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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Paço eclesiástico Paço episcopal Tipo planta retangular
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Descrição
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Acessos
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Largo Cinco de Outubro de 1910. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.745458; long.: -8.806458 |
Protecção
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Incluído na Zona Especial de Proteção do Castelo de Leira (v. PT021009120002) / Capela de São Pedro (v. PT021009120001) |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Fronteiro ao Banco de Portugal (v. PT021009120050). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: paço eclesiástico |
Utilização Actual
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Comercial: loja |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Leiria - Fátima) |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Carrilho da Graça (séc. 21). |
Cronologia
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Idade Média - no local funciona um moinho; séc. 19 - construção do edifício; 1918 - torna-se Paço Episcopal, quando o bispado foi restaurado; séc. 20, finais de 70 - a Casa do Bispo foi transferida para junto do Seminário passando o antigo paço a funcionar como espaço comercial; nas traseiras funcionava a Gráfica de Leiria; séc. 21 - obras de adaptação a salas de espectáculo, estabelecimentos comerciais, apartamentos;, conforme projeto do arquiteto Carrilho da Graça; 2002 - encontrado um moinho medieval nas fundações da antiga casa da Diocese. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Bibliografia
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Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. O projecto para as obras de remodelação do antigo Paço, prevê a recuperação da fachada principal e lateral direita, bem como a recolocação de toda a estatuária que coroava a cobertura e as sacadas. Todo o parque que existia nas traseiras do edifício desapareceu, bem como a possibilidade de reconstruir uma vivência do séc. 19 (data do edifício), na única casa leiriense que pertencia à tipologia "Casa do Brasileiro". Foram encontrados nas fundações do edifício quando estavam a ser feitas escavações, os vestígios de um moinho de água, estrutura datada de finais da idade média (séc. 15) e composta por dois arcos e algumas mós. Tendo sido considerado pelos investigadores "que do ponto de vista arqueológico os vestígios não têm grande importância", constituem, no entanto, um contributo vital para a história da cidade, devendo ser recolocado e revalorizado para poder ser fruído por toda a população. Acresce dizer que em 2003 esta estrutura foi colocada na parte posterior do complexo comercial, totalmente desintegrado e sem qualquer tipo de sinaléctica informativa, encontrando-se completamente rodeado por automóveis, numa manifestação de desrespeito total pela memória histórica de uma cidade. |
Autor e Data
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Cecília Matias 2001 |
Actualização
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