Igreja e convento da Esperança de Vila Viçosa

IPA.00001170
Portugal, Évora, Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição e São Bartolomeu
 
Arquitectura religiosa, renascentista, maneirista, chã, barroca. Convento feminino de clarissas típico da arquitectura chã regional, cujo protótipo é o Convento de São Paulo da Serra d' Ossa. A igreja de nave única apresenta cobertura interior em abóbada de canhão totalmente revestida de pintutas murais com cenas dos Evangelhos, brutescos e alegorias, de cariz erudito; paredes integralmente forradas a azulejo de tapete polícromo, seiscentista; Capela-mor com cúpula hemisférica sobre trompas, revestida igualmente por pinturas murais. Estrutura retabular destacada da mesa de altar criando-se espaço de circulação entre ambos como sucede na Igreja da Conceição (v. PT040714030007) e na do Santuário da Lapa (v. PT040714030010). Convento feminino de fundação quinhentista reformado por uma das filhas do Duque de Bragança D. Jaime, mantendo a integridade tipológica de casa conventual feminina de clausura, conservando praticamente intacta a vivência da sua raiz inicial e conservando igualmente os percursos principais da vida monástica, mantendo-se a cerca com monumental aqueduto (v. PT040714030141), poço, nora e vários tanques. No interior destaque para o programa decorativo de pintura mural revestindo integralmente a abóbada da igreja, de cariz erudito, figurando-se no painel central a Última Ceia que decorre sob a representação do tabernáculo de Bernini de São Pedro do Vaticano; na cúpula da capela- mural pinturas murais atribuidas a André Peres (SERRÃO, 2005). Nas várias dependências conventuais, pinturas murais de magnífico registo popular e pitoresco; nestes espaços salienta-se um vasto salão com cobertura de abobadilha totalmente decorada por trabalhos de massa cujo programa iconográfico, de cariz erudito, testemunha o requintado gosto artístico da corte bragantina; destaque ainda para a qualidade do conjunto escultórico sobre o portal, tardo renascentista.
Número IPA Antigo: PT040714030006
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Convento / Mosteiro  Mosteiro feminino  Ordem de Santa Clara - Clarissas (Província dos Algarves - Xabreganas)

Descrição

Planta composta pela igreja e casa do consistório a S., interligadas pelo corpo transversal da Capela da Ordem Terceira, pelas dependências conventuais O., N. e E. e pela cerca a E.. Vários corpos adossados, de dois pisos: na ala conventual O. e a N. do antecoro, estes dispostos transversalmente; na fachada S. da casa do consistório; térreos: na ala conventual N., a partir do portão da cerca para E. e na fachada O.; na fachada O. do claustro; na fachada S. do antecoro; no topo N. da ala conventual O.; na fachada O. da casa do consistório; no interior da quadra várias casas térreas e barracões adossados. Igreja composta por nave rectangular com duas capelas laterais, capela-mor quadrada e escalonada, comunicando a N. com a antesacristia que comunica, através de corredor, com a sacristia, disposta a O. paralelamente à capela-mor, e através de escadas com a sala de acesso ao trono; a S. a nave comunica com a capela da Ordem Terceira de planta longitudinal, rectangular; a E. com o coro-baixo, que por sua vez comunica com o antecoro-baixo; deste tem-se acesso através de escadaria, disposta em L, com a torre-sineira, com mirante adossado a E., e o antecoro-alto que acede ao coro-alto; casa do consistório de planta quadrangular, irregular. Claustro quadrangular adossado à igreja a N., com acesso pelo túnel da portaria a N., ao redor do qual se dispões as três alas conventuais, organizadas em U, actualmente utilizadas como habitação ou armazém, conseguindo-se identificar na ala E., as cavalariças e um vasto salão que comunicava com o antecoro-baixo; a cerca estende-se a E. delimitada por muros e com acesso por portão na banda N.; possui dois tanques, uma nora com poço junto ao portão de entrada e monumental aqueduto que corre de S. para N., abastecido por poço a S. (v. PT040714030141). Volumes articulados, massas dispostas na horizontal, com cobertura diferenciada em telhado de 4 águas na casa do consistório, de 3 águas no mirante, único de 2 águas para nave, capela-mor e coro, de 2 águas na sala de acesso ao trono, na antesacristia e na capela da Ordem Terceira, de 1 água no corredor de acesso à sacristia, e nas alas conventuais, de 1 e 2 águas nos vários corpos adossados, em coruchéu na torre sineira. IGREJA: alçados de alvenaria rebocados e caiados com remates rectos em cornija beirado saliente; ingresso pela fachada lateral S. constituindo-se como fachada principal; é de pano único com cunhal de perpianhos a O; ao centro portal de molduras de mármore, soleira elevada e verga recta munida de friso e arquitrave sobrepostos por frontão curvo, em arco de volta perfeita com legenda inscrita e tímpano preenchido com composição tripartida em alto relevo, de mármore, figurando a Virgem com o Menino, segurando ambos uma esfera armilar, ladeada por dois anjos ajoelhados em adoração, segurando filacteras inscritas, Rafael à direita da Virgem e Gabriel à esquerda; à esquerda do portal, no extremo da fachada janelão de iluminação da capela-mor; junto ao portal, do lado direito o corpo da capela da Ordem Terceira; à direita deste, rasga-se superiormente, um pouco abaixo da cornija de remate, 2 janelas quadradas, em capialço, gradeadas de iluminação do coro-alto; entre elas uma grande arcada cega de volta perfeita com pequena fresta na parede fundeira; inferiormente, a c. de 1m do solo, rasgam-se 2 janelas de iluminação do coro-baixo, idênticas às do coro-alto mas de verga ligeiramente curva, a da esquerda axial à rasgada superiormente; axial à janela direita do coro-alto rasga-se uma porta estreita.

