Pelourinho de Vila do Touro

IPA.00001510
Portugal, Guarda, Sabugal, Vila do Touro
 
Pelourinho quinhentista, de pinha cónica, com soco circular de três degraus, fuste cilíndrico e capitel simples, encimado por tabuleiro, de onde evolui o remate, em pináculo. Apresenta afinidades com o pelourinho de Alfaiates (v. PT020911070003). Capitel cilíndrico de superfície estriada, encimado pela sobreposição de outras duas peças. Remate cónico de superfície estriada.
Número IPA Antigo: PT020911390006
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição de ordem militar  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco circular de três degraus de focinho saliente, onde assenta coluna de fuste circular com base quadrada e encimada por duplo anel. Capitel de secção circular, formado por peça cilíndrica com anel saliente nos extremos e tendo a sua superfície estriada. É encimado pela sobreposição de peça de secção circular e peça em forma de ábaco curvo. Remate em pinha cónica, de superfície estriada e terminada por pequena peça cilíndrica.

Acessos

Largo da Igreja ou Largo do Reduto. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,416349; long.: -7,105102

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, situa-se em local plano rodeado por um parque infantil gradeado e na proximidade da Igreja Matriz (v. PT020911390055) e de dois chafarizes.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Época Neolítica e do Bronze - identificação de achados avulsos na povoação; séc. 13 - repovoamento promovido por D. Afonso II e doação à Ordem dos Templários, que teriam construído o castelo *1; 1220 - concessão de carta de foral por Pedro Alvites, Mestre da Ordem dos Templários; 1319 - transferência para a Ordem de Cristo, sendo o vigário da paróquia freire professo; 1510 - renovação do foral por D. Manuel; provável edificação do pelourinho; 1640 - construção de reduto defensivo no Lg. da Igreja; séc. 17, 2.ª metade - hipotética destruição do castelo e saque da vila por gentes da Guarda (tradição oral); 1758, 04 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas por Frei António Duarte, a povoação, com 260 fogos, é referida como sendo do bispado da Guarda e comarca de Castelo Branco, pertencente qo rei e com comenda nas mãos do Porteiro Mor; tem juízes ordinários; pertencem-lhe as povoações de Baraçal, Abitureira, Quinta das Vinhas, Quinta dos Moinhos, Quinta de Roque Amador, Quinta de São Bartolomeu e Rapoula do Côa; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho do Sabugal; 1980 - 1990 - obras de intervenção.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, Lisboa, 1985; AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral, Porto, 1967; CORREIA, Joaquim Manuel, Terras de Riba-Côa, Memórias sobre o Concelho do Sabugal, Lisboa, 1946; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1927; Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico, Plano da Área Territorial da Guarda, Património histórico-Cultural, Concelho do Sabugal, Lisboa, 1984; JORGE, Carlos Henrique Gonçalves, O Concelho de Vila do Touro em 1758 - Memórias Paroquiais, Vila do Touro, 1990; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 40, n.º 263, fl. 1619-1622)

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: Séc. 20 - colocação de cimento e pintura das juntas dos degraus.

Observações

*1 - toponómio derivado de "taurus", termo anterior ao séc. 12, existindo, na tradição popular, uma lenda que refere um bezerro de ouro que teria dado nome à vila.

Autor e Data

Margarida Conceição 1992

Actualização

 
 
 
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