Pelourinho de Vila do Touro
| IPA.00001510 |
Portugal, Guarda, Sabugal, Vila do Touro |
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Pelourinho quinhentista, de pinha cónica, com soco circular de três degraus, fuste cilíndrico e capitel simples, encimado por tabuleiro, de onde evolui o remate, em pináculo. Apresenta afinidades com o pelourinho de Alfaiates (v. PT020911070003). Capitel cilíndrico de superfície estriada, encimado pela sobreposição de outras duas peças. Remate cónico de superfície estriada. |
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Número IPA Antigo: PT020911390006 |
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Registo visualizado 435 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição de ordem militar Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco circular de três degraus de focinho saliente, onde assenta coluna de fuste circular com base quadrada e encimada por duplo anel. Capitel de secção circular, formado por peça cilíndrica com anel saliente nos extremos e tendo a sua superfície estriada. É encimado pela sobreposição de peça de secção circular e peça em forma de ábaco curvo. Remate em pinha cónica, de superfície estriada e terminada por pequena peça cilíndrica. |
Acessos
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Largo da Igreja ou Largo do Reduto. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,416349; long.: -7,105102 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situa-se em local plano rodeado por um parque infantil gradeado e na proximidade da Igreja Matriz (v. PT020911390055) e de dois chafarizes. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época Neolítica e do Bronze - identificação de achados avulsos na povoação; séc. 13 - repovoamento promovido por D. Afonso II e doação à Ordem dos Templários, que teriam construído o castelo *1; 1220 - concessão de carta de foral por Pedro Alvites, Mestre da Ordem dos Templários; 1319 - transferência para a Ordem de Cristo, sendo o vigário da paróquia freire professo; 1510 - renovação do foral por D. Manuel; provável edificação do pelourinho; 1640 - construção de reduto defensivo no Lg. da Igreja; séc. 17, 2.ª metade - hipotética destruição do castelo e saque da vila por gentes da Guarda (tradição oral); 1758, 04 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas por Frei António Duarte, a povoação, com 260 fogos, é referida como sendo do bispado da Guarda e comarca de Castelo Branco, pertencente qo rei e com comenda nas mãos do Porteiro Mor; tem juízes ordinários; pertencem-lhe as povoações de Baraçal, Abitureira, Quinta das Vinhas, Quinta dos Moinhos, Quinta de Roque Amador, Quinta de São Bartolomeu e Rapoula do Côa; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho do Sabugal; 1980 - 1990 - obras de intervenção. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, Lisboa, 1985; AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral, Porto, 1967; CORREIA, Joaquim Manuel, Terras de Riba-Côa, Memórias sobre o Concelho do Sabugal, Lisboa, 1946; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1927; Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico, Plano da Área Territorial da Guarda, Património histórico-Cultural, Concelho do Sabugal, Lisboa, 1984; JORGE, Carlos Henrique Gonçalves, O Concelho de Vila do Touro em 1758 - Memórias Paroquiais, Vila do Touro, 1990; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 40, n.º 263, fl. 1619-1622) |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: Séc. 20 - colocação de cimento e pintura das juntas dos degraus. |
Observações
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*1 - toponómio derivado de "taurus", termo anterior ao séc. 12, existindo, na tradição popular, uma lenda que refere um bezerro de ouro que teria dado nome à vila. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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