Anta de São Brissos / Anta de São Briços / Anta-capela de São Brissos / Anta-Ermida de Nossa Senhora do Livramento / Anta-capela de Nossa Senhora da Guia

IPA.00001241
Portugal, Évora, Montemor-o-Novo, Santiago do Escoural
 
Anta-capela que a par da Ermida de São Dinis de Pavia (v. PT040707040001) integra e é protótipo de um universo de monumentos megalíticos que estruturaram sacralizações posteriores do território e dos sítios, em época romana e cristã. Anta típica do aro eborense, cujo protótipo e exemplar mais monumental se considera a Anta Grande da Comenda da Igreja (v. PT040706030007). A câmara da anta serve de ábside a pequena ermida do tipo cuba.
Número IPA Antigo: PT040706050002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Funerário  Anta  Anta-capela  

Descrição

Planta irregular, composta por nave de planta quadrada e ábside circular reaproveitando uma anta. Volumes articulados, massa dispostas na vertical com cobertura diferenciada em cúpula telhada na nave e de uma água, ligeiramente pendente, na ábside, correspondendo ao chapéu da anta. Esta apresenta 3 esteios, erguidos c. de 2.8m acima do leito actual, denunciando uma câmara de planta poligonal de c. 4 m de diâmetro. INTERIOR: nave com cobertura em cúpula sobre trompas; no solo jaz um esteio com c. de 3m.

Acessos

Herdade da Anta. EM 380 Évora-Alcáçovas, tomar ramal para Valverde, passar a povoação e continuar em direcção a Santiago de Escoural, EM 1079 Escoural - Valverde; passando a povoação de São Brissos, c. 3Km depois, a anta-capela fica à mão esquerda.

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 (Anta de São Brissos) / IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 41 191, DG, 1.ª série, n. 162 de 18 julho 1957 (Anta-Ermida de Nossa Senhora do Livramento) *1

Enquadramento

Rural, em encosta pendente sobre a planície adjacente à Serra de Monfurado, sobre a Ribeira de Valverde, isolada, harmonizada com a envolvência.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: anta

Utilização Actual

Religiosa: igreja

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Megalítico / Séc. 17 (conjetural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

4000 a.C. - 3000 a.C.- data de construção, a geralmente proposta para o megalitismo eborense; séc. 17 - data provável de construção da ermida reaproveitando a primitiva anta.

Dados Técnicos

Estrutura mista, paredes autoportantes

Materiais

Granito de grão grosseiro (esteios da anta), alvenaria (ermida)

Bibliografia

BALESTEROS, Carmen, OLIVEIRA, Jorge de e SARANTOPOULOS, Panagiotis,"Antas-capelas e capelas junto a antas no território português: elementos para o seu estudo", A Cidade de Évora, 2ª série, nº1, 1996, pp.287-329"; CARDOZO, Mário, "Monumentos Nacionais. Seu arrolamento, classificação e protecção, especialmente na parte que se refere a arqueologia", Revista de Guimarães, 1941; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - Distrito deÉvora, Vol. VI, Lisboa, SNBA, 1966; ESPANCA, Túlio, Distrito de Évora, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora, vol. VIII, Lisboa, SNBA, 1975; GONCALVES, José Pires, "Roteiro de Alguns Megálitos da Região de Évora", A Cidade de Évora, Évora, 1975; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera, Die Megalitgraber der Iberischen Halbinsel I - Der Westen, in Madrider Forschungen, I, 1, Madrid, 1956; RAPOSO, Jorge, "300 Sítios arqueológicos visitáveis em Portugal", Al-madan, Almada, 2001; VASCONCELLOS, José de Leite de, ""Coisas Velhas", O Arqueólogo Português, 1917.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 - O Decreto de 1957 erroneamente classifica o mesmo imóvel, tomando-o como distinto do classificado em 1910.

Autor e Data

Manuel Branco e Castro Nunes 1994

Actualização

 
 
 
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