|
Edifício e estrutura Edifício Saúde Hospital Hospital militar
|
Descrição
|
|
Acessos
|
Rua de São João de Deus |
Protecção
|
|
Enquadramento
|
Urbano, adossado, colocado de gaveto no bairro da Madalena, na margem esquerda do rio Tâmega, com fachada posterior virada ao mesmo e à Ponte de Trajano (v. PT011703510001). |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Saúde: hospital militar |
Utilização Actual
|
Religiosa: igreja / Residencial: residência estudantil |
Propriedade
|
|
Afectação
|
|
Época Construção
|
|
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1647 - Ali existia o Hospital Real para os soldados e oficiais dos Regimentos de Infantaria e Cavalaria da guarnição da Praça de Chaves; tinha o nome de São João de Deus e era dirigido por freires da Ordem de São João de Malta; 1720 / 1721 - D. João V manda construir a igreja anexa, tendo-se as obras prolongados por vários anos; 1734 - data do sino grande; 1750 - morte do rei, ficando as obras por concluir; data do sino pequeno; 1758 - o Hospital Real, onde se curavam os soldados e os oficiais que queriam do regimento de Infantaria e Cavalaria da Guarnição da praça de Chaves, era então assistido por 4 ou 5 religiosos, com um Prior, e as despesas eram feitas à custa de Sua Magestade e pagas pela Vedoria geral da Província de Trás-os-Montes; na planta de Chaves existente no Museu da Região Flaviense, designada "JOSEPHUS LOPES BAPTISTA FACIEBAT EM 1758", a capela era designada por Capela Real, devido ao nome do hospital, não tendo administrador, e a qual fora erecta pela rainha D. Mafalda; 1763, 17 Agosto - carta do mesmo ao Marquês de Pombal expondo que o prior do hospital de Bragança e de Chaves haviam mandado dois religiosos da ordem de São joão de Deus para ajustar as contas e que haviam ameaçado fechar os hospitais por não puderem continuar a curar os doentes; manda-se escrever ao Vedor Geral de Trás-os-Montes que lhes mandassem dar algum dinheiro à conta; 1806 - inspectores observam que o hospital, situado na margem direita do rio Tâmega, num terreno mais baixo que o da praça, que aquele rio crescendo alaga os seus baixios, e dificulta por isso o seu serviço deixando nas suas circunvizinhanças várias lagoas estagnadas, que fazem daquele sítio incapaz de servir de hospital; consideram o forte de São Francisco um lugar bem arejado, enxuto, com bom serviço e "desagoadoiros", onde havia um convento Capuxo e maus edifícios; é requerido dois orçamentos e planos, um para instalação do hospital militar no convento, e outro fora dele; as obras no de fora importava em 8:208$706, e no convento, reduzindo a igreja em enfermarias em 2:337$360, a diferença é de 5:870$816; porém, atendendo a necessidade que a cidade tinha do convento, seria preciso fazê-los mudar para o actual hospital, e esta diferença será quase consumida em fazer as precisas acomodações; portanto o inspetor acha mais conveniente o projecto de instalação do hospital fora do convento; 1834 - depois da extinção das ordens religiosas e dos freires terem deixado o culto, a igreja foi várias vezes profanada; 1911, 15 Dezembro - tendo em vista libertar-se do pagamento da renda do edifício do Liceu, a Câmara de Chaves decide solicitar ao Ministro da Guerra a cedência do ex-Hospital de São João de Deus, na Madalena, ocupado pela Guarda Fiscal, para aí instalar o Liceu, pretensão que não foi satisfeita; séc. 20, meados - várias obras de restauro, grandemente impulsionadas por D. Maria Magalhães e da responsabilidade do Arq. Inácio Magalhães; 1969, 24 Setembro - Despacho Episcopal de D. António Cardoso Cunha, Bispo de Vila Real, sendo chanceler da Cúria o Monsenhor Eduardo Teixeira Sarmento, criando a Vigairaria ou Paróquia da Madalena, passando a ser páraco o Reverendo Dr. Alípio Martins Afonso; 1969 / 1970 - Depois das obras do restauro, sob o Curato, no valor de 700.000$00, procedeu-se à aquisição de bancos e de um baptistério de mármore; 1984 - criação da freguesia da Madalena, onde foi integrada; |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
AIRES, Firmino, As Capelas de Chaves, in Rev. Aquae Flaviae, vol. 3, Chaves, 1990, p. 94 - 134; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2006; RODRIGUES, Luís Alexandre, Bragança no século XVIII Urbanismo. Arquitectura, vol. 1, Bragança, Junta de Freguesia da Sé, 1997. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
IAN/TT: Dicionário Geográfico de Portugal, vol. 11, nº 301, pp. 2065-2106 |
Intervenção Realizada
|
Paróquia: séc. 20, 2ª metade - obras de restauro; 1957 - abertura da porta da sacristia para a capela-mor; 1969 / 1970 - obras de restauro: substituição da cobertura; reboco e limpeza das paredes interiores; renovação da pintura; reposição de soalhos. |
Observações
|
EM ESTUDO |
Autor e Data
|
Paula Noé 2003 |
Actualização
|
|
|
|
|
|
| |