Teatro Infante D. Manuel / Teatro Ester de Carvalho

IPA.00001299
Portugal, Coimbra, Montemor-o-Velho, União das freguesias de Montemor-o-Velho e Gatões
 
Edifício de estrutura arquitectónica simples, onde apenas no interior ganham importância os aspectos decorativos ao gosto dum final de século, misturando-se as cenografias e os temas de inspiração revivalista com manifestações de Arte Nova ainda incipientes. Akberga o Festival de Teatro de Montemor-o-Velho (CITEMOR), de realização anual.
Número IPA Antigo: PT020610070011
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Capela / Ermida  

Descrição

Planta longitudinal, simples, volumetria maciça, cobertura em telhado de duas águas. Fachada com acesso principal através de porta central de verga curva ladeada por duas portas rectangulares apresenta no piso superior 3 janelas de sacada que alternam com dois medalhões com bustos; termina em empena triangular. INTERIOR: palco elevado frente a plateia rectangular, balcão posterior; 13 camarotes rodeiam a plateia junto ao balcão.

Acessos

Rua Doutor José Galvão, nº 99-103

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 67/97, DR, 1ª série-B, n.º 301 de 31 dezembro 1997

Enquadramento

Urbano, adossado, em conexão directa com a via de acesso.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Religiosa: capela

Utilização Actual

Cultural e recreativa: teatro

Propriedade

Privada: associação

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTOS: José António Bandeirinha, com a colaboração de Fernando Fonseca e José Manuel Oliveira (projecto de recuperação); ENGENHEIRO: Paulo Jorge Meireles Pereira (projecto de estabilidade)

Cronologia

1882 - anteriormente capela, dá origem nesta data a teatro, através de obras de adaptação, designando-se Teatro Infante D. Manuel; 1900 - uma Comissão presidida por Bernardo Gonçalves Ferreira manda reedificar o teatro, cujas obras são dirigidas por Benedito Galvão de Carvalho; 1903 - é inaugurado a 27 de Dezembro com a peça Filho da República, levada a cena por um grupo de amadores; 1908 - tinha, segundo Sousa Bastos: p. 347, um rendimento de 108$000 réis e uma despesa por récita de 6$000 réis, a iluminação era realizada a acetilene e a sala dispunha de 13 camarotes, balcão e plateia de 206 lugares; 1998 - projecto de reabilitação, não incluindo equipamento, da autoria do Arquitecto José António Bandeirinha a propôr o restauro integral do edifício com preservação das estruturas originais de madeira; Ministério do Equipamento e Planeamento do Território disponibiliza 73 000 contos (80 %) da verba total e Ministério da Cultura 45 000 contos (equipamentos de cena), estimando-se de 2 anos o período para execução dos trabalhos. Previstas três utilizações principais: sala para actividades da comunidade e acontecimentos significativos do concelho, espaço para trabalhos e acções dirigidas à população escolar do município, e acolhimento a companhias em residência artística; 1990, década de - edifício distinguido no Concurso Património Arquitectónico Europeu Edifícios e Locais Históricos relacionados com as artes do espectáculo, promovido pela Comissão Europeia; galardoado com o 1º prémio no concurso Apoio para Recuperação e Valorização do Património Artístico, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian; 1999 - projecto de recuperação seguido de respectivas obras na ordem de 130 mil contos, que incluem restauro das pinturas da sala, teia, fosso para orquestra, colocação de novas cadeiras na plateia com capacidade para 160 espectadores; 2002 - obras efectuadas pela empresa Antero Santos & Santos.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Alvenaria, pedra, madeira, gesso, vidro, telha.

Bibliografia

BASTOS, Sousa, Dicionário do Teatro Português, Lisboa, 1908; "Aniversário - Ex-Líbris de Montemor", in Jornal Diário das Beiras, Suplemento, 15 Março, 2000, p.62; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74935 [consultado em 23 agosto 2016].

Documentação Gráfica

CITEC

Documentação Fotográfica

CITEC; IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

1999 / 2001 - obras de recuperação; 2002 - recuperação e restauro do Teatro Esther de Carvalho pela firma Antero Santos & Santos.

Observações

Autor e Data

João Cravo, Horácio Bonifácio 1992

Actualização

Filomena Bandeira 2002
 
 
 
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