|
Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo pinha
|
Descrição
|
Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de três degraus quadrangulares, o primeiro parcialmente enterrado no pavimento, num dos lados, adaptando-se ao declive do terreno. Coluna de fuste octogonal desprovida de base e de capitel, e apresentando um diâmetro menor que o do remate. Este forma uma pirâmide de base octogonal apresentando rebordo saliente na parte inferior e um escudo com as cinco quinas numa das faces voltadas a S., constituindo este um elemento saliente. |
Acessos
|
Rua de Nossa Senhora da Conceição; Rua do Forno. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,681104, long.: -7,328480 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 *1 |
Enquadramento
|
Urbano, isolado, num pequeno recanto junto da estrada municipal, situado a meia encosta, fronteiro a edifícios incaracterísticos e ladeado por casa brasonada em ruínas. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
Período medieval - principal rendimento da povoação provinha dos direitos de portagem, facto que mais tarde gerou uma contenda entre o Bispo da Guarda e D.João I; 1527 - surge como concelho no Cadastro da população do Reino, com 45 habitantes; nunca possuíu foral próprio e pertencia à coroa (LEAL, P.); provável edificação do pelourinho; séc. 16 / 17 - conheceu alguma prosperidade relacionada com as actividades artesanais; 1758, 05 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo padre José Henriques de Carvalho, é referido que a povoação, com 80 vizinhos, era do rei; tem juiz ordinário, de fora, que servia o concelho e o de Celorico da Beira; no caso de ausência do juiz, exercia justiça o vereador mais velho da Câmara; séc. 19, início - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho de Celorico da Beira; séc. 20, 1ª metade - queda do pelourinho na sequência de uma brincadeira de Carnaval, provocando a morte de uma pessoa e ferindo outras; o remate serviu posteriormente de ornamento à Fonte Grande; ainda é referenciado pela população o sítio da forca; 1960 - o remate estava junto a umas Alminhas; 1975 - restauro do Pelourinho, por iniciativa da Junta de Freguesia de Baraçal. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
|
Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
|
CHAVES, Luís, Pelourinhos Portugueses, Vila Nova de Gaia, 1930; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E. B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; OLIVEIRA, Manuel Ramos de, Celorico da Beira e o seu Concelho, Celorico da Beira, 1939; RODRIGUES, Adriano Vasco, Celorico da Beira e Linhares, Celorico da Beira, 1979; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 6, n.º 23, fl. 141-144) |
Intervenção Realizada
|
JFB: 1975 - reconstituição do pelourinho, aproveitando-se o remate, o único elemento original. |
Observações
|
*1 - DOF: Pelourinho de Baraçal (fragmento). |
Autor e Data
|
Margarida Conceição 1992 |
Actualização
|
|
|
|