Acessos

Junto da Porta da Cerca Nova

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 33 587, DG, 1.ª série-B, n.º 63 de 27 março 1944 / ZEP Conjunta, Portaria n.º 527/2011, DR, 2.ª Série, n.º 88, de 06 maio 2011

Enquadramento

Urbano, isolado a uma cota de c. de 381m na planície do sopé da colina de Vila Viçosa, a E. do Rossio da Vila e perto do Castelo. Fachada principal antecedida por adro murado com acesso por cancelo de ferro forjado, de dois batentes, antecedido por escadaria em meia laranja de 6 degraus; pavimento em terra batida intervalada com fragmentos irregulares de cantaria de mármore. A S. ergue-se aqueduto (v. PT040714030141) de abastecimento do Convento.

Descrição Complementar

PINTURAS MURAIS: na abóbada da nave, ao centro, painel figurando, em moldura oval, a "Última Ceia" e o "Lavapés", com a legenda "HOC EST ENIM / CORPVS MEVM"; é ladeado por painéis com moldursa rectangulares figurando, do lado do evangelho "Núpcias do filho presididas pelo pai" (ESPANCA, 1978) com a legenda "REX QVI FECIT...." e, do lado da epístola, o "Regresso do filho Pródigo" com a legenda "QUANTI MER= / SENCRII INDO /MOPATRIS MEIS / ABVNDANTPA / NIBVS EGO AV / TE FAME PERCO"; a O., junto ao arco triunfal, ao centro, painel figurando em moldura octogonal, a "Pesca Milagrosa", com a legenda "ELET CVM / DIS :: AOPRAM / DVM IESVS / PANE...SEEM... PESCE / DISPERTIT...", ladeado por painéis com molduras rectangulares, figurando, do lado do evangelho, a "Ceia de Cristo com os 11 apóstolos após a Ressurreição" com a legenda "PRADIVM ANTE ASCENSION / VLT" e, do lado da epístola, a "Ceia em Emaús" com legenda já muito delida; a E., junto ao junto ao coro-alto, ao centro, painel figurando, em moldura octogonal, o "Milagre da Multiplicação dos Pães e dos Peixes" com a legenda "DQVMQ PANIBVS ET DV...S / PISCIBVS SATURAVIT QV... Q / MILIA HOMINI IOA", ladeado por painéis, com molduras rectangulares figurando, do lado do evangelho "Cristo em casa de Marta (ESPANCA, 1978) com a legenda "APPONVNTLE / PARTE...ISCIS / ASSI ET TAVUM / NELLIS LVCE" e, do lado da Epístola, "Ceia antes da Paixão" com a legenda "CENA LEG ALIS FACTA / FETRIA.V.AN / TE PASSIONE"; os painéis rectangulares possuem molduras simulando cantaria de mármore com rosetões nos ângulos; as molduras octogonais dos painéis centrais possuem superior e inferiormente cartela com querubim; inscrevem-se em moldura rectangular, sendo os ângulos decorados por leques; a moldura oval do painel axial possuem de cada lado, ao centro, pequena cartela, as superiores a cor verde e as laterais encarnadas. Entre os painéis figurativos que ladeiam os episódios centrais, figram-se as Virtudes identificadas pelas respectivas legendas; assim de O. para E., do lado do evangelho: a Esperança, a Caridade, a Fortaleza e aTemperança; do lado da epístola a Fé, a Prudência, a Justiça e a Humildade. As virtudes possuem molduras ovais ornadas superiormente de cada lado por concheados centrados por vieira, dos lados drapeados em nó dos quais caem cascata de frutos e, inferiormente, querubim sob o qual corre a respectiva legenda. Os frisos são de fundo cor vermelho sangue-de-boi; nos friso extremos, que correm