Chafariz de São Francisco / Chafariz do Arco

IPA.00014046
Portugal, Viseu, Viseu, União das freguesias de Viseu
 
Arquitectura infraestrutural, barroca. Fonte de espaldar de planta côncava, com três panos divididos por pilastras, o central proeminente. Espaldar com nicho de arco a pleno centro e brasão em posição centralizada. Remate em cornija curva. Tanque rectangular com bordo redondo.
Número IPA Antigo: PT021823240061
 
Registo visualizado 294 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Hidráulica de elevação, extração e distribuição  Chafariz / Fonte  Chafariz / Fonte  Tipo espaldar

Descrição

Chafariz de planta côncava, simples e regular. Alçado principal voltado a NE., formado por três panos, um corpo central e dois laterais, de menores dimensões, separados por pilastras almofadadas encimadas por pináculos de bola. Possui, em posição centralizada, um nicho de arco de volta perfeita, com a imagem policromada de São Francisco de Assis. É apoiado em duas finas pilastras de função meramente decorativa e encimado por um par de volutas, assente em pedestal e sobrepujado com o brasão heráldico da Casa Real Portuguesa. Como remate, friso e cornija curva, com cruz assente em pedestal. Tanque de planta rectangular e rebordos boleados, alimentado por duas bicas decoradas com motivos geométricos, semelhantes a rosetas. Panos laterais dispõem-se de forma simétrica, com semi-círculo e a zona superior recortada e volutada, surgindo, no exterior, fragmento de frontão. Alçado tardoz completamente revestido de azulejos azuis e brancos de tapete, em que na zona do frontão se enquadra, entre moldura, um painel, também azulejar, com as Armas da Cidade de Viseu.

Acessos

Largo Mouzinho de Albuquerque, junto à Avenida Emídio Navarro

Protecção

Incluído na Zona de Proteção da Muralha e Portas Antigas de Viseu (v. PT021823240004)

Enquadramento

Urbano, em superfície plana horizontalizada artificialmente, em cota inferior às vias públicas circundantes, isolada e destacada, separada lateralmente por muros, um dos quais se adossa a trecho da muralha de D. Afonso V, junto à Porta dos Cavaleiros. Desenvolve-se em pequeno terreiro a que se tem acesso por escadaria, no Lg. Mouzinho de Albuquerque. Para SO., e inserida no muro que lateralmente protege o recinto, uma fonte de chafurdo, desactivada, de arco a pleno centro, protegida por grade.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Hidráulica: chafariz

Utilização Actual

Cultural e recreativa: fonte ornamental

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 15 - construção da primitiva fonte; 1741 - construção da actual; 1743 - conclusão das obras; 2019, 06 maio - inauguração do chafariz após obras de requalificação dos azulejos, pela Câmara Municipal de Viseu.

Dados Técnicos

Estrutura autoportante.

Materiais

Granito e azulejos.

Bibliografia

LEAL, Augusto D'Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno, vol. XII, Lisboa, 1890; MOREIRA, F. de Almeida, Imagens de Viseu, Porto, 1937; REAL, M. Guedes, Arqueologia Viseense - Uma Naiade Veneranda e o seu Enigmático Brasão, in Beira Alta, vol. XXXV, n.º 1, Viseu, 1976; CORREIA, Alberto, Cidades e Vilas de Portugal - Viseu, Lisboa, 1989.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

CMViseu: 2019 - requalificação dos azulejos, com limpeza, fixação e reposição dos exemplares em falta, cerca de 10% dos 800 azulejos que revestem o chafariz.

Observações

*1 - aponta a tradição que nesta fonte se passou o episódio, do Romance "Amor de Perdição", em que Simão Botelho, se batia por amor de Teresa de Albuquerque, que estaria na casa vizinha, a denominada "Casa do Arco", que foi pertença de D. António Albuquerque do Amaral Cardoso.

Autor e Data

João Carvalho 2001

Actualização

 
 
 
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