Ermida de São Sebastião
| IPA.00016512 |
| Portugal, Évora, Alandroal, Terena (São Pedro) |
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| Ermida barroca de planta trapezoidal, coberta por abóbada de berço na nave e capela-mor; alçados interiores rematados por cornija. Fachada delimitada por pilastras, rasgada por portal simples, de verga direita, encimado por óculo circular, terminando em empena coroada por cornija e sobrepujada por campanário, axial. A volumetria exterior não deixa antever a divisão interna do espaço, tendo sido uniformizada posteriormente, em virtude de obras de alteração. | |
| Número IPA Antigo: PT040701050034 |
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| Registo visualizado 119 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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| Planta trapezoidal, com nave, capela-mor e sacristia anexa, colocada a E. da capela-mor. Não coincidência exterior / interior. Massa simples, volume único, disposto na horizontal. Cobertura exterior em telhado de duas águas. Fachada principal orientada a O., de pano único, delimitada por pilastras com embasamento, pintadas a azul, e rasgada por portal axial, de verga direita, emoldurado, sobrepujado por óculo circular; remate em empena, munida de cornija, também pintada de azul, sobrepujada, a eixo, por campanário em arco de volta perfeita, com sino e frontão de volutas com cruz. Alçado N. composto por dois panos, ambos rematados por cornija e beirado; primeiro pano saliente, delimitado, à esquerda por pilastra, apresentando fresta entaipada; segundo pano delimitado à direita por pilastra pintada a azul, por cima do muro, rasgado por duas frestas, à esquerda. Alçado E. rasgado por vão de porta, a eixo, terminando em empena. Alçado S. de pano único, delimitado por pilastras, sendo a da esquerda pintada a azul, surgindo apenas por cima do muro, e a da direita só existente ao nível superior, e acompanhado, em metade do seu comprimento, à direita, por canteiro; pano vazado por fresta, à direita, e rematado por cornija e beirado. Articulação interior / exterior desnivelada. INTERIOR: Espaço diferenciado entre nave, capela-mor e sacristia. Nave rectangular, longa, coberta por abóbada de berço assente em cornija que remata os alçados laterais. Alçado O. rasgado por vão de porta de verga direita, e, ao nível superior, por óculo circular; à esquerda, pia de água benta, com perfil semi-circular achatado. Lado do evangelho apresenta vestígios de dois vãos entaipados, um de janela, à esquerda, e outro de porta, à direita; junto à capela-mor, púlpito com base saliente, e gradeamento com finos balaústres de secção quadrada e circular, alternados, apresentando a escada de acesso três degraus, embebidos na parede E. Lado da epístola cego. Arco triunfal em volta perfeita assente em impostas emolduradas, pintado de azul, interrompendo linha de cornija que o sobrepuja, de moldura mais larga que as dos alçados laterais da nave. Capela-mor coberta por abóbada de berço assente em cornija que se prolonga pelos alçados E. e O., rasgando-se no alçado N. vão de porta de verga direita de acesso ao corredor lateral que conduz à sacristia, e no alçado S., à esquerda, ao nível superior, uma fresta com capialço. Altar parietal de fundo em pintura mural de escaiola, a imitar o mármore, constituído por três nichos, divididos por grossas colunas, apresentando os capitéis forma de lótus, estilizados, e sendo as duas interiores mais elevadas que as duas laterais: nicho central, com cobertura em quarto de esfera, e nichos laterais de fundo plano, encimados por composição de volutas estilizadas afrontadas; remate em triângulo estriado, rompendo a cornija; mesa de altar tipo urna. Sacristia de forma trapezoidal, coberta por abóbada de berço; alçado O. composto, à direita, junto à parede N., por vão em verga direita que dá para o corredor de acesso à capela-mor, coberto por abóbada de berço, tendo a parede N. do corredor duas frestas; alçado E. rasgado, a meio, por vão de porta em verga direita, de acesso ao exterior; à direita, armário aberto na caixa murária e lavatório embutido na parede, constituído por taça, rectangular, espelho decorado por figura de arcanjo em baixo relevo, terminando em cornija; conjunto sobrepujado por ornamentos em forma de fitas fazendo enrolamento nas pontas, encimado por cruz, em baixo relevo. |
Acessos
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| Entrando na vila pela EN 255, a partir do Alandroal, toma-se à esquerda o Caminho Municipal para a Nossa Senhora da Boa Nova, ficando a ermida a c. de 280m do cruzamento. |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Peri-urbano, em planície; ermida inserida no cemitério público de Terena, isolado, a SE. da vila, integrando-se a fachada da ermida no alinhamento do muro do cemitério. O portal do cemitério situa-se à direita da ermida, sendo delimitado por pilastras coroadas por fogaréus e rasgado por vão de entrada em arco de volta perfeita, com portão de ferro, ladeado por pilastras e terminando em frontão semi-circular, coroado por cruz sobre base, a eixo. As linhas arquitectónicas gerais são pintadas a azul, nomeadamente arcos e pilastras do portão do cemitério (com estereotomia marcada), soco e zona de capeamento dos muros. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: ermida |
Utilização Actual
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| Devoluto |
Propriedade
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| Privada: municipal |
Afectação
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| Sem afetação |
Época Construção
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| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido |
Cronologia
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| Séc. 15 - provável fundação da ermida, muito possivelmente custeada pelo governo local, com irmandade própria dos bombardeiros e milicianos da guarnição castelã; séc. 16, inícios - a ermida aparece representada num dos desenhos do castelo de Terena que foram elaborados por Duarte de Armas, onde, vista a partir de SE., aparenta ser constituída por dois volumes distintos, o corpo, com vão de porta rasgado a meio, e cabeceira, mais baixa, com fresta rasgada a meio; 1755, 1 de Novembro - em consequência do grande terramoto, sofre danos graves na abóbada da nave que implicaram a sua destruição e reconstrução com alteração das volumetrias exteriores; 1870 - a ermida é integrada no cemitério público de Terena; 1978 - guardava-se no seu interior um busto, em muito mau estado, e que estaria embebido na parede do castelo, referido por Túlio Espanca (ESPANCA, 1978). |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes: coberturas em abóbada de berço. |
Materiais
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| Alvenaria mista, de xisto e tijolo, rebocada e caiada. Mármore: vão de portal, soleira do vão de porta da sacristia, pia de água benta, lavatório da sacristia. Pedra pintada: base do púlpito. Telha cerâmica: cobertura. Ferro: cruz do campanário, gradeamento do púlpito. Ferro pintado: porta. Bronze: sino do campanário. Madeira: armação do sino. Madeira pintada: portas. |
Bibliografia
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| ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora, T. I, vol. 9, Lisboa, 1978. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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| 2001, Abril - caiação interior e instalação eléctrica. |
Observações
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Autor e Data
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| Ana Pagará e Cláudia Martins 2001 |
Actualização
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