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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Planta retangular, de volumes articulados na horizontalidade; capela disposta em ângulo recto em relação à fachada principal. Cobertura exterior em telhado diferenciado de 2 águas. Edifício de piso único com embasamento escalonado. Frontespício, voltado a S., de 2 panos delimitados por cunhais de cantaria abertos por 3 janelas e 2 portas de verga recortada em frontão de lanços com escada de acesso de degraus semi-circulares; remate em empena recta. Saliência do corpo da CAPELA com fachada delimitada por cunhais de cantaria rematados por fogaréus que ladeiam o frontão curvo aberto no tímpano por nicho; portal com frontão de lanços aberto por óculo. Fachada E.: ressalto do corpo da capela, cego, em empena triangular com cornija saliente; volume da casa empena triangular. Fachada N.: vestígios de muros. Capela aberta no INTERIOR por 2 janelas gradeadas, óculo e 3 portas, uma delas entaipada; cobertura inexistente. |
Acessos
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Largo da Feira |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano.Adossado a O. a edifício contíguo. Situa-se no largo do mercado, próximo da Igreja Paroquial. (v. PT021002 040026). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Propriedade
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Privada |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1210 - D. Sancho I doa o território designado por manzanas a D. Maria País Ribeira; 1434 - D. Duarte concede a D. Pedro de Meneses, 2º conde de Viana e 1º conde de Vila Real a prerrogativa de nomear alcaides, juizes, tabeliães nos lugares de Chão de Couce, a saber, Maçãs de D. Maria, Aguda e Avelar e o lugar de Couce; 1451 - D. Afonso V confirma a posse dos direitos e tributos destas povoações a D. Pedro de Meneses, 3º conde de Vila Real e 1º marquês do mesmo título; 1514 - D. Manuel cria o concelho de Maçãs de D. Maria; 1641 - passa para a Coroa a Casa dos marqueses de Vila Real, por sentença de morte e confiscação de bens contra os detentores, por conspirarem a favor de Castela; transitando depois para a Casa do Infantado, na pessoa do infante D. Pedro; 1767 - é dado brasão de armas a José António Álvares Pimentel Teixeira, que constrói o solar, colocando-lhe as armas dos Pimentel e dos Teixeira num brasão (1,230 por 0,800); 1834 - remição por parte dos foreiros da Casa do Infantado; 1836 - o concelho de Maçãs de D. Maria é ampliado, anexando-se-lhe a área dos de Arega e Aguda; 1855 - o concelho acaba, e as suas 3 freguesias são incorporadas no concelho de Figueiró dos Vinhos; 1855 - construção do cemitério; 1895 - a freguesia de Maçãs de D. Maria é anexada ao concelho de Ancião; 1898 - passa a fazer parte do concelho de Alvaiázere; 1955 - o solar pertence ao Sr. António de Sousa, nesta época a capela é utilizada como adega. A pedra de armas está guardada em casa da Srª D. Josefina Pimentel de Abreu, descendente do fidalgo; nesta data, apesar da casa estar já em ruínas, ainda conservava uma janela mirante, de cantarias lavradas, que animava a fachada (SEQUEIRA, 1955). |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estruturas em alvenaria e cantaria, telhas, rebocos. |
Bibliografia
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Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 15, Lisboa - Rio de Janeiro; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, Vol. V, Lisboa, 1955. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Séc. 21 - recuperação das ruínas. |
Observações
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Em 1955, apesar da casa estar já em ruínas, ainda conservava uma janela mirante, de cantarias lavradas, que animava a fachada (SEQUEIRA, 1955) |
Autor e Data
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Lurdes Perdigão 1998 |
Actualização
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