Anta da Pêra do Moço

IPA.00001482
Portugal, Guarda, Guarda, Pêra do Moço
 
Anta megalítica, do grupo dos dólmens simples, de câmara poligonal, sem corredor, frequentes no Noroeste Peninsular, constituindo uma redução dos dólmens de câmara e corredor desenvolvido; no entanto, a variante mais característica da Beira é o dólmen de câmara poligonal com corredor curto ou incipiente.
Número IPA Antigo: PT020907300008
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Funerário  Anta    

Descrição

Câmara poligonal constituída por cinco esteios trapezoidais inclinados para o centro, desprovida de corredor; apresenta duas aberturas,encontrando-se um esteio fragmentado no lado N.; coberto por chapéu de forma ovalada com cerca de 2,5 m. de diâmetro e assente em três esteios, altura média dos esteios: 2 m. ; largura média dos esteios: 1 m; um dos esteios do lado S. apresenta a parte mais estreita virada para baixo, ao contrário do que acontece com os restantes; não apresenta vestígios de mamoa.

Acessos

EN 221 entre os cruzamentos para Martianes e Guilhafonso, Km 178,1, sítio da Tap. da Anta

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 39 175, DG, 1ª série, nº 77 de 17 abril 1953

Enquadramento

Rural, planície, harmónico, isolado, muro, rodeado, situado entre estrada e Ribeira da Pêga, num lameiro sobranceiro a colina caracterizada por afloramentos rochosos, sendo ladeado por muro de pedra solta, carvalhos e terrenos cultivados

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: anta

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Privada: pessoa colectiva

Afectação

Sociedade Martins Sarmento / Junta de Freguesia de Pêra do Moço

Época Construção

Megalítico

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

Megalítico - construção; séc. 19 - F. Martins Sarmento apresenta esboço em que a anta é representada com maior número de esteios (sete) colocando-se a hipótese de ter perdido esteios e explicando-se assim a existência de duas aberturas. Serviu de abrigo e cozinha a pastores e agricultores, apresentando-se a pedra negra no interior da câmara, que foi revolvido. 1892 - compra do imóvel e um 1 m. de terreno em seu redor, por 22.5OO$OO, a Rodrigo Pereira e Sebastiana Maria por um grupo de amigos liderado por António Ferreira dos Santos, que depois fez a doação à Sociedade Martins Sarmento, ainda que o documento conste como título de aquisição. 1989 - compra do terreno pela Junta de Freguesia; terreno anteriormente arado.

Dados Técnicos

Esteios em posição erecta

Materiais

Granito

Bibliografia

SARMENTO, Francisco Martins, Expedição Científica à Serra da Estrela, Lisboa, 1883; CORREIA, Joaquim Manuel, Antiguidades do Concelho do Sabugal, Lisboa, 19O5; VASCONCELOS, Leite de, Monumentos Arqueológicos, Lisboa; CARDOSO, Mário, Monumentos Arqueológicos da Sociedade Martins Sarmento, Guimarães, 195O; MOITA, Lirisalva, Características Predominantes do Grupo Dolménico da Beira Alta, Lisboa, 1966.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

Observações

1989 / 1990 - a Junta de Freguesia requer a construção de vedação, através de muro em alvenaria de granito, tendo os serviços técnicos municipais elaborado o respectivo projecto; o IPPC não autorizou esta solução e propõe vedação em madeira, encontrando-se o processo num impasse.

Autor e Data

Margarida Conceição 1991

Actualização

 
 
 
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