|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Moagem
|
Descrição
|
| Planta longitudinal, rectangular, simples e regular. Massa simples disposta na horizontal com coberta homogénea em telhado de duas águas. Fachada S. de um só pano rematado superiormente por beirado; ao centro rasga-se pequena janela; inferiormente três contrafortes rampeados, em alvenaria pétrea argamassada; entre eles rasgam-se 2 caboucos, em arco alteado; à direita desenvolve-se o muro da caldeira e à esquerda a comporta, encimada por passadiço de madeira que liga ao outro troço do muro da caldeira. Fachada O. de um só pano rematado superiormente em empena, rasgado por porta a que se acede por passadiço de madeira que transpõe a comporta. Fachada N. cega, rematada superiormente por beirado. Fachada E. de um só pano rematado superiormente por empena, rasgado por porta entaipada, tendo à esquerda um poial. INTERIOR: espaço único, com cobertura em tecto de duas águas com estrutura de madeira e forro de canas, apoiada em asna central; pavimento lageado com fragmentos de mós; pequena janela virada a S. e porta virada a O.; do sistema de moagem subsiste apenas um casal de mós, cujo mecanismo motriz foi desmantelado. |
Acessos
|
| EN 390, Complexo Turístico do Moinho da Asneira, acesso por caminho de terra batida a partir do lugar das Brunheiras |
Protecção
|
| Inexistente |
Enquadramento
|
| Rural, isolado, ribeirinho, na margem direita do vale onde corre o rio Mira, numa zona de sapal, assente sobre o muro que delimita a caldeira que se desenvolve para N.; a O. as edificações do complexo turístico, de 1 e 2 pisos. Para N. fica o Moinho do Bate-Pé (v. PT040211110036). |
Descrição Complementar
|
| |
Utilização Inicial
|
| Extração, produção e transformação: moagem |
Utilização Actual
|
| Comercial: estabelecimento de restauração |
Propriedade
|
| Privada: pessoa singular |
Afectação
|
| Sem afectação |
Época Construção
|
| Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
| Desconhecido |
Cronologia
|
| 1488 - remontam a esta data os mais antigos registos que se conservam, relativos aos moinhos deste rio; por eles é possível verificar a permanência desta tipologia e do modelo económico em que se inseria, sendo o moleiro pago com uma percentagem do cereal moído; 1950, década de - adquirido por António Domingos dos Santos (vulgo António Casa-Branca), que foi o seu último moleiro, ao lavrador da Samoqueira por 22 contos; foi então profundamente recuperado pois estava em muito mau estado; 1960, década de - deixa de laborar regularmente; 1970, década de - fim definitivo da laboração, tendo sido vendido e convertido em parte integrante de um complexo turístico; 1980, década de - desmantelamento da maquinaria de moagem e adaptação a bar. |
Dados Técnicos
|
| Paredes autoportantes |
Materiais
|
| Paredes de alvenaria de pedra e cal, rebocadas e caiadas, telhado de telha de canudo assente em estrutura de madeira com forro de canas, pavimento lajeado com fragmentos de mós, porta e caixilharia de madeira. |
Bibliografia
|
| QUARESMA, António Martins, Rio Mira, Moinhos de Maré, Aljezur, 2000. |
Documentação Gráfica
|
| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
|
| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
| |
Intervenção Realizada
|
| |
Observações
|
| |
Autor e Data
|
| Ricardo Pereira 2001 |
Actualização
|
| |
| |
| |