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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja de Confraria / Irmandade Misericórdia
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Descrição
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Planta longitudinal composta por nave, capela-mor, sacristia a S., embebida a O. ao corpo do Museu de Arte Sacra; massas dispostas na vertical com cobertura diferenciada em telhado de três águas para nave e capela-mor e uma água para sacristia. Fachada principal a E. de pano único e três registos, divididos por frisos, ladeados por cunhais e definidos por: inferior, por portal de cantaria , de volta perfeita e com inscrição "1577" gravada ao centro; o acesso faz-se por 7 degraus para um adro trapezoidal e soleira de pedra; o segundo registo, por um janelão quadrangular, sobrepondo o portal; o terceiro, por frontão de lanços curvos coroado, lateralmente, por dois pináculos e encimado por cruz de ferro. Fachada lateral S. de dois panos, o primeiro orientado a SE. e o segundo a S.; o primeiro pano de dois registos definidos por friso delimitado por cunhais, no inferior rasga-se porta de verga recta de acesso à sacristia e sobre ela, óculo emoldurado, e no segundo, sineira de três vãos, de volta perfeita, sendo o central mais elevado, rematados em frontão contracurvado; segundo pano, correspondendo à sacristia, rasgado por janela quadrangular e rematado em beirado. Fachadas laterais N. e O. cegas, sendo a N. rematada em duplo beirado e a O., correspondendo ao volume da capela-mor, embebida pelo corpo do Museu de Arte Sacra. embasamentos, cunhais e molduras de vãos pintados a azul. INTERIOR: amplo, nave rectangular de dois tramos e cobertura em masseira. A iluminá-la, uma janela sobre portal principal, situada no coro-alto, de madeira com balaustrada de barriga, assente sobre pilares de madeira com pinturas marmoreadas com acesso por escadaria situada na sacristia ligando a uma porta do lado do Evangelho; deste lado, no primeiro tramo, a meio, um púlpito em madeira, quadrangular, com balaustrada e baldaquino decorado com sanefas em talha dourada, e imagem sobre peanha em talha pintada de dourado. No lado da Epístola: tribuna dos irmãos, diante do púlpito, embebida na parede, com cadeirão em madeira decorado ao centro por escudo real, envolvido por balaustrada, com pequeno nicho lateral rematado por frontão com decorações simples e rectilíneas em talha dourada, e imagem da Rainha Santa sobre peanha, igual à do outro lado. Segundo tramo da nave, diferenciado por degrau curvo de cantaria; duas portas laterais, dando a do lado do Evangelho para a sacristia e a do lado da Epístola para uma escadaria de acesso à tribuna; por uma mesa de altar em pedra; e junto ao arco triunfal, crucifixo em madeira sobre pedestal de alvenaria, decorado com pequenos retoques em talha dourada. Arco triunfal em alvenaria, de volta perfeita com mísulas e a ladeá-lo duas portas, dando a do lado do Evangelho para uma escadaria de acesso ao antigo camarim, agora tapado, a outra, do lado da Epístola, está fechada. Capela-mor: pouco profunda, com cobertura em abóbada de canhão, dois nichos laterais com imagens em roca; retábulo com pintura figurando a Visitação, sacrário e frontão de altar em madeira polícroma em tons de rosas e verdes, respectivamente, imitando mármore e com decorações pontuais em talha dourada, sendo as do retábulo volutas; sacrário, com pequena porta em volta perfeita e coroado por frontão de lanços curvos, o frontão de altar possui uma pintura em tons dourados com motivos florais. |
Acessos
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Largo Rainha D. Leonor. VWGS84 (graus decimais) lat. 37,319238 long. -8,804044. |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, orla marítima, montanha, embebido a O. o Museu de Arte Sacra da Santa Casa da Misericórdia, com adro na fachada principal e ladeado por um aglomerado de características típicas algarvias, com casas térreas de dois pisos no máximo. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja de confraria / irmandade |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja de confraria / irmandade / Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Privada: Misericórdia |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1498 - 1527 - fundação da Misericórdia; 1527, desde - autorização para a construção da igreja; 1577 - data no pórtico principal; 1755 - 1756 - pequena reconstrução devido ao terramoto; 1773 - construção da tribuna para os irmãos, do púlpito, e ladrilhamento da igreja; 1821 - reconstrução do altar- mor, destruindo o primitivo de camarim; 1998 - pintura a tela do retábulo-mor por Pedro Girão com o tema da Visitação; 2000, c. - instalação do Museu de Arte Sacra Manuel Francisco Pardal. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria, telha, madeira nas portas, tecto, coro alto, balaustradas do coro e tribuna e retábulo, talha. |
Bibliografia
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COSTA, Américo, Dicionário Corográphico de Portugal I, 1929-1949; PINTO, Maria Helena Mendes, As Misericórdias do Algarve, Lisboa, 1968. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/ DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1999 - 2000 - restauro das fachadas. |
Observações
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Autor e Data
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Patrícia Viegas 2000 |
Actualização
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Rosário Gordalina 2004 |
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