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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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| Planta rectangular, com os paramentos aprumados, terminados em parapeito simples e, na face voltada ao mar, terminada em parapeito com canhoneiras. Na face voltada a terra, abre-se a porta de armas, descentrada e disposta à direita da capela de Santo António, com vão de verga recta, coroado por espaldar curvo, rematado em cornija, integrando lápide inscrita. |
Acessos
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| Ilha de Moçambique. WGS84: 15º 02' 36'' S., 40º 43' 56'' E. |
Protecção
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| Incluído na Ilha de Moçambique (v. MZ910703000011) |
Enquadramento
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| Marítimo, sobre afloramentos rochosos. Erguido num dos pontos mais elevados da ilha, a cerca de setecentos e cinquenta metros do extremo S. da ilha, possuindo frontalmente várias palmeiras. No interior do recinto fortificado ergue-se a Capela de Santo António, a qual avança para o exterior do forte (v. MZ910703000007). |
Descrição Complementar
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| Uma inscrição epigráfica sobre o portão de armas assinala que foi construído em 1820, por João da Costa de Brito Sanches, que foi o seu primeiro governador, tendo servido de Capitania do Porto a partir dessa data. |
Utilização Inicial
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| Militar: forte |
Utilização Actual
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| Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| 1597 - construção do primitivo forte; 1589 - destruição da fortificação; 1758 / 1763 - provável construção do forte, ordenada pelo capitão-general Pedro Saldanha de Albuquerque; 1820 - obras de transformação do forte, conferindo-lhe o aspecto actual, pelo Governador João da Costa de Brito Sanches que para além de reconstruir a bateria, construiu o aquartelamento e a capela no recinto interior; 1892 - o Governador-Geral, Rafael Jacome Lopes de Andrade, manda restaurar o forte, os aquartelamentos e a capela; entrega da capela ao Reverendíssimo Prelado, para alí instalar, provisoriamente, a antiga freguesia de São Sebastião, primitiva paróquia da Ilha de Moçambique; 1908 - projecto para transformar o forte em cadeia, que acabou por não ir adiante; séc. 20 - demolição de um lanço das canhoneiras para a edificação de quartos do asilo de inválidos pobres que ali funcionava. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Estrutura em cantaria aparente. |
Bibliografia
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| Dias, Pedro, História da Arte Portuguesa no Mundo. Espaço do Índico, Lisboa, 1998, pp. 356-380; Ilha de Moçambique em perigo de desaparecimento. Uma perspectiva histórica, um olhar para o futuro, Lisboa, 1983; LOBATO, Alexandre, Ilha de Moçambique. Panorama Histórico, Lisboa, 1967; RAU, Virgínia, Aspectos étnico-culturais da Ilha de Moçambique em 1822, Lisboa, 1963; http://www.fcsh.unl.pt/cham/eve//content.php?printconceito=818, Abril 2011; http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortim_de_Santo_António_na_Ilha_de_Moçambique, Abril 2011; http://cultura/images/stories/patrimonio/fortim_santo_antónio_(ilha_moçambique), Abril 2011. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| Séc. 20 - várias intervenção de restauro que descaracterizaram a fortificação; 1969 - obras de recuperação. |
Observações
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| EM ESTUDO. *1 - O forte foi artilhado na face voltada ao canal de Moçambique com quatro peças, e na da contra-costa com três, não possuindo artilharia na face voltada para a praia. No seu interior existiam dependências para o Comandante e para uma reduzida guarnição, além da capela com invocação de Santo António. O abastecimento de água era feito através da captação das águas pluviais nos terraços, canalizadas para uma pequena cisterna no seu interior. |
Autor e Data
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| Sofia Diniz 2002 |
Actualização
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| Manuel Freitas (Contribuinte externo) 2011 |
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