|
Edifício e estrutura Estrutura Funerário Anta
|
Descrição
|
Construção de planta longitudinal, composta por câmara funerária com planta poligonal centralizada e corredor com planta rectangular oblonga. Volumes articulados na horizontalidade, sobre um eixo E-O, com cobertura diferenciada para a câmara (laje de xisto) e corredor (sequência de dintéis em laje de xisto). A face principal é constituída pela projecção da articulação vertical do vão de entrada no corredor, com o vão da parte sobrante da câmara, acima da cota suprema do corredor, a que falta a respectiva laje ou porta. As restantes faces são constituídas pelos paramentos cegos dos esteios. A pequena câmara, com sete esteios in situ e respectiva cobertura, mede c. 3m de diâmetro na base e ergue-se a c. 180 cm do leito actual. Do corredor observam-se dois esteios muito enterrados, à entrada da câmara. São visíveis na topografia da área envolvente vestígios da mamoa, com c. 5 m de diâmetro. No paramento do esteio central da face N., rasgou-se pequeno vão quadrangular, com c. de 20X20 cm. |
Acessos
|
EM 381, de Redondo para Estremoz, a c. 8 km de Redondo, quando se encontram as primeiras casas de Aldeia da Serra, tomar caminho vicinal a O. em direcção da Herdade da Candieira. Após passar o Rib. da Silveirinha, a c. de 200 m vê-se a anta a N. |
Protecção
|
Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
|
Rural, em ligeira encosta dos planaltos antecedentes das ravinas mais escarpadas da Serra d'Ossa, pendente sobre Rib., isolada, harmonizada com o meio envolvente |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Funerária: anta |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Privada: pessoa singular |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Megalítico |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
4000 a.C. - 3000 a.C. - construção. |
Dados Técnicos
|
Paredes autoportantes |
Materiais
|
Xisto |
Bibliografia
|
CARTAILHAC, Emile, Les Ages Préhistoriques de l'Espagne et du Portugal, Paris, 1886; VASCONCELOS, José Leite de, As Religiões da Lusitânia, Vol. I, Lisboa, 1897; VASCONCELOS, J. L., Excursão Archeologica ao Sul de Portugal: IV Évora e Arredores, in O Archeologo Português, IV, Lisboa, 1998; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera, Die Megalitgraber der Iberischen Halbinsel I - Der Westen, in Madrider Forschungen, I, 1, Madrid, 1956. |
Documentação Gráfica
|
LEISNER, 1956 |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN |
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
Trata-se de um importante monumento, do ponto de vista do impacto que a sua originalidade (janela vasada num esteio, «buraco da alma» ainda lhe chama o povo) despertou entre os primeiros estudiosos do megalitismo. Hoje em dia parece evidente que tal elemento é posterior à ruína da mamoa. |
Autor e Data
|
Manuel Branco e Castro Nunes 1994 |
Actualização
|
|
|
|