Igreja Paroquial do Castelo / Igreja de Santa Cruz

IPA.00011281
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santa Maria Maior
 
Arquitectura religiosa, com cruzamento de diferentes linhas estilísticas (barroca / pombalina / neoclássica) dadas as sucessivas reconstruções sofridas. Igreja paroquial cuja torre sineira deixou de flanquear o frontispício. A igreja é modesta no seu interior (sem azulejaria barroca ou talha dourada) e passa a ter uma só nave. O altar é de madeira "fingida". Tal como na arquitectura pombalina tipo A, as ombreiras de pedra das janelas da fachada principal descem abaixo dos parapeitos e as cantarias são recortadas na porta e janelas. Igreja de planta praticamente rectangular, com coberturas internas diferenciadas, com tecto abaulado em madeira no seu corpo, tecto plano com pintura ornamental sobre estuque na Capela-mor e restantes tectos em madeira, iluminada uniformemente por janelas rasgadas nas fachadas laterais e por óculo localizado no tímpano da fachada principal. Esta tem linhas simples com a decoração concentrada no corpo central mais saliente - portal e três janelas rematadas por ática tendo a central ainda um avental. A igreja apresenta apenas uma torre sineira para quatro sinos coroada por coruchéu, edificada exactamente sobre a torre de Santa Cruz da cerca moura. O seu aspecto actual, resultante da sua reconstrução após o terramoto de 1755, apresenta características pombalinas (como sejam as molduras de janela da fachada principal).
Número IPA Antigo: PT031106120691
 
Registo visualizado 4921 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

Planta longitudinal regular (rectangular) composta por nave, capela-mor e outras dependências ligadas à igreja. Planta exterior/interior com coincidência. Volumes articulados, disposição de massas com horizontalidade, corpo adossado à fachada sul com 1 piso e de igual cota. Coberturas em três níveis sendo em telhado de 2 águas no corpo da igreja, no espaço à esquerda da capela-mor e no corpo adossado, de 1 água no espaço à direita da capela-mor e de 3 águas na capela-mor. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, com soco e cunhais em cantaria. FACHADA principal oientada a poente; frontaria tendo o corpo central leve saliência (30 centímetros) sobre os dois corpos laterais e rematada por 2 pilastras de pedra; sem adro ao nível da rua e sem cortina; portal com ombreiras e verga de cantaria sem ornatos, rematado por ática com os emblemas da paixão e o ano do restauro de 1776; porta em madeira pintada de vermelho; três janelas no corpo central, rectangulares ao alto, gradeadas, iluminantes, ao nível do coro (piso 2), com moldura de cantaria e ática, tendo a central, maior, avental de pedra, uma pequena janela também rectangular e gradeada no corpo lateral esquerdo; 2 frisos delimitando em altura a zona do coro, sendo o inferior em pedra e o superior em argamassa; entablamento superior com cornija; frontão triangular de linhas direitas apresentando tímpano com óculo iluminante, com vidros amarelos, vermelhos e azul ao centro, sobrepujado por acrotério com Cruz de Cristo. Fachada lateral esquerda (norte): Plano com um elemento saliente correspondente à capela de S. João, sem portas, com 22 janelas ou aberturas gradeadas, excepto uma na cobertura. Pilastra em pedra. Fachada lateral direita (sul): Plano com 3 blocos diferenciados correspondentes a espaço à direita da entrada, zona correspondente ao corpo da igreja e torre sineira, com 3 portas de acesso e 12 janelas ou aberturas gradeadas com molduras em cantaria. Pilastra em pedra. Porta de acesso ao corpo da igreja em madeira pintada de verde, com ombreiras e verga de pedra recortada, esta com cruz de Cristo inscrita em circulo, sobreposta por nicho também de pedra, ambos do séc. 18. Porta de acesso à sacristia com moldura simples de pedra calcária, em madeira pintada de vermelho, com almofadas e bandeira em rendilhado metálico, sobreposta por janela rectangular ao alto gradeada. Porta de acesso à zona da torre. Fachada tardoz: Plano com 3 blocos diferenciados, que integram a torre sineira de pedra aparelhada de granito (com 4 ventanas, coruchéu bolboso, grimpa e 2 seteiras),a zona do altar-mor e uma sala adjacente (tendo paredes em alvenaria mista com 3 janelas gradeadas cada). Empena com cunhais simples. INTERIOR: Corpo da igreja de uma só nave, sem transepto, com tecto em abóbada de berço revestida de madeira. Coro-alto com varanda abalaustrada fingida de madeira pintada. Sob o coro-alto 4 colunas de suporte sendo as duas mais afastadas em pedra e as centrais em madeira pintadas a imitar pedra. Baptistério com escultura de pedra policromada representando a Santíssima Trindade. Seis capelas sem teias (desaparecidas), sendo do lado do Evangelho (esquerdo), a primeira dedicada a S. Máximo, a segunda ao Coração de Jesus e Sra. de Lourdes e a terceira a S. João com retábulo "A Ceia", do lado da Epístola (direito), a primeira da Sra. do Rosário e S. Jorge, a segunda de S. Miguel, S. Pedro e Senhora da Conceição e a terceira do Santo Crucifixo e Santo António. Nos topos, existem dois nichos ao nível do coro-alto. Dois púlpitos laterais a meio da nave, de planta quadrangular, fechados em forma de balcão, de madeira pintada, com acesso através de lanço de escada. Nas paredes cruzes com os passos de Cristo. CAPELA-MOR com arco pleno rematado por nicho com um crucifixo, tecto com pintura ornamental sobre estuque, paredes laterais com duas tribunas com balaustrada de pedra e duas janelas de cada lado; nos topos, em pedestal, à esquerda Santana e à direita Santa Bárbara. Altar-mor constituído por retábulo de talha; na parede do lado do Evangelho encontra-se uma sepultura. Sacristia: Tecto de madeira forrado por tela com invocação de Nossa Senhora dos Perdões e de S. Jorge. Arrecadações para arrumo de materiais. Piso 2 (1º andar) correspondente ao coro-alto e várias dependências, com três acessos por escada de lanços opostos e um acesso por escada de poço aberto, que serviu a antiga Casa do Despacho da Irmandade de S. Jorge *2.

