Pelourinho de Póvoa de Santa Cristina

IPA.00001007
Portugal, Coimbra, Montemor-o-Velho, Tentúgal
 
Pelourinho quinhentista, de pinha cónica, com soco octogonal e fuste octogonal, com capitel ostentando elementos heráldicos e remate em pináculo. Conserva o fuste, o capitel com as armas de Portugal e a esfera armilar, bem como o remate. A pinha é encimada por bola, de colocação recente.
Número IPA Antigo: PT020610110003
 
Registo visualizado 471 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco quadrangular de dois degraus e de faces lisas, onde assenta base quadrangular sobre a qual se eleva uma coluna de secção quadrangular com arestas chanfradas, com pequena argola de ferro a meia altura e no topo um friso demarcando o arranque do capitel que se apresenta decorado por esfera armilar, as armas de D. Manuel e carrancas. O remate é piramidal coroado por esfera *1.

Acessos

Póvoa de Santa Cristina. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.228734; long.: -8.600091 (à freguesia)

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Rural, destacado, rodeado por construções dissonantes.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc.12 - concessão de foral por D. Teresa; 1265, 25 Dezembro - D. Afonso III dá ordem de povoamento, denominando-a Póvoa de Olastro; séc. 15 - D. João II dá-lhe a categoria de vila, em atenção ao seu confessor Frei João da Póvoa, natural do local; 1515, 20 Dezembro - concessão de foral por D. Manuel I; provável construção do pelourinho; séc. 19 - o concelho foi extinto; séc. 20, início - o pelourinho foi apeado tendo estado algum tempo no pátio do Museu Machado de Castro; 1946, 11 Julho - o pelourinho foi reposto no local aproximado da sua primeira implantação, com algumas alterações entre o pelourinho actual e o primitivo, obra efectuada pela DGEMN.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74009 [consultado em 23 agosto 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DREMC

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - o pelourinho primitivo elevava-se sobre plataforma hexagonal com ângulos desencontrados.

Autor e Data

João Cravo e Horácio Bonifácio 1992 / Cecília Matias 2004

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login