Forte do Brum / Museu Militar

IPA.00011863
Brasil, Pernambuco, Pernambuco, Recife
 
Arquitectura militar.
Número IPA Antigo: BR921701330009
 
Registo visualizado 222 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Militar  Forte    

Descrição

Acessos

Praça Luso-Brasileira, Cais do Apolo

Protecção

Monumento Nacional (brasileiro), inscrição n.º 43, de 24 de Maio de 1938

Enquadramento

No istmo que liga Olinda a Recife

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Militar: quartel / Cultural e recreativa: museu

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Comando Militar do Nordeste, 7ª Região Militar / 7ª Divisão do Exército Brasileiro

Época Construção

Séc. 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Diogo Paes; Commersteijn, Drewich e Van Bueren

Cronologia

1595 - portugueses levantaram uma fortificação no local, denominada Forte de São Jorge e em frente, o Forte do Mar; nesse mesmo ano, o porto de Recife foi atacado e saqueado por James Lancaste; 1626 - começou a ser construído pelos portugueses, sobre as ruínas de uma trincheira; a obra era do engenheiro Diogo Paes, por cujo nome passou a ser conhecida a fortificação, e que tinha por missão defender a barra do Recife; 1629 - forte inspirava já cuidados de manutenção; começou a construir-se o Forte Diogo Paes, que não foi concluído; obra foi supervisionada pelo sargento-mor Pedro Correia da Gama; 1630 - holandeses, com a ocupação, pretendiam construir um forte sobre os alicerces do Forte Diogo Paes, que os portugueses tinham iniciado, com projecto dos engenheiros Commersteijn, Drewich e Van Bueren; tinha forma irregular e era constituído por 3 faces abaluartadas e uma face simples; as obras, contudo, não foram pacíficas, não só pelo mau tempo, mas pelos constantes ataques dos locais, que iam destruindo o que ia sido feito; para impedir esses atrasos o coronel holandês mandou construir uma forte estacada; não foi construído em pedra, mas sim em faxina (estrutura de troncos) e areia, coberta de lama; 1654 - foi reconquistado pelos portugueses e reedificado, denominando-se então Forte de São João Baptista do Brum; 1667 - governador Bernardo de Miranda Henriques solicitou permissão régia para reparar o forte Brum; 1671 - a câmara de Olinda, que tinha a responsabilidade da reconstrução do forte, passou-a para o Superintendente das Obras de Fortificação da Capitania de Pernambuco;1690 - obras foram concluídas; 1886 - obras de reparação; 1889 - obras de manutenção; 1908/1909 - trabalhos de conservação; 1915 - abrigou a 2ª bateria do 4º Batalhão de Posição da Bahia; 1958 - encontrava-se desarmado, servindo como depósito e de unidade de alistamento militar; 1987, 5 Janeiro - inauguração do Museu Militar do Forte do Brum;

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

MENEZES, José Luís Mota, e RODRIGUES, Maria do Rosário Rosa, Fortificações Portuguesas no Nordeste do Brasil, séculos XVI, XVII e XVIII, Recife, 1986; ALBUQUERQUE, Marcos, LUCENA, Veleda, WALMSLEY, Doris, Fortes de Pernambuco: imagens do passado e do presente, Recife, 1999; CORREIA, João Rosado, CORRÊA, Tupã Gomes, WRIGHT, Antónia Fernanda Pacca de Almeida, STELLA, Roseli Santaella, e CORREIA, Delmira Alberto, Fortificações Portuguesas no Brasil, dos Descobrimentos à Época Pombalina. A fundação do sistema português de comunicação ultramarina. Uma redescoberta da origem cultural do Brasil, Monsaraz, 1999;

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Universidade Federal de Pernambuco / Comando Militar do Nordeste / Fundação Joaquim Nabuco: 1985 - escavações arqueológicas

Observações

A denominação actual de Brum deriva da corruptela do nome holandês Bruyne, designação que foi dada ao forte pelas forças neerlandesas. Também ficou conhecido por Perrexil e Fortaleza de São João Baptista. EM ESTUDO

Autor e Data

Sofia Diniz 2002

Actualização

 
 
 
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