Acessos

Largo de Santa Cruz do Castelo

Protecção

Em estudo / Incluído na Zona de Proteção do Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa (v. IPA.00003128) / Parcialmente incluído na Zona de Proteção da Igreja do Menino Deus (v. IPA.00004801)

Enquadramento

Urbano, localizado num outeiro adjacente ao Lg. de Sta. Cruz do Castelo, isolado e adossado internamente à muralha da alcáçova ou cidadela do Castelo de S. Jorge e ao muro delimitador da antiga "Praça Nova". Entrada principal pelo troço de rua que liga ao portão de Santa Cruz *1. Como elementos dissonantes na envolvente refira-se a edificação da capela mortuária de construção mais recente e a existência duma cabine telefónica encostada na sua fachada lateral direita. Nas proximidades a Igreja do Menino de Deus (v. PT031106530037) e o Palácio Belmonte (v. PT031106340364).

Descrição Complementar

PINTURA: o retábulo de tábua existente no Altar-Mor, proveniente da desaparecida Ermida do Espírito Santo, é do séc. 17, tem feição maneirista, sofreu acrescento para cobrir as dimensões do retábulo, representa a "Descida da Cruz"sendo de autoria desconhecida. Existem várias telas na Sacristia (S. Jorge a cavalo, etc.) também de autoria desconhecida. Tecto da nave da igreja tendo como única decoração a criação de duas molduras delimitadas por rincão que manterá a actual separação visual entre a nave e o coro; ESTUQUE: Branco no tecto da Capela-Mor com pintura de cena secundária representando a "Descida da Cruz" (ou "Exaltação da Cruz" ou "Sta. Cruz do Nosso Divino Redentor") de autoria desconhecida; INSCRIÇÕES / SEPULTURAS: Numa parede do Altar-Mor encontra-se a sepultura de D. Isabel de Sousa, camareira-mor da Rainha D. Leonor, falecida em 1516; TALHA: Nos altares, modesta, do fim do séc. 17. O retábulo existente na capela de S. João, anteriormente do Santíssimo, representa "A Ceia" de autoria desconhecida mas ao estilo de Pedro Alexandrino de Carvalho. As imagens existentes na Sacristia de S. Jorge e de N. Sra. dos Perdões, em madeira estufada, são do séc.17.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa)

Afectação

Sem afectação.

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO: João Paulo. PINTOR: Bento Coelho da Silveira (séc. 17).

