Pelourinho de Forno Telheiro

IPA.00001392
Portugal, Guarda, Celorico da Beira, Forno Telheiro
 
Pelourinho quinhentista, de pinha piramidal, com soco misto, octogonal e circular, de onde evolui fuste octogonal e remate em pináculo piramidal, com elemento heráldico e esfera armilar. Remate semelhante ao do pelourinho de Baraçal (v. PT020903020004).
Número IPA Antigo: PT020903060005
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco misto, com quatro degraus, sendo um quadrangular e dois octogonais e encontrando-se o primeiro semi-enterrado no pavimento alcatroado do largo. Coluna de fuste octogonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos e desprovida de capitel. Remate piramidal, de base octogonal apresentando rebordo saliente na parte inferior e um escudo com as cinco quinas numa das faces voltadas a N., constituindo este um elemento saliente e estando fragmentado na zona superior esquerda. Encima o remate uma espécie de gola de secção octogonal, na qual assenta o coroamento constituído por uma esfera rudimentar, que serve de apoio a catavento em ferro forjado encimada por cruz.

Acessos

Largo do Rossio. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,674397; long.: -7,398531

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto, n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, destacado, situa-se em terreno plano, no largo principal da aldeia, fronteiro à igreja e delimitado por construções rústicas, algumas descaracterizadas.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 14 - enquanto concelho, possuía, a patir do séc. 14, câmara sujeita ao Corregedor e provedor da Guarda, mas não tinha foral próprio; 1527 - surge como concelho no Cadastro da População do Reino, com 47 habitantes; 1570 - alguns autores apontam a data hipotética que estaria inscrita no pelourinho (OLIVEIRA, M.R.) *1; séc. 16 / 17 - conheceu alguma prosperidade relacionada com as actividades artesanais, estando o toponómio relacionado com a actividade da olaria e fabrico de telha artesanal; séc. 19, início - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho de Celorico da Beira; 1953 - situado no Lugar da Praça, junto à Câmara Municipal, foi mudado, nesta data, para o local onde se acha presentemente; séc 20, 2.ª metade - obras de intervenção; ainda é referenciado pela população o sítio da forca no denominado Outeiro da Forca ou Pendão.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito; grimpa em ferro forjado.

Bibliografia

CHAVES, Luís, Pelourinhos Portugueses, Vila Nova de Gaia, 1930; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1924; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; OLIVEIRA, Manuel Ramos de, Celorico da Beira e o seu Concelho, Celorico da Beira, 1939; RODRIGUES, Adriano Vasco, Celorico da Beira e Linhares, Celorico da Beira, 1979; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: 1953 - o imóvel é mudado de local; séc. 20, 2ª metade - preenchimento das juntas dos degraus e parte do fuste da coluna com cimento.

Observações

*1 - não visível talvez devido á sujidade da pedra ou teria sido coberta com cimento.

Autor e Data

Margarida Conceição 1992

Actualização

 
 
 
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