para aí instalar o quartel do Batalhão de Caçadores nº 5; a igreja serve de estábulo; 1872, 8 de Dezembro - diversos populares dirigiram-se ao antigo convento em protesto contra a introdução das "novas medidas métricas de capacidade" (ANICA, 1989); 1904 - o edifício conventual passa a servir de arrecadação militar e a igreja de garagem; 1983, 28 novembro -Proposta de classificação pela CM de Tavira; Séc. 20, década de 90 - Compra do edifício pela autarquia à Direcção-Geral do Património pelo valor de 100 000 000$00; desafecctação do imóvel ao Ministério da Guerra; 1991, 25 março - Proposta de abertura do processo de classificação pelo IPPC; 1991, 26 abril - Despacho de abertura do processo de classificação pelo Presidente do IPPC; 1991, 10 outubro - Proposta do IPPC para a classificação como IIP - Imóvel de Interesse Público; 2002 - início das escavações arqueológicas na zona do claustro e da cerca conventual; 2003 - início dos trabalhos de adaptação a pousada; 2003, 07 maio - Parecer favorável à classificação pelo Conselho Consultivo do IPPAR; 2003, 26 maio - despacho de homologação de classificação como IIP - Imóvel de Interesse Público pelo Ministro da Cultura.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Alvenaria rebocada, cantarias, telhas de canudo, madeira, vidro, calçada portuguesa, cimento, estuque.

Bibliografia

DIAS, Sebastião da Silva, O erasmismo e a inquisição em Portugal. O processo de frei Valentim da Luz, Coimbra, Instituto de História e Teoria das Ideias, 1975; GUERREIRO, Manuel Viegas, MAGALHÃES, Joaquim Romero, Duas descrições do Algarve do século XVI, Lisboa, Sá da Costa, 1983; CORREIA, José Eduardo Horta, A arquitectura religiosa do Algarve de 1520 a 1600, Lisboa, Publicações Ciência e Vida, 1987; VASCONCELOS, Damião Augusto de Brito, Notícias históricas de Tavira. 1242-1840, anotações de Arnaldo Casimiro Anica, Tavira, Câmara Municipal de Tavira, 1989; MENDES, António Rosa, "Frei Valentim da Luz, Prior do Colégio da Graça de Tavira, queimado pela inquisição em 1992", in I Jornadas de História de Tavira, Tavira, Clube de Tavira, 1992, pp.96-99; LAMEIRA, Francisco, Roteiro das igrejas de Tavira, Faro, Comissão Coordenadora da Região do Algarve, 1996; MENDES, António Rosa, "O drama de Frei Valentim da Luz", in Sul, nº0, 1998, pp.23-28; MENDES, António Rosa, "Reflexos no Algarve do humanismo erasmista", in MARQUES, Maria da Graça Maia, coord., O Algarve. DA Antiguidade aos nossos dias, Lisboa, Colibri, 1999, pp.213-217; VAZ, Adérito, "Tavira monumental. O centro histórico árabe (12): a judiaria - a posição da sinagoga", in Jornal do Sotavento, ano X, nº218, 6/10/2000, pp.12 e 8; SANTANA, Daniel, "O Convento de Nossa Senhora da Graça de Tavira", in Monumentos, nº14, Lisboa, Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, Março de 2001, pp.124-133; REVEZ, Idálio, "Antigo convento de Tavira transformado em pousada", in O Público, nº4677, 11-1-2003, p.5.

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN:DSID; CMT; ENATUR

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID, SIPA; CMT; ENATUR

Documentação Administrativa

DGPC: DGEMN:DSID; CMT; ENATUR

Intervenção Realizada

2002 - 2004 - obras de adaptação a pousada; DREMS: 2004 - Obras de conservação e valorização da envolvente (troço de muralhas existentes Ruas da Bela Fria e António Viegas) servindo como vedação da futura pousada.

Observações

Autor e Data

Francisco Lameira 1997 / Paulo Fernandes 2002

Actualização

 
 
 
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