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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Sem remate
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário, composta pelo fragmento do antigo fuste do pelourinho, de perfil octogonal, que arranca de base com secção quadrada e chanfrada nos ângulos. |
Acessos
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Travessa da Portela, no edifício da câmara. |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano. Encontra-se exposto no átrio do edifício da Câmara. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António de Figueiredo Aragão, é referido que a povoação, com 553 fogos, é da Casa da Rainha, pertencendo a D. Mariana Vitória; tem 2 juízes, eleitos pelo juiz de fora, vindo de Silves; 1773, 10 Janeiro - Monchique é desmembrado do concelho de Silves; provável construção do pelourinho; 1820, até - segundo a tradição, erguia-se no largo da Misericórdia; 1842 - Referência à praça do Pelourinho no Código das Posturas, art. 48º, desconhecendo-se, no entanto, se ainda ali se erguia; 1955 - Segundo José António Gascon, restavam 2 fragmentos: 1) cravado no chão da oficina de ferrador Manuel Palma, R. do Porto Fundo, nº 11; 2) esteve durante muitos anos no extremo de um muro de suporte que havia em frente da ponte da Portela e que foi demolido em 1929; o fragmento 1 como tendo "base cúbica, de cantos arredondados, de 0,50 m. de altura, prolongando-se, para o alto, em fuste prismático, octogonal, de 1,10 m. de altura; isto é, não contando com a parte enterrada, tem de altura total 1,60 m. e é formado de um só pedra ou bloco", tinha ainda, superiormente, um espigão de ferro com c. 20 cm., possivelmente para o ligar a outro bloco; séc. 20, meados - o fragmento 2 foi levado para a antiga cadeia; 1961 - durante as obras no Café "Estrela de Ouro", partiu-se o fragmento 1 "por ser muito grande", deixando os destroços no solo da casa; 1991, c. de - o fragmento 2 foi deslocado para o átrio do edifício da Câmara. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário |
Bibliografia
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FURTADO, José M. Silva, À Procura de Pelourinho, Jornal de Monchique, Monchique, nº 45, 30 Dezembro 1991; IDEM, Destruído Fragmento do Pelourinho, Jornal de Monchique, Monchique, 30 Outubro 1992; GASCON, José António Guerreiro, Subsídios para a Monografia de Monchique, Portimão 1955; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 23, n.º 173, fl. 1141-1150) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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João Neto 1991 / Paula Noé 1993 |
Actualização
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