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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição eclesiástica Sem remate
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Descrição
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Acessos
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Arganil, Largo Padre Manuel Vasconcelos |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 *1 |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1114, 25 Dezembro - concessão de foral à vila, registado no Livro Preto da Sé de Coimbra; séc. 12 - doação da povoação à Sé de Coimbra, na pessoa do bispo D. Gonçalo, por D. Teresa; antes pertencera ao Conde D. Fernando que escambou a terra por outras; 1219 - é senhor da povoação Afonso Pires de Arganil; 1392 - estava nas mãos da Coroa e D. Afonso IV doa-a a D. Fernando de Aragão em dote pelo casamento com a sua filha D. Maria; por não existirem filhos do casamento, a vila voltou à Coroa; 1423 - doação da vila a Martim Vasques da Cunha, por D. João I; 1432 - a povoação foi escambada por Belmonte e São Romão, passando à posse do Cabido da Sé de Coimbra; 1472 - são senhores do couto da vila os bispos de Coimbra, nomeados, nesta data, condes de Arganil; 1514, 12 Setembro - concessão de foral novo por D. Manuel I, a que se terá sucedido a erecção do pelourinho; 1708 - tem 250 vizinhos e pertence ao Cabido da Sé de Coimbra; tem Ouvidor, que confirma as eleições de um juiz ordinário, 3 vereadores, um procurador, um juiz dos órfãos com seu escrivão, 2 tabeliães, um juiz das sizas, um merinho e um escrivão do ouvidor; o escrivão da Câmara é eleito pelo rei; 1758, 21 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel da Costa Lemos Nunes, é referido que a povoação, com 172 vizinhos, pertence ao bispo-conde de Coimbra, que nomeia o ouvidor e vereadores, eleitos de 3 em 3 anos; também nomeia o alcaide; 1974 - reconstrução do pelourinho, de que restavam vestígios do fuste; 1997 - o Pelourinho encontrava-se erguido, composto por soco de dois degraus quadrangulares, com focinho saliente, onde assenta uma base paralelepipédica, e pequeno toro, de onde evolui o fuste torso, rematado por anel e capitel ornado por folhagem, de onde evolui uma coluna mais estreita, também torsa, com as espiras a evoluir no sentido inverso do fuste, e rematada por um capitel semelhante, encimafo por pequena pinha; séc. 20, final - fragmentos do pelourinho estão guardados na Câmara Municipal de Arganil. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Fragmento em cantaria de granito. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72907 [consultado em 11 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 4, n.º 72, fl. 425-460) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - DOF: Pelourinho de Arganil (fragmentos) |
Autor e Data
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Margarida Alçada 1984 |
Actualização
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Cecília Matias 2009 |
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