Casa da Torre / Torre de Garcia de Ávila
| IPA.00011921 |
Brasil, Bahía, Bahía, Salvador |
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Arquitectura militar e arquitectura residencial, seiscentista. A apreciação que pode ser feita do que subsiste ainda da estrutura, permite uma aproximação ao solar, robusto e entrocado, do centro e do norte de Portugal, e não à tradicional casa-grande, tipologia mais conhecida e típica desta zona, nascida dos engenhos e dos escravos (FERREIRA, 2004, p. 921). | |
Número IPA Antigo: BR920503360002 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo torre
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Descrição
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Edifício de planta composta, na qual se destaca do corpo circular da igreja no topo norte. |
Acessos
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Na estrada de acesso à Praia do Forte |
Protecção
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Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Propriedade
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Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Garcia de Ávila (atr.) |
Cronologia
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1551 - Garcia de Ávila construiu um castelo com torre, ficando a designação de Casa da Torre; foi construída numa pequena colina acerca de 2 km do mar, na enseada de Tatuapara; 1587 - casa contava já com fortes defesas e mesmo baluartes; 1609 - falecimento de Garcia de Ávila; os seus herdeiros fortificaram a residencial com muralhas construídas de pedra, cal de marisco e óleo de peixe; séc. 17, meados - serviu de quartel-general das forças portuguesas durante a ocupação holandesa; 1702 - o castelo foi reconstruído e rearmado; 1716 - segundo informação encontrada no Arquivo Distrital do Porto, data deste ano a celebração de contrato entre os herdeiros da Torre, o coronel Garcia d`Ávila Pereira e mestres pedreiros para executarem trabalhos diversos de pedraria (FERREIRA, 2004, p. 920); 1805 - com a morte do último Garcia d`Ávila, o morgado da Torre passa os Pires de Carvalho e Albuquerque séc. 19 - foi base de operações do Exército Libertador, comandado por António Joaquim Pires de Albuquerque, que tinha o título de Barão da Torre de Garcia d`Ávila; 1835 - com a extinção dos morgadios, o castelo foi abandonado; 1958 - só restavam as muralhas; |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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GONÇALVES, Fávio, "Mestres de pedraria gaienses que trabalharam, no séc. XVIIII, na Torre de Garcia d`Ávila" in Mundo da Arte, n.º 16, Dezembro 1983, pp. 33-40; VALLADARES, Clarival do Prado, Nordeste Histórico Monumental, vol. IV, Baía, 1990; MOREIRA, Rafael, "Caravelas e Baluartes" in A Arquitectura Militar na Expansão Portuguesa, Lisboa, 1994, pp. 85-89; CORREIA, João Rosado, CORRÊA, Tupã Gomes, WRIGHT, Antónia Fernanda Pacca de Almeida, STELLA, Roseli Santaella, e CORREIA, Delmira Alberto, Fortificações Portuguesas no Brasil, dos Descobrimentos à Época Pombalina. A fundação do sistema português de comunicação ultramarina. Uma redescoberta da origem cultural do Brasil, Monsaraz, 1999; FERREIRA, Carlos Antero de Faria, "A Casa da Torre ou Casa-Grande dos Ávila em Tatuapara. reflexão em torno do primeiro solar português no Brasil" in D. João III e o Império. Actas do congresso internacional comemorativo do seu nascimento, Lisboa, CHAM/CEPCEP, 2004, pp. 907-946; |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/Arquivo Pessoal Maria João Laginha |
Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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IPHAN: 1957/1958 - obras de estabilização das ruínas da casa e reparação da capela de Nossa Senhora da Conceição; 1998 - escavações arqueológicas; |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Sofia Diniz 2002 |
Actualização
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