Pelourinho de Buarcos

IPA.00001001
Portugal, Coimbra, Figueira da Foz, Buarcos
 
Pelourinho quinhentista, de bloco prismático, com soco de três degraus centralizados, de onde evolui colona toscana e o remate. A base tem secções distintas, o primeiro degrau circular e os demais octogonais, mas de perfis côncavos, dinamizando a estrutura. Duas das faces do remate ostentam armas, uma delas, as do concelho.
Número IPA Antigo: PT020605040003
 
Registo visualizado 744 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco de três degraus, o primeiro circular e os restantes octogonais de lados côncavos, de onde se eleva uma coluna toscana. Sobre o ábaco, surge elemento cúbico, tendo em cada um dos ângulos um pequeno pilarete embolado e encimada por elemento em forma de cúpula. Na face N. estão representadas as armas da vila, com um barco sobre as ondas dominado por um arco-íris e dois escudetes nos cantos altos. Ostenta, ainda outro escudo, sendo as demais faces lisas.

Acessos

Rua Goltz de Carvalho (antiga Rua Direita); Largo do Pelourinho.

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 / ZEP, Portaria nº 337/2011, DR, 2ª série, n.º 27 de 8 fevereiro 2011

Enquadramento

Urbano, destacado, situado num pequeno largo na parte baixa da povoação, junto ao mar e a pequena distância do Pelourinho de Redondos (v. PT020605040004).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1342, 01 Abril - concessão de foral, dado em Lisboa; 1516, 15 Setembro - D. Manuel outorga foral novo; 1561 - provável construção do pelourinho, conforme data na estrutura; 1648, 26 Abril - criação do ducado de Cadaval, na pessoa de D. Nuno Álvares Pereira de Melo, que passou a ser senhor da povoação; 1708 - a povoação tem 600 vizinhos e pertence ao Duque de Cadaval, onde entra em correição o Ouvidor de Tentúgal; tem 2 juizes ordinários, 3 vereadores, escrivão da câmara, procurador do concelho com jurisdição de crime; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação é do Duque de Cadaval, pertencendo à Comarca de Coimbra; tem câmara, almotacé, juiz ordinário, juiz dos órfãos e juiz das sisas, pertencendo ao ouvidor de Tentúgal; 1836 - o concelho foi extinto; 1953 - realizado orçamento para trabalho de aplicação de emulsão contra a corrosão, trabalho não realizado.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

CORREIA, Virgilio, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Coimbra, vol. IV, Lisboa, 1953; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; LEAL, Pinho Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1914; LOUREIRO, Ferreira, Pelourinhos do Concelho da Figueira da Foz, s.l., 1904; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73663 [consultado em 14 outubro 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 7, n.º 85, fl. 1293-1298)

Intervenção Realizada

CMFF: 2001 - limpeza das colonizações biológicas, fortalecimento e restauro da pedra, recuperação da base.

Observações

Autor e Data

João Cravo e Horácio Bonifácio 1992

Actualização

Cecília Matias 2001
 
 
 
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