Ruínas do Moinho do Bate-Pé / Ruínas do Moinho do Amieiral

IPA.00014247
Portugal, Beja, Odemira, Vila Nova de Milfontes
 
Arquitectura agrícola, popular, vernácula. Moinho de maré de grande simplicidade construtiva, com paredes de alvenaria de xisto argamassada com barro e rebocada com argamassa de cal e areia, posteriormente caiada. Este tipo de alvenaria, em que se recorria predominantemente a materiais recolhidos no próprio local, foi bastante corrente, uma vez que os moinhos de maré do Mira eram frequentemente assolados pelas cheias, permitindo uma fácil reconstrução pelo próprio moleiro, aplicando-se o mesmo princípio ao mecanismo motriz.
Número IPA Antigo: PT040211110036
 
Registo visualizado 244 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Extração, produção e transformação  Moagem    

Descrição

Planta longitudinal, rectangular, simples, regular. Massa simples disposta na horizontal com vestígios da cobertura em telhado de duas águas. Fachada principal a S., de um só pano, rematado superiormente por beirado e rasgado por uma pequena janela; na base abrem-se dois caboucos em arco abatido. Fachada O. de um só pano rematado superiormente em empena, rasgado por porta, tendo à direita um contraforte. Fachada N. cega, rematada superiormente por beirado. Fachada E. com vestígios do remate em empena. Alçados de alvenaria de xisto e terra, rebocados e caiados. INTERIOR: de espaço único, com vestígios de cobertura em telhado de duas águas, com estrutura de madeira, apoiada em asnas. Alçados de alvenaria de xisto e terra, rebocados.

Acessos

EM 532.. WGS84 (graus decimais): lat.: 37,740243; long.: - 8,746822.

Protecção

Incluído no Plano Sectorial da Rede Natura 2000: Habitats 2230 ( (Dunas com prados da Malcolmietalia), 2270 ( Dunas com florestas de Pinus pinea e ou Pinus pinaster), 3110 (Águas oligotróficas muito pouco mineralizadas das planícies arenosas (Littorelletalia uniflorae)), 3120 (Águas oligotróficas muito pouco mineralizadas em solos geralmente arenosos do oeste mediterrânico com Isoetes spp) e 3170 ( (Charcos temporários mediterrânicos)

Enquadramento

Rural, isolado, ribeirinho, no fundo de um vale onde corre o rio Mira, em cuja margem direita se situa, numa zona de sapal, passando a estrada a N., a uma cota superior. Para S. fica o Moinho da Asneira (v. PT040211110035).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Extração, produção e transformação: moagem

Utilização Actual

Em ruínas

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

Séc. 15 - referências aos moinhos do Mira em visitações da Ordem de Santiago; 1746 - já existia o moinho; 1920, década de - desactivação e transformação em abrigo para o gado.

Dados Técnicos

Estrutura autoportante

Materiais

Paredes de alvenaria de xisto argamassado com barro, reboco de cal e areia com vestígios de caiação, telhado de telha de canudo assente em estrutura de madeira.

Bibliografia

QUARESMA, António Martins, Rio Mira, Moinhos de Maré, Aljezur, 2000.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Autor e Data

Ricardo Pereira 2001

Actualização

 
 
 
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