Pelourinho de Monchique

IPA.00001324
Portugal, Faro, Monchique, Monchique
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, setecentista. Pelourinho sem remate, pelo que não pode ser alvo de classificação tipológica, com fuste octogonal. Pelourinho que se veio a fragmentar ao longo do tempo, restando parte do fuste octogonal, com base de secção quadrada.
Número IPA Antigo: PT050809030001
 
Registo visualizado 443 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Sem remate

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, composta pelo fragmento do antigo fuste do pelourinho, de perfil octogonal, que arranca de base com secção quadrada e chanfrada nos ângulos.

Acessos

Travessa da Portela, no edifício da câmara.

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Encontra-se exposto no átrio do edifício da Câmara.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António de Figueiredo Aragão, é referido que a povoação, com 553 fogos, é da Casa da Rainha, pertencendo a D. Mariana Vitória; tem 2 juízes, eleitos pelo juiz de fora, vindo de Silves; 1773, 10 Janeiro - Monchique é desmembrado do concelho de Silves; provável construção do pelourinho; 1820, até - segundo a tradição, erguia-se no largo da Misericórdia; 1842 - Referência à praça do Pelourinho no Código das Posturas, art. 48º, desconhecendo-se, no entanto, se ainda ali se erguia; 1955 - Segundo José António Gascon, restavam 2 fragmentos: 1) cravado no chão da oficina de ferrador Manuel Palma, R. do Porto Fundo, nº 11; 2) esteve durante muitos anos no extremo de um muro de suporte que havia em frente da ponte da Portela e que foi demolido em 1929; o fragmento 1 como tendo "base cúbica, de cantos arredondados, de 0,50 m. de altura, prolongando-se, para o alto, em fuste prismático, octogonal, de 1,10 m. de altura; isto é, não contando com a parte enterrada, tem de altura total 1,60 m. e é formado de um só pedra ou bloco", tinha ainda, superiormente, um espigão de ferro com c. 20 cm., possivelmente para o ligar a outro bloco; séc. 20, meados - o fragmento 2 foi levado para a antiga cadeia; 1961 - durante as obras no Café "Estrela de Ouro", partiu-se o fragmento 1 "por ser muito grande", deixando os destroços no solo da casa; 1991, c. de - o fragmento 2 foi deslocado para o átrio do edifício da Câmara.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário

Bibliografia

FURTADO, José M. Silva, À Procura de Pelourinho, Jornal de Monchique, Monchique, nº 45, 30 Dezembro 1991; IDEM, Destruído Fragmento do Pelourinho, Jornal de Monchique, Monchique, 30 Outubro 1992; GASCON, José António Guerreiro, Subsídios para a Monografia de Monchique, Portimão 1955; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 23, n.º 173, fl. 1141-1150)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

João Neto 1991 / Paula Noé 1993

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login