Pelourinho de Arraiolos
| IPA.00001174 |
| Portugal, Évora, Arraiolos, Arraiolos |
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| Arquitectura político-administrativa e judicial, seiscentista. Pelourinho de pinha cónica embolada, composto por base de quatro degraus circulares, de onde arranca a base, também circular, e uma coluna dividida por anel, com a zona inferior oitavada e a superior torsa, contendo, no topo, os ferros e argolas de sujeição. Remate em pináculo cónico, encimado por ampla esfera. Pelourinho com base em cantaria distinta da zona superior, revelando as diferenças de época de contrução, sendo a base do séc. 18 e a zona superior do 17, com nítidas influências dos pelourinhos manuelinos. A coluna encontra-se dividida, com a zona inferior oitavada, encimada por anel e por coluna torsa. Mantém os ferros de sujeição em excelente estado de conservação. O remate é híbrido e pouco comum, com pinha piramidal e grande bola no topo. | |
| Número IPA Antigo: PT040702010005 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo pinha
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Descrição
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| Estrutura em cantaria, com o soco de quatro degraus de planta circular, em cantaria de calcário, surgindo a coluna em granito, composta por base também circular, formando o quinto degrau do soco. Fuste poliédrico na metade inferior e de tarsos enrolados na superior, divididos por pequeno anel central. Tem capitel simples de cujo ábaco arrancam os quatro ferros recurvos de argolas pendentes e remata em pirâmide truncada facetada e coroada por bola. |
Acessos
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| Praça Dr. Lima e Brito |
Protecção
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| Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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| Urbano. Na praça, diante do edifício do Hospital do Espírito Santo (v. IPA.00003825), rodeado de canteiros de flores. Implantação harmónica, enquadrado por casas de habitação e outras caracteristicamente alentejanas em azul e branco. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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| Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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| Pública: estatal |
Afectação
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| Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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| Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| 1634 - construção; 1757, 26 Novembro - por provisão da Junta de Estado, D. José ordena que se reconstrua e reergua o pelourinho, que aparecera derrubado, com o pedestal e a esfera de remate quebrados, e que se faça devassa do caso; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel Carvalho Domingos, é referido que a povoação, com 375 vizinhos, pertence à Casa de Bragança; tem juiz de fora. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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| Base em cantaria de calcário; coluna em cantaria de granito; ferros e argolas em ferro. |
Bibliografia
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| CHAVES, Luis, Os Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geral, Lisboa, 1938; DIONISIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Vol. II, Lisboa, 1927; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MURALHA, Pedro, Álbum Alentejano, Vol. II, Lisboa 1934; RIVARA, Joaquim Heliodoro da Cunha, Memórias da Vila de Arrayolos, Vol. I, Arraiolos, 1979. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN |
Documentação Administrativa
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| DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 5, n.ç 7, fl. 599-604) |
Intervenção Realizada
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| Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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| Rosário Gordalina 1992 |
Actualização
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