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Edifício e estrutura Edifício Político e administrativo regional e local Câmara municipal Casa da câmara, tribunal e cadeia
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Descrição
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Planta rectangular simples, de volumes escalonados com disposição horizontal, cortada pela torre. Coberturas diferenciadas a duas e quatro águas. Fachadas em cantaria granítica aparente, de aparelho isódomo na torre e opus incertum nos volumes laterais. Fachada principal assimétrica. de dois pisos e três panos definidos pelo volume da torre, esta com remate em cornija e rasgada por porta de verga recta descentrada. Superiormente, enorme relógio. Sobre a cobertura, sineira de volta perfeita, com sino de bronze e remate em cornija, achando-se protegida por telhado. O corpo da direita é rasgado por vãos rectilíneos, três no piso inferior ( duas janelas e porta no extremo ) e, desencontradas, duas janelas no superior. Entre estas, lápide. Remate em cornija. O corpo da esquerda, maior, é rasgado por vãos rectilíneos dintelados, dua sportas e duas janelas no piso inferior, a que correspondem quatro janelas no superior. Remate em beiral simples. Os vãos possuem portas de madeira de uma folha e janelas de guilhotina. Fachadas lateral esquerda e posterior adossadas. Fachada lateral direita em empena, rasgasa pos janela rectilínea, descentrada. INTERIOR em cantaria aparente, com juntas cimentadas, pavimento e tectos de madeira. A estrutura foi mantida, havendo um redimensionamento do interior para adaptação às novas funções. Surgem salas pequenas, de formato irregular, ligadas por corredores estreitos. |
Acessos
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Largo Primeiro de Maio e Travessa da República. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.358529; long.: -7.349694 |
Protecção
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Incluído na Zona de Proteção do Pelourinho de Belmonte (v. PT020501010004) |
Enquadramento
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Urbano, adossado, com a fachada principal aberta para um largo amplo, de planta trapezoidal, arborizado, de pendor levemente inclinado e pavimentado com calçada à portuguesa, onde se implanta o Pelourinho, vários vasos com flores, árvores de pequeno porte e bancos de pedra e madeira, três deles adossados ao imóvel. Lateralmente, duas vias públicas e casas em granito aparente, que confinam o adro, algumas muito adulteradas por sucessivas intervenções. |
Descrição Complementar
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Placa com a inscrição: "Património Municipal / Restaurado 1987". |
Utilização Inicial
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Política e administrativa: câmara municipal |
Utilização Actual
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Política e administrativa: junta de freguesia / Cultural e recreativa: biblioteca |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 15 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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RELOJOEIRO: Almeida Dias (séc. 20). |
Cronologia
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1385, 18 Abril - D. João I dá autonomia ao concelho, desligando-o da Covilhã; séc. 15, finais - construção do imóvel, junto às Portas da Vila; 1510, 10 Junho - concessão de novo foral por D. Manuel I; séc. 19, início - Junot terá mandado picar as pedras de armas da Casa da Câmara, por Belmonte não se ter rendido; 1835, 18 Julho - a povoação é integrada no distrito da Guarda; 1842 - passa a englobar a freguesia de Caria; 1854, 20 Dezembro - a Câmara decide mandar consertar o relógio, a torre e o telhado, aproveitando, no caso do primeiro, a presença de um relojoeiro suiço, que o reparou por 20$000; 1855, 28 Outubro - concelho passa a integrar o distrito de Castelo Branco; 1895, 7 Setembro - concelho extinto e anexado ao da Covilhã; 1895 - a escola feminina de Belmonte foi transferida para uma das salas do edifício; 1896, 17 Março - conserto do relógio por 4$000; 1897, 13 Julho - conserto do relógio por 5$200, tendo sido nomeado um oficial para velar pela sua manutenção, com o ordenado de 10$000; 1898, 13 Janeiro - restaurado como concelho; 1911, 29 Setembro - decide-se pôr em arrematação vária pedra e os paços do concelho, o que não foi conseguido; 1914, 22 Abril - o vereador João Palmeirão propõe a construção de uma nova Câmara; séc. 20 - colocação de um relógio na torre, executado por Almeida Dias, de Viseu; a Câmara passa para um novo edifício; 1987 - adaptação do imóvel às novas funções. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Cantaria de granito aparente na estrutura e sineira; madeira nas portas e caixilhos; vidro nas janelas; telha de aba e canudo. |
Bibliografia
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MARQUES, Manuel, Belmonte - terras de Cabral, Belmonte, 2001; MARQUES, Manuel, Concelho de Belmonte - Memória e História, Belmonte, 2001. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CMB |
Intervenção Realizada
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CMB: séc. 20, década de 80 - restauro do imóvel, adaptando-o às novas funções, com colocação de novas caixilharias nos vãos, reestruturação das dependências, colocação de coberturas de madeira no interior; arranjo das coberturas externas. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Figueiredo 2003 |
Actualização
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