Palácio D. Chica / Externato Novo Lar

IPA.00015619
Portugal, Porto, Vila Nova de Gaia, União das freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada
 
Casa oitocentista e neoclássica, de planta rectangular com corpo rectangular estreito adossado numa das extremidades da fachada posterior, inserida numa das extremidades de um lote, com logradouro na parte posterior. Na cobertura, cumeeiras percorridas por elementos cerâmicos rendilhados. Fachadas voltadas à rua revestidas por azulejos industriais de padrão. Fachada posterior, com varanda corrida com guarda de ferro fundido, coberta pelo prolongamento do beiral, suportada por estreitas colunas de ferro fundido. No interior, diversas salas revestidas a cerâmica e com tectos em estuque trabalhado com representações simbólicas das artes e deusas. No logradouro, mirante definido por esculturas femininas tipo caríatides.
Número IPA Antigo: PT011317160035
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial unifamiliar  Casa    

Descrição

Planta rectangular de volumetria simples, com corpo rectangular estreito adossado na extremidade E. da fachada posterior. Cobertura em telhado de quatro águas, tendo na parte posterior água-furtada com cobertura a duas águas, com duas janelas. A sobrepujar as cumieiras elementos cerâmicos decorativos rendilhados *3. Fachadas percorridas por embasamento, na principal e lateral pintado de vermelho escuro, apresentando-se, na principal, rasgado por duas janelas jacentes gradeadas, e na lateral proeminente devido ao declive. São rematadas por cornija recta forrada a tijolo cerâmico vidrado e apresentam cunhais revestidos a tijolo cerâmico vidrado formando falso perpianho. Fachada principal e fachada lateral de um registo, revestidas a azulejo industrial de padrão policromos a vermelho, verde e amarelo. São rasgadas por vãos em arco abatido com moldurada repetindo a decoração dos cunhais, apresentando no fecho peça cerâmica relevada saliente com folhas de acanto. Fachada principal, a S., de um registo, possuindo ao centro porta com bandeira decorada com trabalho de ferro de composição fitomórfica, ladeada por janelas de peito. Fachada posterior, a N., rebocada e pintada de branco, de dois registos, percorrida por varanda alpendrada suportada por colunas de ferro com guarda vazada do mesmo material, limitada a E. pelo corpo estreito correspondente aos sanitários. No extremo oposto, escadaria de acesso apartir do logradouro. Registos rasgados por portas e janelas de verga recta e de arco pleno com bandeira. INTERIOR com piso ligeiramente sorbreelevado relativamente à Rua Conselheiro Veloso da Cruz. De dois pisos, com acesso por pequeno vestíbulo com escadaria de madeira percorrida por silhar de azulejos industriais de padrão, com tecto em estuque trabalhado pintado a azul e branco com figura femina com lira ao centro. Este comunica com corredor de distribuição às diferentes salas. Do lado direito, a sala com tecto em estuque trabalhado possuindo no centro medalhão oval com motivo alusivo às artes, enquadrado por quatro medalhões circulares pintados com flores. As portas são encimadas entablamento estucado e dourado, tendo no centro cartela enquadrada por motivos fitomórficos. No lado oposto desta sala, pequeno corredor com paredes pintadas com marmoreados, com rodapés de mosaico cerâmico vidrado também marmoreados. No topo E., escadaria de acesso às águas furtadas e ao piso inferior, onde se encontram as áreas de serviço, tais como, cozinha, despensa, arrumos, refeitório e etc. A cozinha é revestida a azulejos de padrão monócromos a azul e pavimento de grés. Restantes pavimentos em madeira.

