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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Resta parte de um compartimento subterrâneo destinado a armazenar munições, de feição vertical e aberto em plena afloramento rochoso *1. A secção E. compõe-se de parede de alvenaria rebocada, com abóbada de berço, definida por arco de volta perfeita, constituída por ladrilhos; parte do pavimento ainda se mantém, igualmente de alvenaria rebocada. |
Acessos
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Albufeira, Rua da Bateria. WGS84 (graus decimais) lat.: 37,086703, long.: -8,251699 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Peri-urbano, isolado, no topo da falésia do Castelo (v. PT050801010013). Restos de um antigo forte, implantado sobre a praia de Albufeira, na arriba central da cidade a uma altura de 41m, comunicando directamente com o morro onde se construiu o núcleo antigo do aglomerado populacional e funcionando mesmo como corpo avançado do Castelo medieval. Actualmente, separa-se da cidade através de um pequeno muro em parapeito sobre a falésia, a N. do forte. Para O. a esplanada da praia de Albufeira, progressivamente em expansão à custa do derrube da falésia. A E. a continuidade da praia da cidade, na zona mais desafogada, onde, na época medieval, o terreno apresentava uma pequena ria. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 16 - provável data de construção (AMADO, 1998 ); 1617 - Massay escreveu que a Bateria estava construída "ao uso antigo" mas que apresentava sinais de ruína iminente; tinha ainda "três berços de câmara de bronze ( 2 de dois quintais de calibre e um fora de serviço ) e três sagres de ferro" (AMADO, 1998 ); 1805 - Príncipe regente D. João assina um alvará declarando que o Forte de Quarteira (v. PT050808050008), o Forte de Valongo, a Bateria de São João, a Bateria de Albufeira, a Bateria da Baleeira e o Forte de Santo António de Pera (v. PT050813030010) passam a depender da praça de Albufeira; 1932, 14 de Março - única planta conhecida do imóvel, onde se vislumbra o trapézio irregular avançado sobre o mar, restos de construção em altura que já não permitem qualquer identificação segura da organização de vãos e de alçados; o compartimento subterrâneo apresentava-se ainda íntegro; Séc. 20, 2ª metade - degradação acelerada da falésia, ruindo os poucos elementos em altura identificados em 1932 e queda de praticamente toda a parte O. do forte, até ao extremo E. do compartimento subterrâneo. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria rebocada, ladrilho |
Bibliografia
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AMADO, Adelaide, Cronologia do concelho de Albufeira, Albufeira, Câmara Municipal de Albufeira, 1995; AMADO, Adelaide, Roteiros histórico e monumentais da cidade de Albufeira, Albufeira, Câmara Municipal de Albufeira, 1998. |
Documentação Gráfica
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DGPC: DGEMN:DSID; CMA |
Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID; CMA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - A comparação do que hoje existe com a planta de 1934 e a própria configuração deste compartimento atesta bem o elevado nível de destruição a que a falésia de Albufeira foi sujeita nas últimas décadas, ruindo mais de 50% da área total desta antiga estrutura defensiva da cidade. |
Autor e Data
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Paulo Fernandes 2002 |
Actualização
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