|
Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo pinha
|
Descrição
|
Estrutura em cantaria de granito, composta por soco misto, com quatro degraus, sendo um quadrangular e dois octogonais e encontrando-se o primeiro semi-enterrado no pavimento alcatroado do largo. Coluna de fuste octogonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos e desprovida de capitel. Remate piramidal, de base octogonal apresentando rebordo saliente na parte inferior e um escudo com as cinco quinas numa das faces voltadas a N., constituindo este um elemento saliente e estando fragmentado na zona superior esquerda. Encima o remate uma espécie de gola de secção octogonal, na qual assenta o coroamento constituído por uma esfera rudimentar, que serve de apoio a catavento em ferro forjado encimada por cruz. |
Acessos
|
Largo do Rossio. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,674397; long.: -7,398531 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto, n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
|
Urbano, destacado, situa-se em terreno plano, no largo principal da aldeia, fronteiro à igreja e delimitado por construções rústicas, algumas descaracterizadas. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
|
Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
Séc. 14 - enquanto concelho, possuía, a patir do séc. 14, câmara sujeita ao Corregedor e provedor da Guarda, mas não tinha foral próprio; 1527 - surge como concelho no Cadastro da População do Reino, com 47 habitantes; 1570 - alguns autores apontam a data hipotética que estaria inscrita no pelourinho (OLIVEIRA, M.R.) *1; séc. 16 / 17 - conheceu alguma prosperidade relacionada com as actividades artesanais, estando o toponómio relacionado com a actividade da olaria e fabrico de telha artesanal; séc. 19, início - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho de Celorico da Beira; 1953 - situado no Lugar da Praça, junto à Câmara Municipal, foi mudado, nesta data, para o local onde se acha presentemente; séc 20, 2.ª metade - obras de intervenção; ainda é referenciado pela população o sítio da forca no denominado Outeiro da Forca ou Pendão. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
|
Estrutura em cantaria de granito; grimpa em ferro forjado. |
Bibliografia
|
CHAVES, Luís, Pelourinhos Portugueses, Vila Nova de Gaia, 1930; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1924; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; OLIVEIRA, Manuel Ramos de, Celorico da Beira e o seu Concelho, Celorico da Beira, 1939; RODRIGUES, Adriano Vasco, Celorico da Beira e Linhares, Celorico da Beira, 1979; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
PROPRIETÁRIO: 1953 - o imóvel é mudado de local; séc. 20, 2ª metade - preenchimento das juntas dos degraus e parte do fuste da coluna com cimento. |
Observações
|
*1 - não visível talvez devido á sujidade da pedra ou teria sido coberta com cimento. |
Autor e Data
|
Margarida Conceição 1992 |
Actualização
|
|
|
|