Acessos

Rua Conselheiro Veloso da Cruz, n.º 149

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, adossado a um dos edifícios que constituem o Núcleo Fabril 1 da Fábrica de Cerâmica das Devesas (v. PT011317160136) *2, definindo o topo O. do quarteirão. Na proximidade do centro histórico de Vila Nova de Gaia e da Estação das Devesas. Implanta-se em terreno de acentuado declive no sentido S. - N., em lote rectangular alongado, com casa implantada numa das extremidades, que constitui uma plataforma elevada relativamente à Rua de Serpa Pinto. Confina com a Rua Conselheiro Veloso da Cruz a S., implantando-se à face desta, com a Rua Pinho Valente a N. e com a Rua Alexandre Braga a O.. Junto a esta, na parte posterior da casa, portão de acesso a logradouro, integrado em muro tipo espaldar com embasamento rebocado saliente que se prolonga nas extremidades como moldura. Sobre o muro, cornija vazada constituída por elementos cerâmicos, apresentando no eixo, sobre o portão, entre remate cerâmico, um espaldar de remate triangular onde se destaca alto relevo com anjos a ladear cartela oval envolvida por grinalda de flores, com inscrição. Logradouro parcialmente ajardinado, com árvores de grande porte, com caixa de areia de parque infantil, pequeno lago e na extremidade N., sobre o muro limite, mirante definido por oito esculturas femininas, tipo caríatides apoiadas em plintos. Entre os plintos, grades em ferro fundido.

Descrição Complementar

INSCRIÇÕES: No portão de acesso ao logradouro, em cartela "NOVO EXTERNATO LAR".

