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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Planta longitudinal orientada composta por nave única e capela-mor, sacristia adossada a E. Massas dispostas na horizontalidade com cobertura em telhado de 2 águas. Exterior: frontispício de pano único delimitado por cunhais de cantaria rematados por pináculos, em empena triangular de cornija dupla sobrepujada por cruz de pedra; porta recta de verga saliente; janelão recto; Fachada S. em empena recta com sineira em arco alteado rematada por pináculos e cruz; saliência do corpo da capela-mor fenestrado por janela recta. Fachada E. em empena triangular, ressalto do corpo da sacristia, de menor estatura. Fachada N. avançamento do corpo da Capela aberto por janela recta; corpo da nave cego. INTERIOR: nave única de pavimento em mosaico e cobertura de madeira em caixotões dispostos em 3 planos; coro-alto a toda a largura da nave assente em 2 colunas facetadas ao qual se acede por escada de 2 lances; capela-mor em abóbada de berço. Destaca-se como recheio uma pia de água benta, manuelina, em forma de pinha, e uma outra seiscentista (1). |
Acessos
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R. da Calçada |
Protecção
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Enquadramento
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Urbano, meia encosta, implantação destacada. Situa-se numa rua estreita rodeada de casario, delimitado por muro alto |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: capela |
Utilização Actual
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Religiosa: capela |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc 19 - construção do templo, de instituição particular integrando-o numa propriedade cuja casa do Séc. 17 era pertença do Padre Gomes, um dos fundadores da Congregação do Oratório; 1908 - Data inscrita no portão de ferro do adro, época provável de obras de beneficiação do edifício. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Estrutura de alvenaria e cantaria rebocada; pavimento de mosaico; cobertura em caixotões de madeira; telha. |
Bibliografia
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SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, vol. V,Lisboa, 1955; Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; Descobrir Óbidos: A Freguesia de A-Dos-Negros, in Gazeta das Caldas, 05/01/96 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1: Sobre a pia de água benta, talvez ainda do final do Séc. 15 (reinado de D. João II ou primeiros anos do reinado de D. Manuel) diversas dúvidas se levantam, nomeadamente se seria proveniente, ou não do extinto Convento de São Miguel das Gaeiras. Arrisca-se, no entanto, a dizer que esta peça não será do referido convento, mas sim a outra pia de água benta no lado oposto da entrada, já que é do Séc. 17 (época de construção do convento) muito simples e sem decoração, semelhante às que aí se podem observar (Descobrir Óbidos). |
Autor e Data
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Lurdes Perdigão 1996 |
Actualização
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