Casa dos Barros / Solar dos Canavarros de Barros

IPA.00011049
Portugal, Vila Real, Sabrosa, Sabrosa
 
Arquitectura residencial, setecentista. Solar de planta em U, fechado por muro, possuindo a meio jardim formal. Fachadas viradas ao exterior rebocadas e pintadas, com pilastras nos cunhais, terminadas em friso e cornija e rasgadas por vãos abatidos com molduras rematadas em cornija. Fachada principal evoluindo em dois pisos, possuindo eixo central sobrelevado, terminando em falso frontão e rasgado por portal e janela de sacada, ladeada de aletas encimado por frontão e brasão de família. Fachadas internas do U mais simples e rasgadas por vãos rectilíneos.
Número IPA Antigo: PT011710090024
 
Registo visualizado 363 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial senhorial  Casa nobre  Casa nobre  

Descrição

Planta em U irregular, fechada por muro disposto a O., composto por três volumes articulados, de coberturas diferenciadas em telhados de quatro águas, rematadas em beirada simples. Fachadas viradas à rua rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento, com pilastras nos cunhais, decoradas por falsos brincos nos capitéis, as da frontaria coroadas por elegantes fogaréus, terminadas em friso e cornija e rasgadas por vãos de verga abatida, com molduras terminadas em cornija, tendo as janelas caixilharia de guilhotina. Fachada principal virada a E. com eixo central sobrelevado, terminando em falso frontão de lances, lateralmente revestido a telha, abrindo-se no piso térreo três portais, o central com chave relevada, e janelas de peitoril, com guardas em papo de rola; no andar nobre rasgam-se oito janelas de peitoril e, ao centro, janela de sacada, com moldura ladeada de aletas, chave relevada, frontão contracurvado e sacada de perfil contracurvado e guarda em ferro; é sobrepujado pelo brasão de Teixeira Lobo Correia Taveira. No INTERIOR, vestíbulo central com pavimento em lajes de cantaria e tecto plano de madeira; frontalmente possui, à direita, arco abatido sobre pilar, precedido por vários degraus, a partir do qual se desenvolve escada para o andar nobre, e, à esquerda, pequeno corredor coberto por abóbada de berço que conduz à fachada posterior, jardim e à capela. No piso térreo está instalada a biblioteca, em duas salas, a primeira com lareira e pavimento em granito. No andar nobre existem quatro salas interligadas viradas à frontaria, com tectos de castanho em gamela; duas das salas fazem ligação às alas laterais, por meio de corredores, ficando na ala S. a sala de jantar e na ala N. os quartos, implantados sobre os lagares. A antiga cozinha, com pavimento cerâmico, conserva ampla chaminé assente em pilar facetado, sob a qual tem pavimento de lajes. Fachada posterior com as várias alas em alvenaria de pedra aparente, totalmente cobertas de hera e rasgadas por vãos rectilíneos, possuindo as janelas de peitoril do segundo piso caixilharia de guilhotina. Capela com retábulo de talha dourada e policroma. Na fachada posterior, entre as alas do U, desenvolve-se jardim formal, com canteiros de buxo, com núcleo quadrangular composto por quatro canteiros recortados, centrado por um circular, junto aos quais surgem outros quatro canteiros circulares.

Acessos

Sabrosa, Rua da Madalena

Protecção

Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria nº 582/2011, DR, 2.ª série, n.º 113, de 14 junho 2011

Enquadramento

Urbano, isolado, em pleno centro histórico, integrado numa quinta com produção de vinha, desenvolvida em declive para S. A N. ergue-se a Igreja Paroquial (v. PT011710090023), o edifício da Câmara Municipal (v. PT011710090016) e, a E. a Casa dos Marinhos.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa nobre

Utilização Actual

Comercial e turística: casa de turismo de habitação

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 18 - época provável da construção; 2004, 22 junho - pedido de parecer da Câmara Municipal de Sabrosa sobre a eventual classificação como de Interesse Municipal; 2005, 31 março - proposta de abertura do processo de classificação da DRPorto; 15 abril - despacho de abertura do processo de classificação do Presidente do IPPAR; 2006, 06 março - proposta a DRPorto para a classificação como Imóvel de Interesse Público e definição de Zona Especial de Proteção; 28 junho - parecer favorável do Conselho Consultivo do IPPAR relativo à classificação do imóvel e definição de Zona Especial de Proteção; 2009, 09 setembro - despacho de homologação do processo de classificação e definição de Zona Especial de Proteção do Ministro da Cultura.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada ou em alvenaria de granito aparente; embasamento, pilastras, frisos, cornijas, fogaréus e molduras dos vãos em cantaria de granito; guardas em ferro; vidros simples; pavimento em lajes de cantaria ou madeira; tectos de madeira de castanho; cobertura de telha.

Bibliografia

http://www.casadosbarros.jazznet.pt/, 1 Julho 2011; MAIO, Vânia de Jesus Dinis, Arquivo da Casa dos Barros (1753-1955), Reconstituição da Memória, Dissertação de Mestrado em História e Património Variante Arquivos Históricos, Porto, Universidade do Porto - http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/20192/2/mestvaniamaioarquivo000084620.pdf, 1 Julho 2011.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

SIPA

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Paula Noé 2003

Actualização

 
 
 
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