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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Sem remate
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, assente directamente em afloramento rochoso, não tendo degraus. Coluna com base quadrada chanfrada nos ângulos, de fuste octogonal decorado com fiadas verticais de meias esferas na metade superior, em quatro das suas faces. Ausência de capitel. Remate com peça quadrangular, na qual se insere a extremidade do fuste e cujas faces se retraem superiormente formando um coroamento em forma de pirâmide truncada irregular. |
Acessos
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Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,662936; long.: -7,080075 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situa-se em local plano, atravessado pela principal via do aglomerado, rodeado por algumas construções rústicas e na relativa proximidade da Igreja Matriz. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 15 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 13 - povoação doada por D. Afonso III a D. Pedro Anes; D. Pedro Salvadores, Bispo do Porto fundou a Igreja de Santa Maria. 1284 - nas Inquirições de D. Dinis, era a única Honra do julgado de Pinhel; 1294 - D. Afonso III obteve o padroado da igreja por troca com a igreja de Cabanões (Ovar); séc. 15 - provável edificação do pelourinho; ausência de carta de foral, apesar de constituir pequena unidade concelhia com autonomia no exercício da justiça, mas não administrativa; 1527 - no Cadastro da População do Reino não é referido como concelho, mas como "termo do Lugar" de "Lamegal"; 1594 - concessão do título de Conde de Castelo Rodrgido a D. Cristóvão de Moura, por D. Filipe II; a povoação pertence ao Conde; 1600, 29 Janeiro - concessão, por D. Filipe III, do título de Marquês de Castelo Rodrigo a D. Cristóvão de Moura; 1641 - confiscação dos bens dos Marqueses, que passam à Coroa; séc. 18 - anexação da freguesia de Penhaforte; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 128 vizinhos, pertence à Coroa, administrada pela Junta dos Três Estados; tem juiz ordinário e câmara; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho do Jarmelo; 1854 - passagem para o concelho da Guarda; 1862 - passagem do concelho da Guarda para o concelho de Pinhel. Ainda é referenciável a antiga Casa da Câmara, construção rústica descaracterizada e o local da forca. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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BARROCO, Joaquim Manuel, Panoramas do Distrito da Guarda, Guarda, 1978; Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico, Plano da Área Territorial da Guarda, Património Artístico - Cultural, Situação Actual, Concelho de Pinhel, Lisboa, 1984; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MARTA, Ilídio, Pinhel Falcão, Celorico da Beira, 1943; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, vol. XXXIII, 1974; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 19, n.º 43, fl. 369-372) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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