transversais à abóbada, cartela central com molduras de enrolamentos e volutas encimada por querubim, ladeada simétricamente por putti de braços abertos segurando panejamento pendente, com um pé assente em peanha e envolvidos por enrolamentos, fitas, frutos e fio de pérolas; nos frisos que correm transversais ao painel com a "Última Ceia", ao centro cartela com quadrinho rectangular figurando paisagem campestre, com moldura munida de dois querubins; simétricamente, de cada lado, dois putti afrontados sustendo com uma das mãos uma esfera armilar e com a outra panejamento pendente cheio de frutos; os putti são envoltos por fitas, enrolamentos e fios de pérolas; os frisos que correm paralelos ao eixo da abóbada são mais estreitos e preenchidos unicamente por motivos de folhagem e enrolamentos estilizados, dispostos simétricamente. A paleta cromática é rica com contrastes acentuados de complementares, num complexo jogo compositivo. AZULEJARIA: paredes integralmente revestidas de azulejo de padrão seiscentista, azul, branco, amarelo e verde, nos módulos 4 X 4/2 e 12 x 12, sobreposto em dois registos: inferiormente padrão P-401 e superiormente padrão P-999 (datável da 1ª metade do séc. 17); guarnições combinando barras B-29 e frisos F-10; nas paredes da capela-mor inferiormente padrão P-82 e superiormente o P-999; guarnições combinando barras B-29 e frisos F-10 presentes também no revestimento das trompas da cúpula. INSCRIÇÕES: 1. Inscrição funerária e comemorativa de instituição de capela gravada numa lápide, embutida na parede da nave lateral esquerda. Mármore. Leitura modernizada: NESTA CAPELA AO PÉ DESTE ALTAR JAZEM OS OSSOS DE ANDRÈ ANTÓNIO DE CASTRO ALCAIDE MOR QUE FOI DA VILA DE OUREM E DE DONA LEONOR DE ALBUQUERQUE SUA MULHER E DOIS FILHOS ANTÓNIO DE CASTRO DA CUNHA E DONA BRANCA SOTOMAIOR DEIXARAM POR SUAS ALMAS E DE DUAS FILHAS ISABEL BATISTA E MARIA DA CONCEIÇÃO PROFESSAS NESTE CONVENTO UMA MISSA QUOTIDIANA PARA SEMPRE EM ESTE ALTAR DE SÃO FRANCISCO A QUAL CAPELA É SUA POR ESCRITURA FEITA COM AS RELIGIOSAS DELE EM AS NOTAS DE ANTÓNIO DE OLIVEIRA NO ANO DE 1640. 2.Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura, integrada no pavimento da nave do lado da Epístola, distribuida por três campos epigráficos. Os dois primeiros delimitados por cartela e o terceiro por filete simples. A análise epigráfica indica existência de ordinatio cuidada nos dois primeiros campos epigráficos, e duas fases distintas da gravação da inscrição. Vestígios de betume negro nos sulcos de algumas letras. Mármore. Dimensões: totais: 205x92; 1º campo epigrásfico: 61x55; 2º campo epigráfico: 25,5x55; 3º campo epigráfico: 84,5x61,5.Tipo de letra: capital quadrada. Leitura modernizada: SEPULTURA DE FRANCISCO LOPES PEDE POR AMOR DE DEUS UM PATER NOSTRE(= PAI NOSSO) E AVÉ MARIA FALECEU A 8 DIAS DO MÊS DE ABRIL DA ERA DE 1579 ANOS. É PARA SEUS HERDEIROS FALECEU(?).

Utilização Inicial

Religiosa: mosteiro feminino

Utilização Actual

Reliogiosa: igreja / Residencial: casa / Armazenamento e logística: armazém

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16 / 17 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

PINTOR: André Peres (atr.)

