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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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| Planta poligonal composta, nave e capela-mor, de planta rectangular justaposta, a que se adossam anexos a S.. Volumes escalonados com cobertura diferenciada em telhados de 2 águas sobre o corpo da nave e capela-mor e em aba corrida nos anexos. Fachada principal virada a O. de pano único enquadrado por cunhal e pilastra e rematado por empena angular com cruz na parte terminal; portal axial com lintel arquitravado encimado janela de verga redonda; na bandeira do portal a data de 1869; à direita da fachada adossa-se a torre sineira com cunhais apilastrados, rasgada por 4 ventanas de verga redonda, com pináculos nos vértices e cobertura em coruchéu prismático. Fachada lateral N. composta pelos volumes da nave e capela-mor adaptados ao declive do terreno; na parede da nave rasga-se uma porta e uma janela de vergas rectas, na capela-mor janela de vão idêntico; na verga da porta inscreve-se a data de 1671. Na fachada S. os volumes dos anexos adossados à nave e à capela-mor. Fachada posterior com 2 panos, a parede da capela-mor enquadrada por pilastas e encimada por empena angular, o pano lateral da sacristia rasgado por janela e fresta rectangulares. No INTERIOR a nave coberta por tecto em madeira de 5 planos longitudinais é antecedida por coro alto de perfil arredondado com balaustrada em madeira, apoiado em colunas em madeira marmoreada; no lado da Epístola um arco de acesso à capela baptismal e porta de comunicação com anexo; no arco do baptistério a data de 1891; ao lado pia de água benta trabalhada; púlpito adossado com guardas de balaústres em madeira e base em cantaria; no lado do Evangelho rasga-se um vão onde foram colocados confessionários; altares colaterais com retábulos joaninos em talha dourada sobre fundo pérola; arco triunfal em cantaria, semicircular, apoiado em pilares toscanos com impostas sobrepostas, pedestais lavrados com cartelas maneiristas. Capela-mor coberta por abóbada de berço compartimentada em 3 tramos por espessos arcos torais, cimalha moldurada envolvente; retábulo em talha policromada, rasgado por tribuna, de estilo nacional de transição para o joanino. Na parede do lado S. janela entaipada e porta de acesso à sacristia. |
Acessos
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| Largo da Igreja |
Protecção
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Enquadramento
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| Urbano, meia-encosta, isolada. A igreja está implantada no meio de um adro cercado por muro, com escadaria de acesso em frente à fachada principal. Do lado direito da fachada um cruzeiro com instrumentos da Paixão relevados e uma cartela envolutada com a data inscrita de 1660; 3 placas com datas embutidas na base: 1140, 1640, 1940 e uma inscrição: "A Junta - Alfredo P. Freitas, Joaquim L. Pisco, Emílio A. Castelo 22-V-1941". No largo confluem várias ruas - Prof. José Maria da Silva Rocha, Pe. Joaquim da Silva Abreu, António Sérgio, R. da República - e o Beco do Comércio. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Santarém) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 17 (conjectural) / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| Séc. 17 - data provável de construção da igreja; em 1639 a freguesia já tinha sido instituída; 1755, 1 de Novembro - a capela-mor é afectada pelo terramoto, estando em 1758 ainda por reparar; 1760 - o padre visitador Feliciano Luís Gonzaga, prior do Lumiar, nomeado pelo cardeal patriarca de Lisboa, D. Francisco Saldanha, "por se acharem os altares muito indecentes e a igreja e capela maior com ruinas graves", mandou encerrar a igreja, que ficou servindo de cemitério; a paróquia foi então transferida para a ermida de Nossa Senhora da Piedade, situada dentro da povoação, que passou a ser também referida como de São Simão; séc. 18, 2ª metade - reconstrução da abóbada da capela-mor; 1935 - reconstrução do corpo superior da torre sineira; 1997, 05 fevereiro - proposta como imóvel com interesse patrimonial no PDM de Torres Novas, DR, n.º 30. |
Dados Técnicos
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| Estrutura mista (capela-mor) e paredes autoportantes (nave) |
Materiais
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| Estrutura em alvenaria de pedra, rebocada e caiada. Cantaria em molduras. Telha cerâmica. Pavimento em madeira e tijoleira. |
Bibliografia
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| A.N.T.T., Dicionário Geográfico de Portugal, obra manuscrita, vol. 7, m. 78, p. 1367; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, Lisboa, 1949; ALMEIDA, José António Ferreira de (coord.), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; BICHO, Joaquim Rodrigues, Património Artístico do Concelho de Torres Novas, Torres Novas, s.d.; BICHO, Joaquim Rodrigues, Templos do Concelho de Torres Novas, Torres Novas, 1992; PEREIRA, Isaías da Rosa, Visitas Paroquiais na Região de Torres Novas (séc. XVII-XVIII), Torres Novas, 1992; LOPES, João Carlos, Torres Novas e o seu termo no meio do século XVIII. As Memórias Paroquiais, Torres Novas, 1998. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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| (1) Em 1758 a igreja situava-se fora da povoação. Tinha então 3 altares: o altar-mor com a imagem do Apóstolo São Simão, no altar colateral do Evangelho a imagem de Nossa Senhora do Rosário e no colateral da Epístola as imagens do Deus Menino e de São Sebastião. Era sede de uma irmandade dedicada a Nossa Semhora do Rosário. A igreja era anexa à igreja de Santa Maria, na vila de Torres Novas. (2) Na freguesia existiam 2 ermidas: a de Nossa Senhora da Piedade, na Brogueira, com 3 altares, o maior dedicado a Nossa Senhora da Piedade e São Simão, sede das irmandades do Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora da Piedade e São Simão, ornado com retábulo de talha dourada e banqueta em prata, o altar colateral do Evangelho dedicado ao Espírito Santo, com irmandade, o da Epístola dedicado a Nossa Senhora; a ermida de Nossa Senhora da Saúde, no lugar de Cardais. A freguesia constava então de 182 fogos, compreendendo 510 moradores. |
Autor e Data
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| Isabel Mendonça 2000 |
Actualização
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