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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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| Planta longitudinal composta por nave, capela-mor e sacristia do lado N., volumetricamente distintos, com coberturas diferenciadas em telhados de 3 e 2 águas. Torre sineira quadrangular com cobertura bolbosa colocada ao lado esquerdo da fachada principal. Claros revestidos com azulejo. Fachada principal virada a E., faixa pintada como embasamento, pilastras sobre os cunhais, cornija na base da empena a qual é rebordada por outra linha de cornija em argamassa decorada com enrolamentos; pináculos bolbosos sobre os cunhais e cruz sobre pedestal decorado no vértice. Portal único rectangular moldurado encimado por janela do coro, tendo ambos a verga recta e cornija ligeiramente saliente que se completa no portal por um acanto ao meio. O anexo lateral da sacristia, mais baixo, tem o cunhal e a linha da cimalha simplesmente reforçados por argamassas exibindo uma porta rectangular moldurada com cornija ligeiramente saliente. A torre mostra dois registos, embasamento, pilastras nos cunhais, linha de cornija que continua a da base da empena da fachada principal e que separa do registo superior; este tem a base reforçada por cantarias exibindo ao meio uma cartela com a data de 1906, pilastras nos cunhais e cimalha de friso e cornija; uma ventana em cada uma das suas faces, de pilastras e arco pleno; pináculos piramidais sobre os ângulos e cobertura em coruchéu bolboso coroada por cruz; mostrador de relógio circular colocado a meio entre os pináculos. Todos os claros revestidos com azulejos. Alçado lateral S. com embasamento e pilastras dos cunhais da torre em cantaria dando lugar na nave e capela-mor a uma faixa pintada e a pilastras de argamassa coroadas por pináculos cónicos que se conjugam com cimalhas tratadas com linha moldurada correndo pela base de um friso com consolas fingidas que suportam uma cornija muito saliente; porta ladeada por duas janelas na nave e uma porta e uma janela na capela-mor, aquela junto ao ângulo com a nave; vãos rectangulares, moldurados e de cornija ligeiramente saliente; o acesso à torre faz-se por escada adossada longitudinalmente à fachada. Alçado lateral N. mostra a todo o comprimento o anexo lateral da sacristia com os cunhais e a linha da cimalha simplesmente reforçados por argamassas exibindo duas portas colocadas a par, ladeadas por quatro janelas, todos os vãos rectangulares e moldurados com cornija ligeiramente saliente na verga; acima da linha do telhado do anexo, vê-se a cimalha da capela-mor e da nave tratada como no alçado S.. INTERIOR: coro-alto sobre placa e guarda com balaustrada de madeira. Púlpito colocado do lado da Epístola, com bacia sobre mísula em argamassa e guarda de balaustrada de madeira. Pavimento de mosaico, lambril de azulejos e revestimento das paredes acima do lambril com mosaico de pastilha na nave e azulejos com decoração em relevo na capela-mor; cimalha de cornija que na capela-mor é suportada por consolas fingidas em estuque; tecto de secção arqueada decorado com estuques em branco. Arco triunfal com pilastras. Plataforma do altar-mor resguardada por balaustrada de madeira. Retábulo principal, dois laterais e sanefas de talha pintada a marmoreado e ouro. |
Acessos
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| EN 109 (Espinho - Ovar), km 29, EM 530, lug. da Igreja, EM 530-1, Lugar da Pedreira. |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Rural, isolado, inserido em terreiro parcialmente arborizado de grande dimensão, enquadrado por casas rurais de 2 pisos; diante da fachada principal abre-se uma alameda que termina junto de dois cruzeiros de construção recente. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: capela |
Utilização Actual
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| Religiosa: capela |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese do Porto) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido |
Cronologia
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| 1623 - ainda não é mencionada entre os santuários marianos pelo Catálogo dos Bispos do Porto de D. Rodrigo da Cunha; 1663 - data existente na antiga frontaria da capela e reproduzida na actual datando provavelmente a construção da primitiva capela que era de reduzidas dimensões, portal virado a O., sem capela-mor com a sacristia atrás do altar único; 1747 - referência ao santuário no Dicionário Geográfico do Pe. Luís Cardoso onde se menciona a existência de uma romaria muito concorrida de gente; 1885 - renovação de um dos cruzeiros da alameda envolvente; 1899 - ampliação da capela que incluiu a construção da capela-mor; 1906 - data inscrita na torre sineira correspondente a obra de ampliação da largura e comprimento da nave e construção da torre sineira; 1914 a 1960 - aquisição dos terrenos e demolição das casas na área da actual envolvente da capela; 1934 - alteamento das paredes e tectos, conclusão da torre, construção dos retábulos laterais e do côro alto, ligeira ampliação da capela-mor; 1938 - data dos primeiros Estatutos conhecidos da Irmandade; 1955 - construção de um segundo cruzeiro no remate da alameda envolvente; 1961 - ampliação definitiva da capela-mor e da sacristia com a construção do anexo a todo o comprimento da fachada N. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes |
Materiais
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| Granito, cantarias; cerâmica, mosaico, azulejo e telha; madeira, portas, janelas e retábulos; cal, estuques. |
Bibliografia
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| CUNHA, Pe. M. A. da, História do Culto de Nossa Senhora do Desterro em Arada - Ovar, Porto, 1979; GONÇALVES, A. N., Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Aveiro, Zona Norte, Lisboa, 1981, p. 188-89. |
Documentação Gráfica
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| DGEMN: DSID |
Documentação Fotográfica
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| DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| Fábrica da Capela: 1969 - revestimento das fachadas com azulejos e lambril de azulejos no interior; 1974 - novo revestimento das fachadas com azulejos; 1978 - revestimento das paredes interiores com pastilha (nave) e com azulejos (capela-mor); Câmara Municipal: 2000/2001 - arranjo da envolvente em curso cujo projecto prevê a construção de um alpendre diante das fachadas E. e N., que se prolonga numa galeria envolvendo a alameda de acesso à capela, bem como, do lado O., anexos enterrados no subsolo e um palco. |
Observações
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| A romaria anual realiza-se por ocasião das celebrações do Domingo e Segunda-feira de Pascoela. |
Autor e Data
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| Paulo Dordio 2000 |
Actualização
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| Maria Guimarães 2001 |
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