Cronologia

1548 - a comunidade professa na regra de Santa Clara de Vila Viçosa, tem origem na fusão de dois antigos recolhimentos femininos da Ordem Terceira de São Francisco, existentes, um, o principal, na Rua da Cadeia (na almedina medieval) desde 1533, fundado por Isabel Cheirinha, viúva de Tomé Rei e irmã da instituidora do convento de Santa Cruz, e um outro, mais antigo, existente desde 1515 na Rua de Santo António, fundado por Leonor Pires; 1549 - 1570 - construção do convento feminino franciscano de Nossa Senhora da Esperança; 1553 - D. Isabel de Lencastre, Duquesa de Bragança, adquire aos testamenteiros de Isabel Martins Fuzeira, o solar que Gonçalo Vaz Pinto, fidalgo da Casa de Bragança, lhe vendera para nele se fundar uma ermida em honra de Nossa Senhora de Jesus e destinada à congregação de Nossa Senhora da Esperança, que logo se muda para o edifício, no extremo O. da vila, junto da Porta Nova e do poço do Alandroal; a fundadora dota a Casa com 6.000 cruzados e com a Herdade da Aboboreira; neste ano é eleita a 1ª abadessa do convento, Maria da Cruz; 1558 - falecimento, em Lisboa, de D. Isabel de Lencastre; 1586, 06 de Julho - falecimento de reformadora do convento, Maria das Chagas, filha do 2º matrimónio do Duque D. Jaime; 1589 - falecimento da Freira Maria da Conceição, filha de Fernão Rodrigues de Brito Pereira, morto na Batalha de Alcácer Quibir; 1606 - falecimento da religiosa Antónia de Jesus que a instâncias de D. Teodósio II tinha ido reformular o Convento de Santa Clara de Bragança; 1621 - morre no convento a Freira Catarina Salvador, filha do couteiro-mor António Rodrigues; 1622 - falecimento, com 90 anos de idade, da Freira Joana do Espírito Santo, antiga aia da Marquesa d'Elche, D. Joana de Bragança; 1759 - data pintada no retábulo lateral do lado do Evangelho na parede fundeira do coro-alto; séc. 18 - proibidos enterramentos por se temer inquinamento da água do Poço do Alandroal; 1864, 27 outubro - Decreto de extinção do convento; as religiosas professas Angélica Perpétua Peregrina do Céu, Ana Peregrina (Rijo), e Mariana Peregrina da Conceição, são obrigadas a sair do Convento por não constituirem canonica e civilmente o número legal para satisfazer os fins da instituição;1866, 01 de Outubro - o convento é fechado após a saída da última religiosa professa, Madre Mariana Xavier que vai para o Convento das Chagas; a Ordem 3ª de São Francisco toma então posse do imóvel; os paramentos e alfaias subsistentes são distribuídos por outras igrejas da vila; a parte conventual é posta em hasta pública e comprada por 800 mil réis por um privado que procede de imediato à sua demolição e vende a retalho; 1886 - Pinho Leal refere já só existirem da parte conventual destroços e a cerca; 1844 - os telhados da igreja necessitavam de urgente reparação pondo em risco as pinturas murais da nave e capela-mor; 1858 - segundo Túlio Espanca Francisco Martins Toscano, dito o reguengueiro, ministro da Ordem Terceira de São Francisco, contribuiu para o restauro da capela da mesma ordem, na sequência do terramoto ocorrido neste ano; 1947 - abatimento parcial dos telhados da igreja; 1952 - as pinturas murais da nave e capela-mor encontravam-se muito deterioradas devido a infiltrações; 1953 - início das obras pela DGEMN; 1958 - a torre sineira encontrava-se em estado de ruir devido às inúmeras fendas; 1960 - desmoronamento parcial da torre sineira provocando infiltrações no interior; 1971 e 1973 - restauro das pinturas murais na capela-mor e da abóbada da nave; 1988 - a DREMS efectua um estudo das humidades na igreja; 2007, Maio - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN.

Dados Técnicos

Estrutura mista. Paredes de alvenaria de pedra ordinária e de alvenaria mista de pedra e tijolo, abóbadas de tijolo burro; rebocos tradicionais; pinturas murais afresco, a meio-fresco e a seco.