Utilização Inicial

Residencial: casa

Utilização Actual

Educativa: colégio de ensino regular

Propriedade

Privada: Misericórdia

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 19 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1832 - Nasce António Almeida da Costa *4; 1837 - nasce José Joaquim Teixeira Lopes *5; séc. 19, início déc. 50 - António Almeida da Costa integra a oficina portuense de Emídio Carlos Amatucci, onde terá permanecido cerca de seis ou sete anos; 1854, 24 Outubro - António Almeida da Costa matricula-se em geometria e ornato na Escola Industrial do Porto *6; 1855 - António Almeida da Costa casa-se com Emília de Jesus Maria, tendo sido testemunha Emídio Amatucci; 1858 - António Almeida da Costa funda uma Oficina de Mármores na antiga Rua do Laranjal, n.º 68, propondo-se fazer qualquer obra em mármore ou granito *7; 1864, Junho / 1866, Maio - António Almeida da Costa esteve associado a João Bernardo de Almeida na produção e venda de cal, e estavam já instalados no quarteirão N. correspondente ao Núcleo Fabril 1 da Fábrica de Cerâmica das Devesas; 1865 - fundação da Fábrica de Cerâmica das Devesas, na Quinta das Devesas, junto à estação de caminhos de ferro das Devesas, em Vila Nova de Gaia, por António Almeida da Costa em nome individual *8; 1866, Maio - António Almeida da Costa adquire a parte de João Bernardo de Almeida, na sociedade, sendo esta dissolvida; João Bernardo de Almeida adquire de prazo um terreno ao lado, no mesmo quarteirão N.; Julho - António Almeida da Costa obtêm de prazo mais terrenos no quarteirão N., passando a estar quase na totalidade na sua posse, à excepção de uma parcela no centro deste, então de João Bernardo de Almeida; 1867, Julho / 1870, Março - António Almeida da Costa associa-se a Bernardo José da Costa Soares Breda, sendo criada a firma Costa & Breda, para a produção e comercialização de materiais de construção, nomeadamente telha; 1867, Dezembro / 1870, Março - nova sociedade de António Almeida da Costa, Bernardo José da Costa Soares Breda e José Joaquim Teixeira Lopes, designada Costa, Breda & Teixeira Lopes, funcionando em simultâneo e no mesmo local que a anterior, e que se dedica à produção artística; 1869, Abril - compra dos terrenos do quarteirão S. (Núcleo Fabril 2), por Silvestre de Macedo, sogro de António Almeida da Costa; 1870, Julho - dissolução da sociedade da firma Costa, Breda & Teixeira Lopes; 7 Julho - requerimento de António Almeida da Costa para concessão de licença para instalação de um estabelecimento fabril de obras artísticas em cerâmica, na Estrada das Devesas n.ºs 352 a 364, no quarteirão N. da Rua Conselheiro Veloso da Cruz *9; 1874, Julho / 1880, Fevereiro - é constituída a sociedade António Almeida Costa & C.ª para dirigir o Estabelecimento das Devesas e a Oficina de Mármores do Porto, que juntava o próprio António Almeida da Costa, responsável pela direcção financeira e negócios sociais, José Joaquim Teixeira Lopes, responsável pela modelação das esculturas e a sua administração, e Feliciano Rodrigues da Rocha (canteiro lisboeta) responsável pela escrituração e cobrança; 1874, Julho - António Almeida da Costa e sua mulher Emília de Jesus Costa arrendam à sociedade António Almeida Costa & C.ª os terrenos e a Fábrica das Devesas, que possuiam no quarteirão N., assim como um barracão a S. e terrenos contíguos *10; séc. 19, meados - provável construção do Edifício do Externato Novo Lar na Rua Conselheiro Veloso da Cruz, n.º 149; 1880 / 1903 - sociedade entre António Almeida da Costa e Feliciano Rodrigues da Rocha, para dirigir apenas a Oficina de Mármores do Porto; 1881 / 1884 - criação da secção de fundição no complexo fabril, que além da produção de artefactos de ferro produzia as máquinas ligadas à produção cerâmica; 1893 - a sociedade é reorganizada alargando o fabrico a tudo o que diz respeito à industria e arte de cerâmica, fornecimento de materiais, oficinas de obras de mármore, fundição de ferro e outros metais, etc.; séc. 20, ínicio - os edifícios das Devesas foram reformados e ornados com peças cerâmicas saídas da fábrica, passando a funcionar como um verdadeiro mostruário ao ar livre; séc. 20 - provável construção da Casa do Costa (v. PT011317160036); 1909, 23 Abril - José Joaquim Teixeira Lopes retira-se da sociedade; 1914 - falecimento de Emília de Jesus Costa, deixando, por testamento, como total herdeiros dos seus bens o Asilo e a Creche *11; 1915, 7 Novembro - morre António Almeida da Costa, que por testamento "depois de dispor algumas verbas a favor de familiares e de instituições e entidades diversas, legou o remanescente da sua grande fortuna (terrenos, prédios, etc.) ao Asilo António Almeida da Costa e Creche D. Emília de Jesus Costa, cujo funcionamento confiou às Creches de Santa Marinha, designando uma Comissão Administrativa, para que se encarregasse da respectiva administração, e conferindo à mesma o direito de, se tal se mostrasse aconselhável e conveniente, transferir a direcção e manutenção do Asilo e da Creche para quem melhor pudesse garantir o seu bom funcionamento"; 1918 - morre José Joaquim Teixeira Lopes com 81 anos; 1937, 16 Julho - a Comissão Administrativa, constituída por Abílio de Castro, José da Silva Guimarães e o Padre Augusto de Campos Pinto, transfere para a Misericórdia de Vila Nova de Gaia a administração do Asilo António Almeida da Costa e Creche D. Emília de Jesus Costa; 1938, 1 Janeiro - formaliza-se a transferência para a Misericórdia de Gaia, ficando desde então todos os valores da herança assim como o funcionamento do Asilo António Almeida da Costa e da Creche D. Emília de Jesus Costa a cargo desta; séc. 20, final déc. 70 - o edifício da Rua Conselheiro Veloso da Cruz n.º 149 deixa de ser habitação, sendo arrendado ao Externato Novo Lar; 1983 - a fábrica continua em funcionamento, mas com diminuta laboração; 1984, 17 Setembro - proposta do vereador da cultura da Câmara Municipal, de classificação do edifício fabril (núcleo fabril 1), recheio e antigo bairro operário da fábrica das Devesas como de Interesse Público; 1986, 27 Junho - Joaquim Gonçalves Guimarães, antigo responsável pelo Gabinete de História e Arqueologia de Vila Nova de Gaia, informa o IPPC, posterior IPPAR, da importância de classificar todo o conjunto, compreendendo o muro-mostruário, armazéns gerais, oficinas e escritórios, o palacete de António Almeida da Costa (Casa do Costa), asilo, o edifício azulejado da Rua Visconde das Devesas, a casa dos contramestres e o bairro operário; 1988, 18 Abril - é noticiado pela imprensa que depois de a fábrica fechar, várias empresas e um jardim de infância se tinham instalado em algumas partes da mesma, através de arrendamento; 1989, 21 Setembro - Miguel de Araújo Leão, técnico do IPPC, refere, em ofício, a necessidade de classificar e delimitar uma zona especial de protecção para o conjunto; 1990, 20 Dezembro - o Conselho Consultivo do IPPC emitiu um parecer favorável à classificação do complexo fabril das Devesas; 1991, 15 Janeiro - despacho de abertura do processo de classificação, que inclui todo o conjunto de Gaia e o Depósito de Materiais do Porto; 1999, 14 Abril - despacho do Vice-Presidente do IPPAR confirmando o anterior despacho de 15 de Janeiro de 1991, respeitante à abertura do processo de instrução relativo à eventual classificação do conjunto das Devesas, incluíndo o Depósito do Porto; 2003 - o conjunto edificado do complexo fabril das Devesas é proposto para classificação como Monumento Nacional e integra todos os bens imóveis ainda existentes em Gaia, no Porto e na Pampilhosa.