Cronologia

1147 - sagração da antiga mesquita como igreja cristã; séc. 12 (anterior a 1168) - data de instituição como igreja paroquial *4; 1344 - o sismo provoca danos no edifício; 1356 - o sismo deve ter provocado grandes estragos; 1531 - o sismo provoca grandes danos; 1551 - segundo Cristóvão Rodrigues de Oliveira, a igreja tem um vigário e cinco beneficiados, rendendo 260 cruzados, tendo cada benefício a renda de 100 cruzados e um deles tem o préstimo de 60 cruxados; a igreja tem uma capela com missa quotidiana, celebrada pelos beneficiados e tem de renda para cada um 100 cruzados; a capela tem tesoureiro; tem várias capelas administradas por leigos, que rendem para os beneficiados 55 cruzados; tem um capela com capelães de fora, a quem o administrador paga 40 cruzados; no templo estão sediadas as confrarias do Santíssimo, de Santa Cruz, de São Sebastião e de Nossa Senhora da Conceição, que têm de esmola 65 cruzados; séc. 17, final - segundo o Padre Carvalho da Costa, apresentava 3 portas, a principal virada a sul e as outras a nascente e a poente e o corpo da igreja tinha 3 naves; pintura de telas por Bento Coelho da Silveira (1630-1708); 1755, 1 Novembro - o terramoto causa danos significativos; 1776 - reabertura da igreja *5; a fachada principal passa a estar voltada a poente e a capela-mor fica encostada à muralha da cerca moura, servindo uma das torres da cerca de base à torre sineira; o corpo da igreja fica só com uma nave; séc. 19 - construção de dois corpos laterais, talvez destinados a torres que não se concretizaram; 1889, março - concessão de castiçais em metal e de jarras à Irmandade do Santíssimo, provenientes do extinto Mosteiro da Esperança (v. PT031106371733); 1969, Fevereiro - um sismo provoca poucos estragos.

Dados Técnicos

Estrutura autoportante

Materiais

Paredes exteriores em alvenaria mista, rebocadas e pintadas de branco; paredes interiores em alvenaria mista, rebocadas, pintadas, marmoreadas ou espongeadas; pilastras, molduras de vãos, embasamentos, pia de água-benta, supedâneo, pavimentos do rés-do-chão em pedra; cadeiral da nave e do coro, balaustrada das 6 janelas ao nível da galeria, portas, escadas, caixilharia de janelas e pavimentos dos pisos superiores em madeira, tectos de tábuas de madeira de pinho, com encaixe macho-fêmea, tratada e pintada a cor casca de ovo com tinta de esmalte mate na nave da igreja, aqui no sentido do maior comprimento de modo a acompanhar a curvatura da abóboda, rincão da moldura do tecto da nave em madeira de pinho tratada com insecticida e fungicida; retábulo do Altar-Mor em talha; janelas com vidro simples excepto o óculo do tímpano que tem vidros amarelos, vermelhos e azul; cerâmica nas telhas de barro da cobertura e no tímpano feito em tijolo rebocado e caiado; guarnecimento de portas e janelas e gradeamentos em ferro; betão armado em cintagem de alvenarias.

Bibliografia

ALMEIDA, Fernando de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa, edição da Junta Distrital de Lisboa, 1973; ARAÚJO, Norberto de, Inventário de Lisboa, Fascículos 1 e 10, Lisboa, CML, 1944-1945; ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, livro 3, Lisboa, Assírio Bacelar, 1992; Carta Topográphica da Cidade de Lisboa e seus arredores, Lisboa, Instituto Português de Cartografia e Cadastro, 1995; CASTILHO, Júlio de, Lisboa Antiga, Bairros Orientais, vol. 4 e 5, Lisboa, Imprensa Municipal da CML, 1975; FRANÇA, José Augusto, A Reconstrução de Lisboa e a Arquitectura Pombalina, Amadora - Instituto de Cultura Portuguesa, 1978; Monumentos, n.º 17, Lisboa, DGEMN, 2002; OLIVEIRA, Cristóvão Rodrigues de - Sumário em que brevemente se contém algumas coisas (assim eclesiásticas como seculares) que há na Cidade de Lisboa. 2.ª ed. Lisboa: Edições Biblion, 1938; PEREIRA, Luís Gonzaga, Monumentos Sacros de Lisboa em 1833, Lisboa, edição das Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, 1927; SANTANA, Francisco, SUCENA, Eduardo, (Dir. de), Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, edição s.n., 1994; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DRMLisboa; CML: Arquivo Intermédio: processo de Obra nº 35.219

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa; CML: Arquivo Fotográfico

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DRMLisboa; Ministério das Finanças: Arquivo digital: Processo CJBC/LIS/LIS/ARROL/06; DGLAB: Arquivo Histórico do Ministério das Finanças / Conventos extintos, Convento da Esperança, caixa 1957, capilha 2; CML: Arquivo Intermédio: processo de Obra nº 35.219

