Pelourinho de Casal do Monte

IPA.00001458
Portugal, Guarda, Fornos de Algodres, Queiriz
 
Pelourinho quinhentista, de pinha piramidal, com soco circular de três degraus, de onde evolui coluna de fuste octogonal, encimado por pináculo piramidal, encimado por esfera armilar rudimentar. Semelhante aos pelourinhos de Figueiró da Granja (v. PT020905040003), Ínfias (v. PT020905070005) e Melo (v. PT020906090001).
Número IPA Antigo: PT020905120002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito de grão grosso, composta por soco de três degraus octogonais, estando o primeiro semi-enterrado no solo. Coluna de fuste octogonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos. Remate piramidal de base octogonal e de maior diâmetro que o fuste, encimado por anel e coroado por esfera armilar rudimentar.

Acessos

Largo do Pelourinho, em Casal do Monte. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,741004; long.: -7,444666

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, em terreiro um pouco desnivelado, caracterizado por afloramentos rochosos, aberto para a envolvente rural e paisagística e delimitado no lado oposto por construções rústicas e antiga Casa da Câmara.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1235 - hipotética concessão de carta de foral pelo Prior do Convento de Moreira (REAL, M.G.); não possui qualquer outra carta de foral e nunca constituiu freguesia eclesiástica; 1258 - segundo Inquirições de D. Afonso III, constituía concelho e herdade da Ordem Militar de São João de Jerusalém, mas pertencia ao termo de Penaverde; não pagava foros à coroa; séc. 16, início - o concelho é autónomo; provável edificação do pelourinho; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho de Fornos de Algodres; séc. 20, meados - o remate possuía, ainda, anel de ferro; subsiste a antiga Casa da Câmara e Cadeia e referência ao Outeiro da Forca.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

MAGALHÃES, Perfeito de, Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1991; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MARQUES, Pinheiro, Terras de Algodres (Concelho de Fornos), Fornos de Algodres, 1938; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, vol. VIII, Viseu, 1949; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Margarida Conceição 1992

Actualização

 
 
 
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