Dados Técnicos

Estrutura mista

Materiais

Estrutura em tijolo maciço; azulejos de padrão nas paredes exteriores e interiores; mosaico cerâmico nos pavimentos inetriores; telha marselha na cobertura; madeira nas caixilharias, estrutura da cobertura e alpendre e pavimentos interiores; estuque nas paredes interiores, alpendre.

Bibliografia

Fábrica Cerâmica e de Fundição das Devesas, António Almeida da Costa & Cª., Vila Nova de Gaia, Catálogo, Real Typ. Litm. Lusitana, Gaya-Porto, 1910; LOPES, A. Teixeira, Ao correr da pena, Memórias de uma vida..., Vila Nova de Gaia, 1968; VILA, Romero, A Fábrica do Costa das Devesas, in Amigos de Gaia, Vila Nova de Gaia, Maio 1979, pp. 5 - 10; Primeira Exposição de Cerâmica de Gaia, Catálogo da Exposição Temporária, Amigos de Gaia com Casa-Museu Teixeira Lopes, 1979; SILVA, Germano, Vitória, Porto, 1995; CORDEIRO, José Manuel, As Fábricas portuenses e a produção de azulejos de fachada (Sécs. XIX - XX), in Azulejos no Porto, Catálogo da Exposição Temporária - Mercado Ferreira Borges, Câmara Municipal do Porto, Porto, 1996; LUÍS, Agustina Bessa, O Porto em vários sentidos, Lisboa 1998; SILVA, Francisco, A Misericórdia de Vila Nova de Gaia, 1929 - 1999, Porto 1999; http://franciscoeanamargarida.planetaclix.pt/devesas.htm, 28 Junho 2004; http://paginas.fe.up.pt/porto-ol/mlr/devesas.html, 1 Julho 2004.

Documentação Gráfica

SCMVNG: AH; CMVNG

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID; SCMVNG: AH

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; SCMVNG: AH; CMVNG

Intervenção Realizada

SCMVNG: 1995 - Obras de reparação da cobertura; Inquilino: 1998 /1999 - pinturas diversas, simulação de azulejos através de pintura nas fachadas, reparação da porta de entrada e pintura dos caixilhos exteriores.

