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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja de peregrinação
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Descrição
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Planta centralizada, octogonal, apresenta colunata envolvente de colunas dóricas levantadas em parapeito, nas quais se apoia o entablamento; nos ângulos o suporte é feito por pilares a que se adossam meias colunas; acima do alpendre, este com cobertura em telhado de várias águas, levanta-se a parede da cúpula que apresenta 8 janelas de molduras recortadas; cobertura em cúpula oitavada com nervuras nos ângulos. INTERIOR: nave com paredes com silhares de azulejos historiados com emblemas marianos e sobre estes diversos quadros pintados; cobertura em cúpula octogonal com arcos em pedra preenchidos com tijolo maciço. |
Acessos
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Ramal da EN. 109. Rua da Capela de Nossa Senhora de Seiça |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 251/70, DG, 1ª série, n.º 129 de 03 junho 1970 |
Enquadramento
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Rural, isolado, destacado, na extermidade de terreno plano frente ao Mosteiro Santa Maria de Ceiça ( v. PT020605090024 ), junto ao rio Sicó, em ambiente de paz e silêncio. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja de peregrinação |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja de peregrinação |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Coimbra) |
Afectação
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Paróquia (Igreja Paroquial do Paião) |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1602, era de - data existente na verga; capela ligada à lenda do Abade João de Montemor-o-Velho, como lugar da sua vitória sobre os Muçulmanos. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes em alvenaria de pedra argamassada de calcário travada nos cunhais com silhares na mesma pedra. |
Materiais
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Alvenaria de pedra; pedra calcária (Ançã); madeira castanho; telha cerâmica e ferro pintado; tijolo maciço. |
Bibliografia
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COELHO, João, A Capela de Nossa Senhora de Ceiça, in Album Figueirense, 1, 1935; Colecção de Elementos para a História da Figueira da Foz, Figueira da Foz, 1898; ROCHA, A. Santos, Ruínas de Cister, Ceiça, in Album Figueirense, 1936; SIMÕES, J. M. Santos, Azulejaria em Portugal, séc. XVIII, Lisboa, 1979; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74885 [consultado em 23 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID. DGEMN/DREMC |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1996 - Obras de drenagem exterior; 2000 - recuperação de coberturas, incluindo reconstrução da estrutura em madeira do alpendre e renovação de telhas ( por telha de canudo grampeada sobre subtelha), limpeza de cantarias exteriores, consolidação de alvenarias e cantarias com pergagens em tubos de aço inox, recuperação de pavimento em lajeto; alpendre - inclui construção de enrocamento em pedra solta, recuperação de rebocos exteriores e caiação |
Observações
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Abre a 15 de Agosto, altura em que se realiza a feira anual da Ribeira de Seiça e por ocasião da romaria e das festas de Nossa Senhora da Conceição, sendo também muito utilizada para casamentos e outras festas. *1: A capela primitiva do séc. 9, demolida para a construção da actual, teria sido elevada por ocasião da conquista de Montemor-o-Velho. A sua construção está ligada à lenda do Abade João, que teria sido enterrado nesse local. O culto da Capela de Seiça está igualmente associado a Nossa Senhora da Conceição, cuja festa se realiza anualmente. |
Autor e Data
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João Cravo, Horácio Bonifácio 1992 |
Actualização
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Maria Fernandes 2001 |
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