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Edifício e estrutura Estrutura Comemorativo Monumento comemorativo Monumento comemorativo Tipo padrão
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Descrição
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Padrão comemorativo urbano integrado num muro de grandes dimensões constituído por frontão rectangular irregular, disposto acima do limite vertical do muro. Frontão delimitado lateralmente por volutas reentrantes de cor cinzenta e superiormente por contracurva moldurada mais elevada ao centro, sublinhada por friso cinzento que acompanha a curvatura do coroamento e inflecte ao centro formando duas pequenas volutas; inferiormente, o frontão é delimitado pela banda cinzenta, numa composição horizontal, que ao centro inflecte num sentido curvo para ostentar uma vieira com volutas. No interior do frontão, ao centro, aplicou-se uma lápide rectangular irregular disposta verticalmente, com molduramento saliente e de complexo desenho contracurvado, onde se inscreveu uma epígrafe alusiva ao local. Ao nível da cota da rua e imediatamente por baixo do frontão, eleva-se um pequeno estrado pétreo rectangular, adossado ao muro, a que se acede através de dois degraus; possui dois canteiros de flores e dois delimitadores de ferro que impedem a aproximação dos veículos automóveis. |
Acessos
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Rua do Adro, Rua da Porta da Vila (acesso lateral) e Largo de Santa Maria da Graça |
Protecção
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Incluído na Zona Especial Proteção das Muralhas e Torreões de Lagos (v. PT050807050003) |
Enquadramento
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Urbano, em ligeiro declive S. - N., integrado num muro que divide ao meio a Rua do Adro, e que é também a zona de separação entre as distintas cotas da rua, a S. mais elevada e a N., mais baixa. A S., via de circulação automóvel, delimitada pelo referido muro e por habitações, maioritariamente de dois pisos. A N., espaço ajardinado, com quatro palmeiras, no prolongamento do muro do padrão; antecede habitações igualmente maioritariamente de dois pisos, mas erguidas a uma cota muito superior que as da vertente S.; na extremidade da Rua do Adro, uma escadaria antecede o jardim superior, comunicando com a parte baixa da rua. Largo de Santa Maria da Graça definido pela muralha, a S. e pela continuidade do quarteirão de habitações que se prolongam desde a vertente N. da Rua do Adro. Zona da cidade onde o tradicional casario tem vindo a dar lugar a edifícios sem rigor urbanístico específico, multiplicando-se as soluções únicas em detrimento da homogeneidade da malha urbana. |
Descrição Complementar
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Epígrafe comemorativa da igreja: "NESTE LOCAL / EXISTIU A IGREJA DE / SANTA MARIA DA / GRAÇA, TOTALMENTE / DESTRUIDA PELO / TERRAMOTO DE 1 DE / NOV .- DE 1755. NELA / ESTEVE SEPULTADO / O GLORIOSO INFANTE / D. HENRIQUE / FALECIDO EM SAGRES / A 13 DE NOV .- DE 1460 _ / ATÉ A TRASLADAÇÃO / DOS SEUS RESTOS / MORTAIS PARA O / MOSTEIRO DA BATALHA / C. M. L. 1932. |
Utilização Inicial
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Comemorativa: monumento comemorativo |
Utilização Actual
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Comemorativa: monumento comemorativo |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 13 - primeira notícia da ermida de Nossa Senhora da Graça, que foi paróquia e matriz de Lagos; 1460, 13 de Novembro - Morte do Infante D. Henrique que é sepultado na igreja*1; 1755 - Ruína total da igreja com o terramoto; 1932 - Construção do padrão comemorativo. |
Dados Técnicos
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Estrutura monolítica |
Materiais
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Alvenaria rebocada e caiada; mármore; cantaria |
Bibliografia
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MARTINS, José António de Jesus, Estudo histórico-monográfico da freguesia de Santa Maria (do concelho de Lagos), Lagos, Junta de Freguesia de Santa Maria de Lagos, 1992; RUBIM, Nuno, Novo conjunto de tapeçarias de D. Afonso V na igreja de Pastrana em Espanha, Revista Goya, Lisboa, 2005. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Nada a assinalar |
Observações
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*1 - José António de Jesus Martins indica que o corpo do infante foi depositado na igreja de Santa Maria da Graça (actual Matriz de Lagos) e não na de Nossa Senhora da Graça (MARTINS, 1992), o que faria com que a legenda comemorativa deste padrão estivesse errada; *2 - uma das tapeçarias de Pastrana, datável de 1460 - 1500, que figura o embarque, em Lagos, das tropas portuguesas para Alcacer Ceguer, mostra o portal manuelino de uma igreja, presumivelmente identificável com a desaparecida Igreja de Nossa Senhora da Graça. |
Autor e Data
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Paulo Fernandes 2002 |
Actualização
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