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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Acessos
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Praça Luso-Brasileira, Cais do Apolo |
Protecção
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Monumento Nacional (brasileiro), inscrição n.º 43, de 24 de Maio de 1938 |
Enquadramento
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No istmo que liga Olinda a Recife |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Militar: quartel / Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Comando Militar do Nordeste, 7ª Região Militar / 7ª Divisão do Exército Brasileiro |
Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Diogo Paes; Commersteijn, Drewich e Van Bueren |
Cronologia
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1595 - portugueses levantaram uma fortificação no local, denominada Forte de São Jorge e em frente, o Forte do Mar; nesse mesmo ano, o porto de Recife foi atacado e saqueado por James Lancaste; 1626 - começou a ser construído pelos portugueses, sobre as ruínas de uma trincheira; a obra era do engenheiro Diogo Paes, por cujo nome passou a ser conhecida a fortificação, e que tinha por missão defender a barra do Recife; 1629 - forte inspirava já cuidados de manutenção; começou a construir-se o Forte Diogo Paes, que não foi concluído; obra foi supervisionada pelo sargento-mor Pedro Correia da Gama; 1630 - holandeses, com a ocupação, pretendiam construir um forte sobre os alicerces do Forte Diogo Paes, que os portugueses tinham iniciado, com projecto dos engenheiros Commersteijn, Drewich e Van Bueren; tinha forma irregular e era constituído por 3 faces abaluartadas e uma face simples; as obras, contudo, não foram pacíficas, não só pelo mau tempo, mas pelos constantes ataques dos locais, que iam destruindo o que ia sido feito; para impedir esses atrasos o coronel holandês mandou construir uma forte estacada; não foi construído em pedra, mas sim em faxina (estrutura de troncos) e areia, coberta de lama; 1654 - foi reconquistado pelos portugueses e reedificado, denominando-se então Forte de São João Baptista do Brum; 1667 - governador Bernardo de Miranda Henriques solicitou permissão régia para reparar o forte Brum; 1671 - a câmara de Olinda, que tinha a responsabilidade da reconstrução do forte, passou-a para o Superintendente das Obras de Fortificação da Capitania de Pernambuco;1690 - obras foram concluídas; 1886 - obras de reparação; 1889 - obras de manutenção; 1908/1909 - trabalhos de conservação; 1915 - abrigou a 2ª bateria do 4º Batalhão de Posição da Bahia; 1958 - encontrava-se desarmado, servindo como depósito e de unidade de alistamento militar; 1987, 5 Janeiro - inauguração do Museu Militar do Forte do Brum; |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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MENEZES, José Luís Mota, e RODRIGUES, Maria do Rosário Rosa, Fortificações Portuguesas no Nordeste do Brasil, séculos XVI, XVII e XVIII, Recife, 1986; ALBUQUERQUE, Marcos, LUCENA, Veleda, WALMSLEY, Doris, Fortes de Pernambuco: imagens do passado e do presente, Recife, 1999; CORREIA, João Rosado, CORRÊA, Tupã Gomes, WRIGHT, Antónia Fernanda Pacca de Almeida, STELLA, Roseli Santaella, e CORREIA, Delmira Alberto, Fortificações Portuguesas no Brasil, dos Descobrimentos à Época Pombalina. A fundação do sistema português de comunicação ultramarina. Uma redescoberta da origem cultural do Brasil, Monsaraz, 1999; |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Universidade Federal de Pernambuco / Comando Militar do Nordeste / Fundação Joaquim Nabuco: 1985 - escavações arqueológicas |
Observações
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A denominação actual de Brum deriva da corruptela do nome holandês Bruyne, designação que foi dada ao forte pelas forças neerlandesas. Também ficou conhecido por Perrexil e Fortaleza de São João Baptista. EM ESTUDO |
Autor e Data
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Sofia Diniz 2002 |
Actualização
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