Intervenção Realizada

Séc.16 - Obras de restauro, transformações e ampliações após o sismo de 1531; Séc. 17 - Obras de restauro e transformações; 1749 - Obras de restauro; 1776 - Obras de restauro e transformações. Apresentava uma fachada em corpo único entre duas pilastras; Séc. 19 - Foram acrescentados os dois estreitos corpos laterais, talvez destinados a torres que não se construíram; 1916 - Cedência à junta de freguesia dumas dependências da igreja paroquial, anulada em 1932; 1928 - Reparações no telhado; 1930 - Conserto no telhado, limpezas e reparações exteriores e interiores; DGEMN/Dir. Edif. Lisboa: 1952 - Reparação das fachadas; DGEMN: 1970 - Reparação da cobertura nas zonas abatidas incluindo substituição de madeiramentos e de telhas partidas. Execução de cintas de betão armado incluindo colocação de gatos para endenteamento nas alvenarias. Picagem de rebocos exteriores e interiores nas zonas com fendilhação, colocação de gatos de betão armado, emboço, reboco e caiação. Reparação de tectos estucados, assentamento de estafe e acabamento de estuque moldurado igual ao existente no salão da catequese, zona de passagem e em várias salas. Reparação e consolidação geral da torre sineira incluindo pintura a óleo nos cabeçotes dos sinos. Refechamento de juntas das pedras de cantaria no alçado principal e consolidação de elementos partidos. Trabalhos adjudicados à empresa Fernando Branco de Almeida por 90.000$00; 1980/90 - Obras várias; Patriarcado de Lisboa: 1994 - Projecto de substituição da cobertura da nave feito por comissão de obras (Arq. Manuel José dos Santos Afonso); Patriarcado de Lisboa: 1995 - Apeamento total do tecto em estuque, revisão da sua estrutura de suporte com substituição de barrotes, e sua preparação para ser forrado com madeira (*6). Apoios da DGOT e do PIDDAC/98. Obra de construção civil adjudicada a Armando Ferreira & Filhos, Lda. por 7.155.000$00. Projecto de instalações eléctricas da DGEMN/DRMLisboa (Eng. Passos de Almeida) e respectiva obra adjudicada a Maximiliano Monteiro Mendes, Lda. por 3.206.440$00 ; 2000 - Recuperação de paredes e remoção de pintura inadequada das paredes da nave; 2002 - obras de recuperação e restauro das capelas e salas anexas; recuperação das caixilharias e salas superiores, obra custeada pela paróquia; 2004 / 2005 - Obras de restauro de pinturas murais e de tectos no interior.

Observações

*1 - o portão de Sta. Cruz aberto no muro da "Praça Nova" foi deslocado do seu local inicial, ficando agora no enfiamento da parede norte da Igreja de Sta. Cruz. A zona do actual Largo de Santa Cruz do Castelo corresponde à localização do cemitério que era murado e tinha portão à direita da entrada principal da igreja; *2 - a primeira Irmandade de São Jorge foi fundada, diz-se, pelos ingleses na Igreja dos Mártires (séc. 12), passando depois para S. Domingos (1241), para o Hospital de Todos os Santos (fim do séc. 15), de novo para S. Domingos quando o Hospital ardeu (1750) e por fim para a Igreja de Sta. Cruz do Castelo (após o terramoto de 1755); a procissão do Corpo de Deus, onde a representação de S. Jorge tinha papel principal, vem do reinado de D. Afonso III. Teve renome especial no séc. 15 pelo seu pitoresco e no reinado de D. João V pelo seu fausto. Em 1911, aquando da realização do inventário elaborado devido à lei de separação do Estado da Igreja, chamava-se Irmandade do Santíssimo Sacramento. *3 - a Ermida do Espírito Santo desaparecida com o terramoto de 1755 situava-se junto do portão do Norte do castelo de São Jorge, restando hoje só a sua memória na rua do mesmo nome.*4 - a igreja primitiva denominava-se de Santa Cruz da Alcáçova e segundo tradição verosímil nela entrou D. Afonso Henriques, em procissão e cortejo real, depois da conquista de Lisboa em 25 de Outubro de 1147; foi instalada no local onde existia uma mesquita moura, certamente transformada em templo cristão. Aqui foi sagrado o novo bispo de Lisboa (D. Gilberto) pelo arcebispo D. João Peculiar, só tendo a diocese de Lisboa passado para a Sé após purificação e adornamento ao modo cristão daquele antigo espaço (mesquita grande). *5 - A actual inscrição sobre a porta principal da igreja refere o ano de 1776, portanto no reinado de D. José, mas as obras prolongam-se pelo reinado de D. Maria I. Em 1783 as obras prosseguiam, estando as paredes só levantadas até à cimalha e apenas a Capela-Mor coberta; *6 - A substituição em data indefinida da cobertura original da nave, feita após a reconstrução de 1755, que era de madeira coberta com tela pintada à semelhança de todos os anexos do templo, por uma simples cobertura de estuque, provocou o rearranjo da zona sobre o arco da Capela-Mor e a colocação dum Crucifixo para atenuar o excesso de nudez do tecto.

Autor e Data

Paulo Ferreira 2006

Actualização

 
 
 
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