Materiais

Pedra, tijolo, tijolo burro em paredes e abóbadas; cal; silharia e cantaria granítica; mármore e xisto em degraus; mármore em lápides sepulcrais, molduras de vãos, arcos em paredes e outros elementos secundários; pavimentos de tijoleira, mármore e pedra; caixilharias de madeira; tectos de madeira; ferro em gradeamentos; vidro, telha cerâmica; talha dourada e polícroma

Bibliografia

LEAL, Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, Vol. X1, 1886; ESPANCA, Túlio, Mosteiros de Vila Viçosa, A Cidade de Évora, nº 53 e 54; ESPANCA, Túlio, Distrito de Évora, Concelho de Évora, in Inventário Artístico de Portugal, IX, 1978; ESPANCA, Pe. Joaquim José da Rocha, Memórias de Vila Viçosa in Cadernos Culturais da Câmara Municipal de Vila Viçosa, nº 4, 5, 8, 9, 10, Vila Viçosa, 1983; AAVV, Primeiras Jornadas de História de Vila Viçosa, Actas, 25 de Junho de 2005, Lisboa, Academia Portuguesa de História, 2005

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco; B.N.L.: Cod 1234 - Soror Antónia Baptista, Livro da Fundação do Convento de Nossa Senhora da Esperança, ms de 1652; DGARQ: PT/TT/MF-DGFP/E/002/00036 (Inventário de extinção do Convento de Nossa Senhora da Esperança de Vila Viçosa de Évora (1858 - 1926)).

Intervenção Realizada

DGEMN: 1953 - Obras de conservação: reparação de pavimentos, paredes interiores e exteriores e tectos; reparação e pintura de caixilhos, portas e grades de ferro; bancos para a sacristia, reparação arcaz da sacristia; caiações; fornecer e assentar azulejos de faiança pintados à mão, iguais aos existentes, em lambris completos, incluindo arranque de azulejos e regularização das paredes; consertar altar de madeira incluindo substituição de peças apodrecidas e construção de elementos em falta, consolidação de toda a estrutura, douramento e pintura; 1953 - 1954 e1955 - reconstrução de coberturas: demolição das antigas coberturas, construção de lintéis em cimento armado, fornecimento e assentamento de estrutura em pinho, construção de pombais em tijolo furado, assentamento de coberturas, demolição e construção de paredes de alvenaria hidráulica, rebocos, reconstrução de cornijas e beirados, arranque e reposição de cantarias; 1958 - montagem de postaletes para corrente eléctrica na fachada da igreja, posteriormente retirados; 1960 - 1961 - obras de conservação e consolidação da torre sineira em perigo de ruir: demolição de alvenarias desligadas e sua reconstrução; construção em betão armado em cintas de travação; reconstrução de pavimentos em tijoleira prensada do tipo regional incluindo o arranque do existente e assentamento de forro em xisto nos patamares de degraus das escadas de acesso; reconstrução de rebocos; 1961 - obras de conservação e consolidação: picagem e reconstrução de rebocos e caiações; fornecimento e assentamento de portas e caixilhos substituindo os arruinados; reparação de portas e caixilhos; reparação do arcaz da sacristia; reconstrução do telhado da Capela da Ordem Terceira; 1963 - obras de conservação: rebocos e caiações; reparação de portas exteriores; 1971 - refechamento de fendas em abóbadas na nave e capela-mor incluindo o levantamento e assentamento cobertura telhados de molde a gatear, com betão armado, as fendas no extradorso; IJF: 1972 - restauro e consolidação pinturas murais da capela-mor; DGEMN: 1973 - montagem de andaimes na nave para restauro de pinturas murais; IJF: 1973 - restauro de pinturas murais da abóbada da nave; DGEMN: 1980 - reparação de portas, caixilhos e telhados na igreja e anexos; reconstrução de pavimento de tijoleira prensada do tipo regional no último piso da torre sineira; reconstrução de rebocos em mau estado na fachada principal e em interiores de anexos; construção de estrado de madeira na nave substituindo o existente em ruína; construção de porta exterior na fachada principal; construção de caixilhos substituindo os arruinados no coro-baixo, coro-alto e Capela da Ordem Terceira; reparação porta exterior da nave; pintura de portas, caixilhos e grades de ferro; substituição de vidros partidos; caiações em paredes exteriores e interiores, em tectos e abóbadas.

Observações

Autor e Data

Castro Nunes 1994 / Rosário Gordalina 1997 / Rosário Gordalina 2007

Actualização

Rosário Gordalina 2007
 
 
 
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