Igreja Paroquial de Carvalhais / Igreja de São Tiago
| IPA.00014709 |
| Portugal, Viseu, São Pedro do Sul, União das freguesias de Carvalhais e Candal |
| |
| Arquitectura religiosa, setecentista. Igreja paroquial de planta longitudinal composta por nave e capela-mor, mais baixa e estreita, com capelas adossadas. Fachadas rebocadas e pintadas, com pilastras toscanas nos cunhais, coroadas por pináculos e terminadas em friso e cornija. Fachada principal marcada pela abertura de arco abatido formando uma pequena galilé, encimada por janela do coro e sobre esta, torre sineira, flanqueada por volutas e rasgada por pequeno nicho que alberga a imagem de São Tiago. No interior possui coro-alto, tecto em caixotões, vãos encimados por sanefas de talha, púlpitos laterais confrontantes e retábulos em talha policroma e dourada. |
|
| Número IPA Antigo: PT021816040072 |
| |
| Registo visualizado 316 vezes desde 27 Julho de 2011 |
|
| |
|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
|
Descrição
|
| |
Acessos
|
| EN 611 |
Protecção
|
| Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 621/2014, DR, 2.ª série, n.º 142, 25 julho 2014 |
Enquadramento
|
| Urbano, isolado. |
Descrição Complementar
|
| |
Utilização Inicial
|
| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
|
| Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
|
| Privada: Igreja Católica (Diocese de Viseu) |
Afectação
|
| Sem afectação |
Época Construção
|
| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
| CAIADORES: Alexandre Esteves Moreira, António Francisco Ramos da Silva, Paulo José Ramos da Silva (1789). CARPINTEIROS: Domingos de Azevedo (séc. 18); Manuel Rebelo (1787). ENTALHADORES: José da Fonseca Ribeiro (atr., séc. 18), André Carneiro (1736). PEDREIRO: Clemente da Cunha (1787). |
Cronologia
|
| Séc. 13 - instituição da paróquia, sendo pertença de Pedro Moniz Buchicho e da mulher, Maria Cides, de Lafões, que a doaram ao Mosteiro de Paço de Sousa; 1228, 7 Julho - após uma impugnação desta doação, o filho do casal, Martim Peres Buchicho, ajustou-se com o mosteiro para uma paresentação conjunta do pároco; 1455 - passa a padroado do Mosteiro; séc. 18, inícios - execução da cobertura em caixotões, pelo carpinteiro Domingos de Azevedo; obra de talha atribuível a José da Fonseca Ribeiro; 1718 - início da reconstrução da igreja, como prova a data inscrita na sacristia; 1721 - data de edificação da fachada principal; 1731 - falecimento de Domingos Azevedo, do Mundão, que orientou a execução dos caixotões; 1736, 25 Janeiro - falecimento do mestre entalhador André Carneiro, de Braga, enquanto trabalhava na obra da igreja, ficando sepultado nela; 1743, 25 Julho - data provável da inauguração da igreja; 1758 - com a anexação do Mosteiro de Paço de Sousa ao padroado da Companhia de Jesus, do Colégio de Évora, a freguesia pertencia a esta; 1787 - o carpinteiro Manuel Rebelo fez o risco e apontamentos da obra de pedraria da igreja e casa paroquial; 29 Abril - contrato com o mestre pedreiro Clemente da Cunha para a feitura da nova casa paroquial, por 500$000, segundo risco fornecido pelo contratante, José Gomes; 25 Agosto - ainda pertencia ao mosteiro; 1789, 8 Setembro - contrato com os caiadores de Afife, Alexandre Esteves Moreira, António Francisco Ramos da Silva e Paulo José Ramos da Silva, para rebocar e pintar a casa paroquial, feitura das escadas em madeira, por 38$000; séc. 18, final - o padroado passou para a Igreja da Misericórdia de Viseu e, posteriormente, para D. Isabel Maria da Câmara; 1950, 02 agosto - Despacho de abertura do processo de classificação; 2003, 29 maio - Despacho de homologação da classificação do edifício como Imóvel de Interesse Público. |
Dados Técnicos
|
| Sistema estrutural de paredes portantes |
Materiais
|
| Estrutura rebocada e pintada; embasamento, frisos e cornijas, pilastras, molduras dos vãos, pináculos e cruzes das empenas, pias de água benta e baptismal, bacias do púlpitos e outros elementos em cantaria de granito; pavimento em soalho de madeira e lajes de cantaria; tectos de madeira; retábulos, sanefas e guarda do púlpito em talha policroma e dourada; guarda do coro-alto e baptistério em madeira; silhar de azulejos policromos na nave; vãos com vidros simples; cobertura de telha. |
Bibliografia
|
| Dicionário enciclopédico das freguesias, vol. III, Matosinhos, 1997, pp. 645-646; ALVES, Alexandre, Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu, 3 vols., Viseu, 2001; http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/155868/, 31 Janeiro 2012. |
Documentação Gráfica
|
| IGESPAR: IPPAR |
Documentação Fotográfica
|
| IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
|
| IGESPAR: IPPAR |
Intervenção Realizada
|
| |
Observações
|
| EM ESTUDO |
Autor e Data
|
| Paula Figueiredo 2002 / Sónia Basto 2012 |
Actualização
|
| |
| |
| |
|
|
| |