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Edifício e estrutura Edifício Cultural e recreativo Centro de conservação e divulgação documental Biblioteca
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Descrição
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Fachada com estátuas sobre mísulas, representando Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Infante D. Henrique e Luís de Camões. |
Acessos
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Rua Luís de Camões nº 30 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Não aplicável |
Utilização Inicial
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Cultural e recreativa: biblioteca |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: instituto cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Rafael da Silva Castro. CONSTRUTOR: Frederico José Branco. ESCULTOR: Simões de Almeida. PINTOR: Frederico Steckel. |
Cronologia
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1837 - reunião que marcou a criação do Real Gabinete de Leitura; juntou 43 emigrados portugueses e teve lugar na casa de António José Coelho Louzada; 1850 - direcção do gabinete viu-se obrigada a encontrar uma nova sede dado numero elevado de obras que já reunia; 1861 - direcção tomou a iniciativa de construção de uma casa própria que tivesse as comodidades necessárias para albergar a biblioteca e salas de leitura; 1871 - a direcção comprou o prédio onde funcionava o Hotel São Pedro, na rua da Lampadosa, actual Luís de Camões; 1872 - é lançada a ideia de uma construção de raiz para o Gabinete; para o efeito são recebidos dois projectos de arquitectura, um de Pedro Bosisio e o outro de Rafael da Silva Castro, este último adoptando o estilo manuelino, sendo o projecto aprovado; 1878 - pretendia-se que as comemorações do tricentenário da morte de Camões marcassem simbolicamente o início das obras de construção; contudo, o projecto de Rafael da Silva Castro foi preterido relativamente ao de Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, também no estilo manuelino; 1880 - o imperador do Brasil lançou a primeira pedra, cerimonia inserida nasd comemorações do tricentenario da morte de Camões; 1881 - início efectivo das obras; foi contratado o escultor Simões de Almeida para a estatuária da fachada; 1884 - a estrutura e a cobertura do edifício já se encontravam terminadas; 1885 - estavam já colocadas as figuras da frontaria; 1887 - a livraria já estava nas galerias da sala da biblioteca; 1888, 22 Dez. - inauguração oficial do Gabinete de Leitura; 1900 - Gabinete é transformado em biblioteca pública; 1906 - o rei D. Carlos concedeu, por decreto de 12 de Setembro, o título de Real; 1931 - teve lugar no Gabinete o 1º Congresso dos Portugueses no Brasil; 1935 - governo português concede ao Gabinete, por decreto, o benefício de receber um exemplar das obras impressas em Portugal; |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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ANACLETO, Regina, "Arquitectura Neomanuelina no Brasil. Saudade da Pátria" in Camões. Revista de Letras e Culturas Lusófonas, n.º 11, Outubro/Dezembro 2000, pp. 38-51; COSTA, A. Gomes da, "Catedral da Cultura Portuguesa" in Camões. Revista de Letras e Culturas Lusófonas, n.º 11, Outubro/Dezembro 2000, pp. 52-63; www.realgabinete.com.br |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Estes gabinetes de leitura instituídos por portugueses no Brasil terão tido a sua influência no exemplo francês, em que se fazia o empréstimo de livros por curtos períodos de tempo, e pagando uma determinada quantia, o que não acontecia nos casos do Brasil.
EM ESTUDO |
Autor e Data
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Sofia Diniz 2002 |
Actualização
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