Casa da Ónia / Casa Aónia

IPA.00011634
Portugal, Santarém, Abrantes, União das freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo
 
Quinta que integra casa nobre com capela. Casa de planta rectangular.
Número IPA Antigo: PT031401090034
 
Registo visualizado 1570 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial senhorial  Casa nobre  Casa nobre  Tipo planta retangular

Descrição

Planta longitudinal, irregular, com capela integrada. Fachadas de dois e três pisos. Cobertura diferenciada em telhados de três e duas águas e aba corrida. CAPELA - o acesso faz-se por dois arcos e portal com moldura decorada com pérolas. INTERIOR de nave única, dois nichos laterais, altar sobre estrado com nicho em talha decorado com colunas de elementos vegetalista, abóbada de berço,

Acessos

Abrantes, Rua das Comissões, Rossio ao Sul do Tejo

Protecção

Em vias de classificação

Enquadramento

Rural, isolado. Implantação harmónica, destacado, no meio de uma quinta, rodeado por extenso jardim, com fachada voltada ao rio e caminho com mirante.

Descrição Complementar

Escudo esquartelado: no primeiro esquartelado - 1º e 4º 5 quinas; 2º e 3º leão rompante; no segundo - 6 besantes; no terceiro - barra abocanhada por duas cabeças de serpente; no quarto - 3 vieiras bem ordenadas.

Utilização Inicial

Residencial: casa nobre

Utilização Actual

Residencial: casa

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1611 - foi instituído o Morgado da Ónia, de acordo com o testamento do Inquisidor Apostólico, Jorge Ferreira, nascido a 1567, onde dispõe a quantia de 8.000 cruzados para a aquisição e vinculação de "fazenda de raiz que se vender em Abrantes" especialmente daquela "que se tiver notícia que foi de meu pai, mãe, ou avós"; 1613 - falece o Inquisidor Jorge Ferreira, passando a ser o primeiro administrador do morgado, segundo vontade testamentária, o seu sobrinho Jorge Ferreira Frade, que readquiriu as fazendas que o constituiram; 1614 - Álvaro Frade Ferreira, pai de Jorge Ferreira Frade, adquiriu "uma terra de olival, a Sul do Tejo(...) a Margarida Camela e a João Baptista por noventa mil reis de forros de sisa"; 1645 - morre Jorge Ferreira Frade, tendo herdado o morgado Dona Brites Temuda da Silveira; 1773 - Álvaro Manuel Freire Zuzarte Temudo Caldeira, terceiro neto de Jorge Ferreira Frade, descreve pormenorizadamente todos os bens de que era administrador, entre os quais se contava "uma quinta sita nas margens do rio Tejo que se compunha de casas, terras, vinhas e mais árvores", denominada "Quinta da Ónia"; 1829 - Dona Francisca de Castro Freire Zuzarte da Slveira, herda o morgado da Casa da Ónia; 1860 - ampliação da parte superior da casa; 1897 - data do "Registo das Propriedades que possui neste concelho o Exmº. Senhor Visconde da Abrançalha", descrevendo a "Quinta da Ónia, que consta de casas de primeiro andar, baixas e pátio e arribanas, terra de semeadura com oliveiras e árvores de fruto"; 1905 - morte do Visconde da Abrançalha, tendo os bens vinculados ao antigo morgado da Ónia ficado a pertencer a suas cunhadas e primas direitas Dona Maria Amélia Romo de Castro Ataíde e Dona Maria Teresa Romo de Castro Ataíde; 1907 - partilhas realizadas, passando a propriedade a pertencer a Dona Maria Amélia Romo de Castro Ataíde; 1920 - por morte da proprietária a Casa da Ónia passa para seu filho João José de Campos de Castro Ataíde; 1935 - morre João José de Campos de Castro Ataíde, sendo a casa herdada por sua filha Dona Maria Cristina de Castro Ataíde; 2000 - a casa passa para a posse de Duarte de Castro Ataíde Castel-Branco; 2017, 05 abril - publicação da abertura do procedimento de classificação da casa e quinta como Monumento de Interesse Municipal, em Edital n.º 190/2017, DR, 2.ª série, n.º 68/2017.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Bibliografia

CAMPOS, Eduardo, SILVA, Joaquim Candeias da, Dicionário Toponímico Etimológico do Concelho de Abrantes, CMA, Abrantes, 1987.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Arquivo da Casa da Ónia; DGARQ/TT: Desembargo do Paço-Estremadura (M.2118, n.º 16)

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: 1934 - pintura numa das salas do castelo de Abrantes; 1977 - restauro dos azulejos.

Observações

EM ESTUDO.

Autor e Data

Cecília Matias 2002

Actualização

 
 
 
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