Pelourinho de Terena

IPA.00001166
Portugal, Évora, Alandroal, Terena (São Pedro)
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bola, com soco quadrangular de dois degraus e fuste quadrangular, com capitel de inspiração coríntia e remate em enorme esfera. Possui elementos clássicos, como a base e capitel, consistindo no reaproveitamento de materiais mais antigos, provavelmente romanos, o que pode ser confirmado pelas diferenças da pedra. Aparentado com o Pelourinho de Vila Viçosa e, segundo ESPANCA (1978: 48) directamente inspirado nele.
Número IPA Antigo: PT040701050005
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bola

Descrição

Estrutura em cantaria de xisto e mármore, composta por soco quadrangular de dois degraus ladrilhados a ardósia, onde assenta a base quadrada de três registos sendo o médio de garras leoninas estilizadas e o superior de cordão. Fuste monolítico de secção quadrada capitel compósito encimado por grande esfera dividida em plano e equatorial por disco interposto.

Acessos

Rua Direita

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Implantação harmónica, encostado à face principal da torre do Relógio, na zona do Castelo.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1262 - foral por D. Afonso III, que doa a povoação a Gil Martins e Maria João, pais de Martins Gil, primeiro Conde de Viana do Alentejo, passando a ser senhores de Terena; 1514, 10 Outubro - concessão de foral novo por D. Manuel I; séc. 16, meados - provável construção do pelourinho, no reinado de D. João III; 1753 - tem juiz ordinário; 08 Outubro - passa a ser servida por juis de fora; 1758, 17 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Matias Viegas da Silva, é referido que a povoação, com 271 vizinhos, é da Coroa; tem juiz de fora e câmara.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em mármore branco na base, capitel e disco divisor; coluna e remate em xisto.

Bibliografia

CHAVES, Luis, Os Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geral, Lisboa, 1938; DIONISIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Vol. II, Lisboa, 1927; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Évora, Lisboa, 1978; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73659 [consultado em 1 agosto 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DREMS

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 36, n.º 44, fl. 271-280)

Intervenção Realizada

Observações

Autor e Data

Rosário Gordalina 1992

Actualização

 
 
 
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