Pelourinho de Gouveia
| IPA.00001471 |
Portugal, Guarda, Gouveia, Gouveia |
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Pelourinho quinhentista sem remate *1, pelo que não pode ser alvo de classificação tipológica, com soco octogonal de dois degraus, onde assenta fuste octogonal, de superfície plana, com capitel esférico. Os fragmentos são xecutados em diferentes tipos de cantaria, revelando vários reaproveitamentos, reconstituído a partir da base, parte do fuste e capitel, com remate incompleto. Tem base de grandes dimensões e decorada. Capitel decorado com motivos antropomórficos. |
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Número IPA Antigo: PT020906180004 |
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Registo visualizado 399 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de dois degraus, estando o primeiro semi-enterrado no solo, onde assenta uma coluna de fuste octogonal com base de secção com o mesmo perfil, na qual assenta uma segunda base de maior diâmetro e composta por cinco anéis sobrepostos e de diâmetro decrescente, com decoração em meias esferas, dois anéis lisos poligonais, ornato em forma de cabo e, na parte superior, meias esferas. Capitel de forma tronco-esférica, decorado com motivos antropomórficos e vegetalistas alternados e entrelaçados. Remate com anel circular rematado por ornato em forma de cabo. |
Acessos
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Avenida 25 de Abril. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.495277; long.: -7.591765 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, em local plano, fronteiro ao antigo Colégio dos Jesuítas, actuais Paços do Concelho. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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C. 580 a.C. - fundação lendária da povoação pelos Túrdulos; 1036 - reconquista por D. Fernando Magno; 1186 - reedificação e concessão de carta de foral por D. Sancho I; 1217 - confirmação do foral por D. Afonso III; 1258 - Inquirições revelam que a povoação era da coroa; 1510 - concessão de foral novo por D. Manuel; provável edificação do pelourinho, em local fronteiro à antiga Casa da Câmara; 1625 - elevada a cabeça de condado por Filipe III de Portugal, a favor de D. Manrique da Silva, 6.º Conde de Portalegre; posteriormente elevada a marquesado, a favor dos Condes de Gouveia, da Casa dos Duques de Aveiro ( Lencastre ); 1759 - com a execução do marquês, D. José de Mascarenhas, o título passou ao sobrinho, Marquês de Lavradio, Conde de Santa Cruz, Conde de Portalegre, Marquês de Gouveia, Marquês de Torres Novas; 1782 - construção do Solar Serpa Pimentel, implicando a redução da área do largo e desaparecimento do pelourinho; 1848 - concessão do título de Visconde de Gouveia a José Freire Pimentel de Mesquita e Vasconcelos; 1900 - restauro do marquesado; 1950 - encontrados fragmentos do pelourinho a sustentar uma parreira e o capitel como floreira nas escadas da capela; 1951 - reconstrução do pelourinho colocado no pátio do Museu, por iniciativa do Dr. Tavares Ferreira, que identificou e recolheu alguns fragmentos: parte do fuste e base foram encontradas num quintal como suporte duma parreira e foram cedidas pela família do Juiz Dr. José Tinoco, o capitel foi encontrado na cerca dos marqueses de Gouveia onde servia de ornamento; o fuste encontrava-se mutilado e foi necessário regularizar-lhe a fractura e acrescentar-lhe uma nova secção; foram construídos dois degraus octogonais; 1983 - deslocação do pelourinho para o actual local, em frente aos actuais Paços do Concelho. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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AMARAL, Abílio Mendes do, Gouveia-Pro Domu Nostra, Gouveia, 1971; BARBOSA, Vilhena, As Cidades e Vilas da Monarchia Portuguesa, Lisboa, 1860; COSTA, Carvalho da, Corografia Portuguesa, Lisboa, 1706; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1927; FERREIRA, Tavares, Elucidário do Pátio do Museu, Gouveia, 1950; GUERRINHA, José, Conhecer Gouveia, Gouveia, 1983; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, vol. XXXI, Viseu, 1972; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - apresentaria remate em pinha (REAL, M.G.). |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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