Estalagem da Ordem de Santiago

IPA.00032818
Portugal, Beja, Odemira, Vila Nova de Milfontes
 
Arquitectura residencial, seiscentista. Estalagem da Ordem de Santiago.
Número IPA Antigo: PT040211110083
 
Registo visualizado 195 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Comercial e turístico  Unidade hoteleira  Estalagem  

Descrição

Planta disposta em dois pisos. Painel azulejar azul e branco no vestíbulo.

Acessos

Rua da Alfândega e Rua da Estalagem

Protecção

Enquadramento

Urbano

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comercial e turística: estalagem

Utilização Actual

Residencial: casa

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1603 - o comendador Pedro da Silva requer a D. Filipe II (governador e administrador de Ordem de Santiago autorização para a construção de um a estalagem e colocação de uma barca de passagem no rio Mira: 1602, 02 de setembro - carta régia de D. Felipe II solicitando à Mesa da Consciência o informe dos custos e rendimentos inerentes à construção da estalagem e colocação da barca; 1604, 31 de agosto - despacho favorável de D. Felipe II com indicação da maior brevidade da obra e autorizando Pedro da Silva a usufruir do respetivo rendimento, ressalvando porém que quer a estalagem quer a barca ficariam anexas à comenda de cujos rendimentos fariam parte integrante; Séc. 17 e 18 - os comendadores e rendeiros da estalagem e da barca terão nas mantido em função; 1829 - a estalagem rendia apenas 40 réis, indício da sua escassa utilização; tinha então 5 divisões, uma cavalariça e um palheiro, totalizando 21 x 13 varas; Séc. 1834 - após a extinção das ordens religiosas a estalagem e abarca são nacionalizadas sendo depois vendidas a particulares; 1842 - a estalagem e a barca encontram-se na posse de José Maria de Andrade, bacharel em leis, residente em Odemira; 1857 - a estalagem e a barca são aforadas em fateusim pela viúva de José Maria Andrade; 1870 - a viúva de José Maria Andrade solicita a encampação da estalagem e da barca dado o estado de degradação a que o foreiro as deixara chegar, não tendo este possibilidade de continuar a sua exploração e pagamento do respetivo foro; 1875 - a Junta da Paróquia expõe à Câmara, dada a necessidade de ligação entre as margens do rio, o mau estado de conservação em que se encontrava a barca; a Câmara decide então mandar fazer uma barca nova, que custou 100 mil réis; 1876, 16 de julho - a Câmara autoriza a arrematação em hasta pública da nova barca, cabendo a primeira arrematação, pelo período de 3 anos, a José Bernardino, pela quantia anual de 4.800 réis; 1960, década de - adquirido pelo Eng. António Fortunato Simões dos Santos, colecionador de arte, mormente de azulejos antigos, a Rui de Menezes; 1960 - 1980, década de - obras de restauro do edifício pelo Eng. António Fortunato Simões dos Santos destinadas a sua habitação de férias; desaparece então a antiga porta para a Rua da Estalagem passando a entrada a fazer-se pela Rua da Alfândega; são igualmente colocados vários painéis de azulejo antigo, de várias épocas, nomeadamente os do vestíbulo da entrada principal, do Séc. 18, provenientes da coleçãp particular do proprietário (QUARESMA, 1988).

Dados Técnicos

Materiais

Pedra, cal, barro, azulejo.

Bibliografia

QUARESMA, António Martins, Apontamento Histórico sobre Vila Nova de Milfontes, 2.ª ed., Milfontes, 1988.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Rosário Gordalina 2012

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login