Observações

*1 - A Fábrica de Cerâmica das Devesas estabelecida em Vila Nova de Gaia em 1865, constituía na época uma das maiores e mais bem equipadas unidades fabris no género na Peninsula Ibérica. Inicialmente era conhecida pela Fábrica A. A. Costa & Cª., depois Fábrica Cerâmica e Fundição das Devesas e posteriormente Companhia Cerâmica das Devesas. A ela estiveram ligados grandes artistas cerâmicos, como Teixeira Lopes (pai), Teixeira Lopes, Oliveira Ferreira, Diogo Macedo, Sousa Caldas, Henrique Moreira e etc. Na sua produção, além do fabrico de azulejos relevados, louça artística comum, ferros forjados e fundidos, mosaicos de pavimento distinguiu-se na reprodução de obras da Escola de Gaia, nomeadamente estatuária e painéis decorativos. A directora do Externato informou que a capacidade da escola era de cento e dez alunos e que dada a degradação do edifício neste momento tinha inscritos apenas cerca de setenta crianças. A degradação inibidora da sua utilização é relativa à estrutura, pois verifica-se ter havido uma cedência nos travejamentos do pavimento e da cobertura, patenteando em algumas portas e pavimentos uma pendente considerável. Só será possível uma intervenção de recuperação do imóvel após a saída ou transferência do inquilino para outro imóvel, tendo em conta as anomalias estruturais do mesmo. Está neste momento a Misericórdia a efectuar o levantamento desenhado do edifício. Dado que este edifício se encontra adossado ao núcleo fabril 1 da Fábrica das Devesas, porque não pensar que terá sido esta a primeira Casa do Costa? Era usual os industriais dos finais do século terem a residência anexa à unidade fabril. Aliás, a designada Casa do Costa, na Rua de Mouzinho de Albuquerque atesta esta mentalidade. *2 - Este quarteirão corresponderá ao núcleo mais antigo das Devesas; *3 - de fabrico das Devesas; *4 - António Almeida da Costa era do Concelho de Cascais, nomeadamente de São Vicente de Alcabideche. Pertencia a uma família de canteiros, sendo ele também inicialmente canteiro, tendo tido a sua formação inicial em Lisboa; *5 - José Joaquim Teixeira Lopes, conhecido por Teixeira Lopes, pai, era Mestre de Escultura Cerâmica e a sua formação vinha da Escola de Belas Artes do Porto e da Escola Imperial de Paris; *6 - O primeiro ano lectivo da Escola Industrial do Porto foi em 1854, e nesse ano foi António Almeida da Costa o único canteiro a fazer o exame e a obter aprovação na cadeira de ornato; *7 - O mercado de mármores estava nesta altura em franco crescimento no Porto, e a sua acção foi dominante na construção funerária; *8 - segundo Ana Margarida Portela, não existe prova documental desta data oficial e segundo a mesma autora a bibliografia mais antiga sobre a fundação da Fábrica de Cerâmica das Devesas atribui a José Joaquim Teixeira Lopes o papel de fundador, tendo António Almeida da Costa entrado à posteriormente na sociedade; *9 - A planta anexa a este requerimento situa o primeiro núcleo fabril, no quarteirão onde se localiza o núcleo fabril 1 e o edifício da R. conselheiro Veloso da Cruz n.º 149; *10 - segundo Ana Margarida Portela, António Almeida da Costa já teria alguns direitos sobre estes terrenos no quarteirão S. - Núcleo Fabril 2 - que pertenciam desde Abril de 1869, ao seu sogro Silvestre de Macedo; *11 No testamento, feito no Cartório Notarial do Dr. Miguel Joaquim da Silva Leal Junior, pode ler-se "O rendimento da minha herança será dividida em duas partes iguais, uma para o Asilo e outra para a Creche".

Autor e Data

Isabel Sereno 2000 / Patrícia Costa 2004

Actualização

 
 
 
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