Pelourinho de Alfaiates

IPA.00001508
Portugal, Guarda, Sabugal, Alfaiates
 
Pelourinho quinhentista, de pinha cónica, com soco circular de seis degraus, onde assenta coluna de fuste liso e anel simples, encimado por capitel cúbico. Remate em pináculo cónico, seccionado inferiormente. Apresenta características semelhantes ao Pelourinho de Vila do Touro (v. PT020911390006). O capitel ostenta quatro elementos salientes, de forma tubular e ornados por círculos, assemelhando-se à solução utilizado nos pelourinhos de tipo brigantino. Mantém vestígios dos ferros de sujeição.
Número IPA Antigo: PT020911070003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição de ordem militar  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco constituído por seis degraus, o primeiro quadrangular e os restantes octogonais, onde assenta coluna de fuste circular, sem base, mantendo as argolas de sujeição. Capitel de secção circular anelado, a partir do qual se projectam quatro ornatos de forma tubular bojuda rematada por círculos concêntricos. Remate em pinha cónica, coroada por bandeirola em ferro.

Acessos

Largo da Rainha Santa Isabel. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,391950, long.: -6,913890

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, situa-se em local plano, fronteiro à antiga Casa da Câmara, descaracterizada, e á Igreja da Misericórdia (v. PT020911070010).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 01 - provável existência da povoação, baseada na referência setecentista a lápide mencionando cidade reedificada pelo Imperador Augusto; época árabe - origem do toponómio, derivado de "Al-Chait"; séc. 13 - reedificação da povoação e castelo; concessão de Carta de Foros e Costumes por Afonso X de Leão, sendo designada por Castilho de La Luna; 1282 - integração em território português, por dote da rainha D. Isabel; 1297 - concessão de carta de foral por D. Dinis; 1515, 01 Junho - renovação do foral por D. Manuel, sendo comenda da Ordem de Cristo; provável edificação do pelourinho; 1758, 02 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Carvalho Baptista, é referido que a povoação pertencia ao bispado de Lamego, sendo do rei, com comenda ao Conde de São Tiago, tendo 155 vizinhos; tem 2 juizes, 12 escrivães, um da câmara e outro da almotaçaria; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração das suas freguesias nos concelhos do Sabugal e Vilar Maior.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito; bandeira em ferro.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral, Porto, 1967; CORREIA, Joaquim Manuel, Terras de Riba-Côa, Memórias sobre o Concelho do Sabugal, Lisboa, 1946; Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico, Plano da Área Territorial da Guarda, Património Histórico-Cultural, Concelho do Sabugal, Lisboa, 1984; JORGE, Carlos Henrique Gonçalves, O Concelho de Alfaiates em 1758 - Memórias Paroquiais, Sabugal, 1989; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1927; MALAFAIA, E. B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, SIPA; Diocese da Guarda: Departamento do Património Cultural

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Margarida Conceição 1992

Actualização

 
 
 
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