Casa dos Barros / Solar dos Canavarros de Barros
| IPA.00011049 |
Portugal, Vila Real, Sabrosa, Sabrosa |
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Arquitectura residencial, setecentista. Solar de planta em U, fechado por muro, possuindo a meio jardim formal. Fachadas viradas ao exterior rebocadas e pintadas, com pilastras nos cunhais, terminadas em friso e cornija e rasgadas por vãos abatidos com molduras rematadas em cornija. Fachada principal evoluindo em dois pisos, possuindo eixo central sobrelevado, terminando em falso frontão e rasgado por portal e janela de sacada, ladeada de aletas encimado por frontão e brasão de família. Fachadas internas do U mais simples e rasgadas por vãos rectilíneos. |
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Número IPA Antigo: PT011710090024 |
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Registo visualizado 482 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Planta em U irregular, fechada por muro disposto a O., composto por três volumes articulados, de coberturas diferenciadas em telhados de quatro águas, rematadas em beirada simples. Fachadas viradas à rua rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento, com pilastras nos cunhais, decoradas por falsos brincos nos capitéis, as da frontaria coroadas por elegantes fogaréus, terminadas em friso e cornija e rasgadas por vãos de verga abatida, com molduras terminadas em cornija, tendo as janelas caixilharia de guilhotina. Fachada principal virada a E. com eixo central sobrelevado, terminando em falso frontão de lances, lateralmente revestido a telha, abrindo-se no piso térreo três portais, o central com chave relevada, e janelas de peitoril, com guardas em papo de rola; no andar nobre rasgam-se oito janelas de peitoril e, ao centro, janela de sacada, com moldura ladeada de aletas, chave relevada, frontão contracurvado e sacada de perfil contracurvado e guarda em ferro; é sobrepujado pelo brasão de Teixeira Lobo Correia Taveira. No INTERIOR, vestíbulo central com pavimento em lajes de cantaria e tecto plano de madeira; frontalmente possui, à direita, arco abatido sobre pilar, precedido por vários degraus, a partir do qual se desenvolve escada para o andar nobre, e, à esquerda, pequeno corredor coberto por abóbada de berço que conduz à fachada posterior, jardim e à capela. No piso térreo está instalada a biblioteca, em duas salas, a primeira com lareira e pavimento em granito. No andar nobre existem quatro salas interligadas viradas à frontaria, com tectos de castanho em gamela; duas das salas fazem ligação às alas laterais, por meio de corredores, ficando na ala S. a sala de jantar e na ala N. os quartos, implantados sobre os lagares. A antiga cozinha, com pavimento cerâmico, conserva ampla chaminé assente em pilar facetado, sob a qual tem pavimento de lajes. Fachada posterior com as várias alas em alvenaria de pedra aparente, totalmente cobertas de hera e rasgadas por vãos rectilíneos, possuindo as janelas de peitoril do segundo piso caixilharia de guilhotina. Capela com retábulo de talha dourada e policroma. Na fachada posterior, entre as alas do U, desenvolve-se jardim formal, com canteiros de buxo, com núcleo quadrangular composto por quatro canteiros recortados, centrado por um circular, junto aos quais surgem outros quatro canteiros circulares. |
Acessos
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Sabrosa, Rua da Madalena |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria nº 582/2011, DR, 2.ª série, n.º 113, de 14 junho 2011 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, em pleno centro histórico, integrado numa quinta com produção de vinha, desenvolvida em declive para S. A N. ergue-se a Igreja Paroquial (v. PT011710090023), o edifício da Câmara Municipal (v. PT011710090016) e, a E. a Casa dos Marinhos. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Comercial e turística: casa de turismo de habitação |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 18 - época provável da construção; 2004, 22 junho - pedido de parecer da Câmara Municipal de Sabrosa sobre a eventual classificação como de Interesse Municipal; 2005, 31 março - proposta de abertura do processo de classificação da DRPorto; 15 abril - despacho de abertura do processo de classificação do Presidente do IPPAR; 2006, 06 março - proposta a DRPorto para a classificação como Imóvel de Interesse Público e definição de Zona Especial de Proteção; 28 junho - parecer favorável do Conselho Consultivo do IPPAR relativo à classificação do imóvel e definição de Zona Especial de Proteção; 2009, 09 setembro - despacho de homologação do processo de classificação e definição de Zona Especial de Proteção do Ministro da Cultura. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura rebocada e pintada ou em alvenaria de granito aparente; embasamento, pilastras, frisos, cornijas, fogaréus e molduras dos vãos em cantaria de granito; guardas em ferro; vidros simples; pavimento em lajes de cantaria ou madeira; tectos de madeira de castanho; cobertura de telha. |
Bibliografia
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http://www.casadosbarros.jazznet.pt/, 1 Julho 2011; MAIO, Vânia de Jesus Dinis, Arquivo da Casa dos Barros (1753-1955), Reconstituição da Memória, Dissertação de Mestrado em História e Património Variante Arquivos Históricos, Porto, Universidade do Porto - http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/20192/2/mestvaniamaioarquivo000084620.pdf, 1 Julho 2011. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Noé 2003 |
Actualização
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